quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
O senhor respira?
De acordo com a noticia, bem podemos dar-nos por contentes pela nossa viagem ao Egipto. É que vai ser proibido visitar os túmulos do antigo Egipto. O nosso "amigo" Hawas assim decretou. Até pode haver uma razão cientifica para isto, mas será que uma boa técnica de ventilação não resolveria o problema? Os patrimónios da humanidade são para a humanidade usufruir, e não é um anacrónico pseudo cow-boy, ( na estética, claro), que me vai tirar esse prazer, ou vai?
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Estou de acordo contigo. Quem já lá esteve, viu e sentiu as condições deploráveis de ventilação que a maioria dos túmulos tinha. Se a humidade e eccesso de dióxido de carbono existem de facto, é devido à praticamente inexistente ventilação. Isso só pode ser imputado às autoridades egípcias, que mantiveram anos a fio esta situação de desleixo.
ResponderEliminarEstou certo, com alguns meios e soluções técnicas actualizadas, seria possível conciliar a visita dos turistas com a preservação das pinturas.
Hawass com dois S...Acho uma excelente ideia fecharem os tumulos aos turistas curiosos e deixarem que os egiptologos e arqueologos possam estudar as coisas que lá encontramos com menos fungos...comprem o catálogo...
ResponderEliminarSuponho que o (grande?) Oriente Antigo seja um desses privilegiados estudiosos, e não um dos pobres turistas que os sustentam, claro, gente má que só destrói e conspurca o que pisa e apalpa
ResponderEliminarCaro Oriente, o s que falta é o de soma =), "Depois de fechadas ao público, só os especialistas em arqueologia poderão visitar as sepulturas originais. Mas, disse Hawass, só após o pagamento de uma "soma altíssima". in http://dn.sapo.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=1751650
ResponderEliminarEsta questão do encerramento dos túmulos é de facto um assunto muito delicado. Por um lado há certamente que preservar os vestígios do passado, por outro lado sem a visita dos turistas não entram no Egipto as verbas necessárias para as obras de restauro, de recuperação e de conservação.
ResponderEliminarAssim sendo, o leitor que se apresenta como «Oriente Antigo» manifesta uma lícita preocupação pela preservação dos túmulos, como qualquer cidadão de bom senso e respeitador do património - e no caso do Egipto trata-se de património universal de uma civilização desaparecida.
O que parece ser menos feliz é a alusão do leitor identificado como «Oriente Antigo», em frase um tanto pejorativa, aos «turistas curiosos» e o sibilino conselho, dado com alguma displicência, para que «comprem o catálogo». A verdade é que a maior parte desses estudos sobre os túmulos (sejam os de Guiza-Sakara, sejam os da região de Lucsor Ocidental), são praticamente inacessíveis e alguns até estão esgotados.
Claro que, como diz o leitor «Oriente Antigo», convém deixar os egiptólogos e os arqueólogos estudar «as coisas» que se encontram nos túmulos. Mas acontece que a maior parte dos túmulos reais e privados da região de Guiza-Sakara e os da região de Lucsor Ocidental já está estudada e publicada desde há vários anos, embora o trabalho prossiga em mais alguns.
Quanto ao controverso egiptólogo Zahi Hawass, que agora vai receber um doutoramento honoris causa pela Universidade Nova de Lisboa (Faculdade de Ciências Sociais e Humanas), esteve no ano passado para ser também doutorado pela Universidade de Lisboa (Faculdade de Letras) mas o processo não teve andamento e foi cancelado. Conviria saber porquê...
Numa conclusão muito breve dir-se-á que os currículos científicos devem ser fundamentados em dados concretos relacionados com a docência, o trabalho de investigação, de prospecção ou de publicação, e não construídos na comunicação social com o apoio de lóbis mais ou menos expeditos, dinâmicos e influentes.
Não tanto com a docência mas com o trabalho feito e publicado, para além de estudar peças de museus; quero dizer, investigação, novas ideias em que os legados antigos se unem ás novas tecnologias para esclarecer dúvidas.
ResponderEliminarO comentário para comprar o catálogo foi uma forma indirecta de tentar distinguir os interessados/curiosos/turistas/multidão amorfa que inunda o Egipto anualmente, dos que o estudam, tanto no seu passado, como na sua actualidade...aprendendo sobre a cultura islâmica para a melhor compreender e não apenas admirar os ventres dançantes das meninas com nome artístico árabe, persa ou indiano.
O dinheiro não é sinónimo de cultura, mas ajuda, sem dúvida, uma vez que o Egipto é grande e não se aconselham os comboios...
Convinha que neste blog não houvesse erros de português, e o « Oriente Antigo» não acentuou as
ResponderEliminarpalavras túmulos, arqueólogos e egiptólogos, além de que se escreve às e não «ás»...Estes erros são mais graves do que o esquecimento do s final em Hawass.
Para além dos erros de acentuação encontrados e referidos no comentário anterior, venho ainda chamar à atenção de "Oriente Antigo" quanto à pontuação. Por vezes até se pode pensar que se pode dominar tudo... mas não! Longe disso! Com má pontuação até ninguém percebe o que se quer dizer.
ResponderEliminarMeus amigozzzzzzzz, escrevi no portátil que tem teclado inglês (este notebook foi comprado em Portugal, como tal, tem acentos para carregar as letras), e por isso não pontuei...mea culpa. A minha pontuação é feita ao ritmo do meu pensamento, qual José Saramago. Vou tentar refrear-me de comentar as vossas tentativas egiptológicas, pois estamos em visível desacordo, talvez por nos encontrarmos em diferentes níveis de profissão. Eu não sou docente a tempo inteiro, escolho para quem falo e só falo a quem se mostra interessado no que tenho para dizer. Quem não me quiser ouvir, pode sempre 'ler-me'...É óbvio que não pertenço a grupos de seguidores, mas como tenho alertas no Google para tudo que se relaciona com o antigo Egipto e Egipto contemporâneo, pois trabalho com ambos, esbarrei com este blog...Peço perdão de ter perturbado a vossa ingenuidade. Vamos cada um às nossas vidas então. Espero que a pontuação esteja bem para os srs e as sras professoras, não vão ainda ser descontados por permitirem isto no vosso blog, uma vez que já ganham menos a partir de agora.
ResponderEliminarHe, he, he, só peço ao comentador que me precede para doravante não me tratar por "amigo", pois ainda gozo da liberdade de poder escolher os meus amigos. Volte sempre, claro!
ResponderEliminarUfff!...
ResponderEliminarPelo amor de Deus...eu até ia comentar, mas já não o farei, é que não sou egiptólogo (sou meramente um humilde apaixonado pela cultura do Antigo Egipto, desde há muitos, muitos anos), por tal não devo ser suficientemente bom perante o olhar do comentador Oriente Antigo para me expressar convenientemente, e em relação ao tema em epígrafe, até porque este comentador também já comentou no meu blogue...o que deixou muito a desejar...obrigado.
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