segunda-feira, 26 de dezembro de 2022

Um excelente 2023


Para os que agora vão partir rumo ao Egito, para uma animada
passagem do ano em cruzeiro pelo rio Nilo, e para os que por
cá ficam, os votos de um excelente e frutuoso ano de 2023.

Um feliz 2023, com muitas viagens!

sábado, 24 de dezembro de 2022

Mais vale prevenir...


Com a mala de viagem quase pronta, preparada com eficácia
graças ao reiterado treino auferido nestes anos mais recentes, 
em que praticamente todos os meses há uma partida, convém
não esquecer os remédios indispensáveis, que seguirão como
farmácia ambulante, incluindo o útil Atyflor aqui exibido.

Parado no tempo...


A poucos dias da partida para o Egito, numa expetativa de fruir
o ameno inverno nilótico e de celebrar festivamente a passagem
do ano em cruzeiro pelo Nilo, navegando entre Lucsor e Assuão
com passagem por Esna, Edfu e Kom Ombo... eis que o relógio
do gabinete de trabalho parou em hora matutina - agora só após
o regresso vai ser reparado para voltar a ouvir o som das horas.

Tutankhamon em casa




Ter uma reprodução (quase fidedigna) da máscara funerária
de Tutankhamon em casa é também uma forma de recordar
o famoso faraó, cujo túmulo foi descoberto há cem anos no
Vale dos Reis - o problema foi montar a grande quantidade
de peças do conjunto, mas com jeito e paciência cá está ele
embelezando a casa e auspiciando boas viagens ao Egito.

Boas Festas renovadas


Para o lauto almoço natalício de hoje ou para o festivo jantar 
de consoada, votos de Boas Festas com família ou amigos,
na esperança que cheguem dias mais felizes e luminosos.

 

quinta-feira, 22 de dezembro de 2022

Aberração no templo de Lucsor



Encontra-se junto da torre do lado esquerdo do pilone do belo
templo de Lucsor uma horrorosa escultura, que mostra um rei
egípcio numa pose despropositada para o local onde foi posta,
há cerca de dez anos, para preencher o vazio deixado por uma
anterior estátua que desapareceu com o passar dos séculos.

Vendo a imagem de cima, verifica-se que, no século passado,
apenas existiam naquele local os dois colossos de Ramsés II
ladeando o pórtico da entrada (já sem o respetivo lintel), que
está entre as duas torres trapezoidais, mas depois, talvez para 
conferir uma nova cenografia, juntaram-se mais estátuas.

Só que a hedionda escultura erguida, em pose hirta e estática
em frente da torre esquerda, contrasta desajeitadamente com
as poses de movimento que as outras estátuas em pé exibem,
de acordo com a decoração habitual - enfim, alguém decidiu
encomendar a um ateliê «amigo» a aberração que lá está.

Agradecendo e retribuindo


A este bonito cartão de Boas Festas, hoje recebido do Centro
de História da Universidade de Lisboa, resta agradecer com
votos de um excelente ano de 2023 repleto de realizações
científicas e culturais para todos os seus investigadores.

Egito: regresso ao passado



Estamos quase a partir para mais uma viagem ao país do Nilo,
e será a sexta viagem ao Egito este ano de 2022, mas antes da
partida (que será no dia 26 de dezembro, após o Natal), é bom
recordar, com estas duas fotografias, dois dos momentos altos 
da anterior viagem, em Sakara e no templo de Hórus em Edfu.

Recordando o Mar Morto



Na viagem à Jordânia, que decorreu com assinalável sucesso
no passado mês de novembro, faltava noticiar uma passagem
inesquecível pelo Mar Morto, que alguns dos viajantes até já
conheciam, mas do lado de Israel, tendo recorrido à benéfica
lama escura das margens como requisito para limpar a pele,
e assim poder rejuvenescer. Quanto aos resultados...

A importância dos nomes reais



Foi a partir da leitura dos nomes reais colocados por tradição
dentro de cartelas, a começar pelos nomes reais ptolemaicos,
que Champollion iniciou o seu lento e desbravador percurso 
na tentativa de decifrar a escrita hieroglífica, tendo a notável 
ação do jovem filólogo francês culminado, a 22 de setembro
de 1822, com a apresentação do resultado da sua indagação.

Foi graças ao seu denodado trabalho que as bases de ciência
egiptológica foram lançadas, prosseguindo depois, ao longo
dos séculos XIX e XX, numa meritória ação que ainda hoje
continua - e nas visitas que frequentemente fazemos ao país
do Nilo continuamos a ler os nomes dos soberanos egípcios,
gregos e romanos em escrita hieroglífica gravada na pedra.

A ajuda da onomástica real




Na sessão que teve lugar no dia 20 de dezembro, no auditório
grande do Âmbito Cultural de El Corte Inglés, foi sublinhada
a importância dos nomes reais para o início da decifração dos
textos em escrita hieroglífica e em escrita demótica que foram
gravados na Pedra de Roseta, a partir da versão grega inscrita
na área inferior desse importante monumento ptolemaico que
data do ano 196 a. C., redigido pelos sacerdotes do deus Ptah.

Depois de Champollion ter lido o nome do rei Ptolemeu, e da
rainha Cleópatra III (num obelisco de Filae), as investigações
levaram à leitura dos nomes reais de Alexandre e Berenice, e
depois aos nomes dos imperadores romanos, até que chegou
a vez dos nomes faraónicos de Ramsés e Tutmés, entre mais
nomes célebres, mas não de Tutankhamon, que desconhecia,
e ao qual foi dada a necessária atenção durante a sessão.

Champollion e a Pedra de Roseta




Decorreu no passado dia 20 de dezembro, no auditório grande
 do Âmbito Cultural de El Corte Inglés, uma palestra dedicada 
à Pedra de Roseta e à decifração da escrita hieroglífica graças
ao notável trabalho de Jean-François Champollion, no intento
de mostrar aos presentes as bases essenciais dessa escrita e os
passos do jovem filólogo francês na leitura dos nomes reais.

Mais votos de Boas Festas




Muito agradecemos e sinceramente retribuímos os coloridos
e simpáticos votos de Boas Festas que foram recebidos das
Edições Colibri, da Academia Portuguesa da História e da
agência de viagens Novas Fronteiras.

 

Retribuição de Boas Festas




Aqui se agradece e vivamente se retribuem os simpáticos e 
gratificantes votos de Boas Festas que foram recebidos da
 Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Confraria 
Queirosiana (Amigos do Solar Condes de Resende) e ainda
da Associação Portuguesa de Escritores.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2022

O cante alentejano



Entre a viagem à Jordânia (em novembro) e a viagem ao Egito
(princípio de dezembro), ainda houve tempo para participar na
emocionante e animada festa que foi a inauguração de um belo 
monumento ao cante alentejano como expressivo património
da humanidade, na simpática e aprazível vila de Odemira, que
agora conta com a notável obra do escultor Fernando Fonseca,
o qual se vê na fotografia ao lado de um egiptólogo viajante...
no Alentejo, na Jordânia, no Egito, na Turquia, e mais além!

De Petra a Deir el-Bahari



Em outubro estivemos em viagem pela Jordânia, num périplo
deveras entusiasmante, vendo as paisagens e os monumentos
do país, com justificado relevo para a célebre Petra nabateia,
mas em finais de dezembro voltaremos ao Egito, para passar
o fim do ano em cruzeiro pelo rio Nilo, não faltando a visita 
ao templo funerário de Hatchepsut, em Deir El-Bahari.

Encontro no Vale dos Reis


Foi um agradável encontro de dois egiptólogos no Vale dos Reis
no passado dia 6 de dezembro, cada um conduzindo o seu grupo
de viajantes ao país do Nilo, sempre com uma bela temperatura 
e sob um inspirador céu azul, desde Alexandria a Abu Simbel.

Edimburgo e Cairo, de noite



De novo o nítido contraste entre duas cidades muito diferentes,
Edimburgo e Cairo, desta vez em sugestivas imagens noturnas
de uma simpática urbe que é a capital da Escócia, com os seus
2 milhões de habitantes, e o imenso Cairo com 20 milhões (se
juntarmos os arredores chegará a 30 milhões de habitantes).

Edimburgo e Cairo, de dia



Eis um grande salto cultural entre Edimburgo, onde estivemos
em junho, e o Cairo, onde iremos estar em finais de dezembro,
com a passagem do ano em cruzeiro pelo rio Nilo, desta forma
suavizando as agruras da vida que hoje se patenteiam no covid
pandémico, prestes a desaparecer (?!), e a guerra na Ucrânia.

Dezembro de 2022, Boas Festas


Aqui deixamos os votos de Boas Festas para os escribas
e os leitores visitantes do blogue Faraó e Companhia, na
esperança de prosseguirmos esta atividade em 2023.

Boas e Felizes Festas!

Tutankhamon na Biblioteca Nacional


Está patente na Biblioteca Nacional de Portugal, em Lisboa
(Campo Grande), uma exposição que resulta de um projeto
de investigação em curso que visa recolher e analisar todas
as notícias sobre a descoberta do túmulo de Tutankhamon,
ocorrida em novembro de 1922, no Egito (Vale dos Reis),
que tenham saído nos diversos periódicos portugueses.

Os comissários desta exposição, que se manterá aberta até 5
de abril de 2023, são os egiptólogos José das Candeias Sales
e Susana Mota, da Universidade Aberta, que desenvolvem o
projeto de investigação «Tutankhamon em Portugal. Relatos
na imprensa portuguesa (1922-1939)», e que reflete também
uma modalidade de receção do antigo Egito em Portugal.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2022

«Maldições» de ontem e de hoje





Em finais de novembro, antes da partida para o Egito, decorreu
no auditório da Junta de Freguesia do Lumiar uma palestra que
apresentou o tema inquietante das propaladas maldições vindas
do Egito a começar pelas que se relacionam abusivamente com
a descoberta do túmulo de Tutankhamon, no Vale dos Reis, um
acontecimento célebre que fez cem anos no mês de novembro.

Alguns dos cientistas e egiptólogos presentes nestas fotografias 
viveram até uma avançada idade, rindo-se das «maldições» que
sobre eles pesavam, mas o tema não passou despercebido entre
a imprensa, tendo sido focados dois exemplos: a revista Visão,
com erros desagradáveis urdidos na redação, e a revista Super
Interessante, mostrando aos seus leitores grosseiros dislates. 

Faraós Superstars



Está patente na Fundação Calouste Gulbenkian uma excelente
e interpelante exposição intitulada «Faraós Superstars», sendo
os comissários científicos Frédèric Mougenot e João Carvalho
Dias (diretor-adjunto do Museu Calouste Gulbenkian) ficando
aberta de 25 de novembro deste ano até 6 de março de 2023,
tendo como imagem icónica a cabeça do faraó Senuseret III.

A inscrição hieroglífica que abre a mostra foi bem selecionada
com a adaptação apropriada da frase egípcia «Nesit em ikhem
sek», ou seja, «Os faraós como estrelas imperecíveis», a partir
da palavra nesit, a qual significa realeza: «Faraós superstars»!
As ikhem sek eram as estrelas imperecíveis circumpolares que
eram sempre visíveis em torno da estrela brilhante do Norte.

Lucsor e Abu Simbel



Depois da viagem à Jordânia seguiu-se mais uma viagem ao
Egito, que foi a quinta realizada neste ano de 2022, de novo
com apreciável sucesso, levando o grupo de viajantes desde
Alexandria até Abu Simbel, passando por Abido e Dendera,
seguindo-se Lucsor, Edfu, Kom Ombo, Assuão e Filae, com
regresso ao Cairo para apreciar o legado islâmico na capital.

Mais uma festa da galabeia



Durante o agradável e ameno cruzeiro no rio Nilo realizou-se
mais uma «festa da galabeia», mantendo a tradição de reunir
os elementos do grupo, num convívio informal, com vistosos
e belos «trajes típicos» desde o jantar com pratos tradicionais
egípcios até aos divertimentos no bar do barco Nile Stile, que
placidamente ia navegando entre Kom Ombo e Assuão.

segunda-feira, 7 de novembro de 2022

Belezas naturais na Jordânia



Para além dos seus diversos monumentos, que permitem aos
viajantes percorrer vários milénios de história, a Jordânia tem
ainda para oferecer muitas belezas naturais, como é o caso do
deserto em Uadi Rum que aqui se mostra nestas sugestivas
imagens, além do Mar Morto, onde estaremos em repouso.