Com os animais, pelo mundo

Viajando pelo mundo conhecem-se outros países, outros povos

e outras culturas, mas também outras pessoas e outros animais

começando logo por Portugal, e por um belo cavalo da famosa

coudelaria de Alter (em tempos de pandemia), mais um bonito

dromedário no Egito, os gatinhos da ilha de Filae, alimentados

com ração gourmet sempre que lá vamos, ou os cães perigosos

de Sakara lutando ferozmente pelas carninhas que os viajantes

lhes dão, rematando com um altivo gato de Éfeso, na Turquia.

O ka no Egito em agosto

Na recente viagem ao Egito, sob uma caloraça bronzeadora

e muito intensa, foi o tempo ideal para estar dentro de água

seja no mar Vermelho, em Hurgada, ou na excelente piscina

do acolhedor Hotel Steigenberger Achti em Lucsor, junto ao

rio Nilo, mas em qualquer dos locais os viajantes evocaram

o ka do antigo Egito na tradicional pose de braços erguidos.

O ka era para os antigos Egípcios um princípio imaterial de

timbre mágico, que fazia parte da totalidade harmónica dos

corpos humanos e até divinos, correspondendo à força vital

e sexual que se mantinha pela vida eterna, sendo as estátuas

dos defuntos vistas como verdadeiros e eficazes recetáculos 

do ka, juntamente com o ba, que dava capacidade de ação.

De novo no planalto de Guiza

Mais rejuvenescidos e bastante bronzeados, lá regressámos de

mais uma viagem ao Egito, entre 21 e 31 de agosto, e para lá

voltaremos em novembro, para estarmos de novo no planalto

de Guiza, certamente com uma temperatura mais amena, sem

os calores de quase 40 graus que ali sentimos...  Mas antes há

as viagens ao Iraque (antiga Suméria e Babilónia) e Jordânia!

De novo na Cidadela do Cairo

Já voltámos de mais uma exitosa viagem ao Egito, decorrida

entre 21 e 31 de agosto, a qual aqui se recorda com esta foto

do grupo de viajantes na Cidadela do Cairo, tendo ao fundo,

majestosa e altaneira, a mesquita de Mohamed Ali, também

conhecida como Mesquita de Alabastro (do século XIX), de

cujo aspeto algo pesado o nosso Eça de Queirós não gostou.

Quanto à Cidadela que domina no alto da zona de Mokatam

a grande metrópole cairota, foi mandada erigir pelo famoso

Saladino, notável herói do mundo muçulmano e o vencedor 

dos Cruzados na Síria-Palestina, mas pouco resta das obras

iniciais do fundador da dinastia aiúbida (1176-1250), o que

ficou são vários acrescentamentos mamelucos e otomanos.