sexta-feira, 17 de setembro de 2021

De Dendera a Edfu, quase em família



Em notório contraste com a viagem ao Egito programada para
o mês de outubro, com um grupo de sessenta pessoas, as fotos
que aqui se mostram atestam a presença de um grupo pequeno
de tipo familiar nos templos de Dendera (junto a uma imagem
do deus Bés) e Edfu (sob a proteção do falcão do deus Hórus).

quinta-feira, 16 de setembro de 2021

A bica da despedida


Deixando por momentos as viagens ao Egito, que se repetirão
em outubro, novembro e dezembro, no sábado começará uma
nova viagem, desta vez à Geórgia e à Arménia, dois países da
região sul do Cáucaso que foram já apresentados neste blogue
em anteriores publicações - mas antes da partida, daqui a dois
dias, a bica da despedida foi tomada na acolhedora esplanada 
do café Búzio, na Praia das Maçãs, com todo o cuidado que
a situação pandémica implica (cá e na Geórgia e Arménia).

Almoço de despedida


Em vésperas da partida para mais uma viagem, desta vez rumo
ao Cáucaso para visitar a Geórgia e a Arménia, justifica-se um
singelo almoço de despedida, servido com o habitual requinte
solícito do restaurante Búzio na Praia das Maçãs  -  o Miguel,
que fica por cá, atirou-se a um bife do lombo sangrento e com
um molho estruturante, mas o guia que vai partir contentou-se 
com umas lulas à sevilhana, tudo regado com vinho Esporão.

Até breve, no Egito




Depois das viagens de junho e agosto ao país do Nilo, vamos
lá voltar em finais de outubro, para estarmos novamente com
mais um grupo, desta vez com sessenta pessoas, que vão fruir
a amena temperatura outonal do Egito sempre acompanhados 
pelos habituais guias - e em breve lá regressaremos, exibindo
a bandeira portuguesa (aqui numa feluca nilótica), mas antes,
porém, há as aliciantes viagens à Geórgia, Arménia e Grécia.

Chegada a Kom Ombo



É uma agradável e inspiradora sensação sentir o nosso barco 
a aproximar-se da margem do rio Nilo para a visita ao templo
de Kom Ombo, dedicado aos deuses Hórus (Horuer) e Sobek,
bastante destruído mas que vale pela novidade de se tratar de
um inusitado templo duplicado na sua organização espacial.

O convívio luso-egípcio


No Vale dos Reis, à entrada do túmulo de Ramsés IX, que tem
uma excelente decoração parietal, o guia egiptólogo posa para
a fotografia de Teresa Neves, da agência Novas Fronteiras, na
convivência protetora e solidária do guarda do túmulo real.

quarta-feira, 15 de setembro de 2021

Da teoria à prática



Trinta anos separam estas imagens, datando a primeira de 1991,
quando então estava a ser estudada e preparada para ser exposta 
numa digna sala apropriada a sugestiva coleção de antiguidades
egípcias do Museu Nacional de Arqueologia, e as outras são de
2021, evocando as recentes viagens ao Egito, guiando os quatro
grupos de viajantes que este ano já lá estiveram jubilosamente.

Não tendo o signatário desta notícia estado em trabalho prático
de escavação no terreno, tarefa que só deveria estar, de maneira
séria do ponto de vista arqueológico e sensata do ponto de vista
ético, ao alcance dos egiptólogos com sólida formação teórica e
prática em arqueologia, restou passar do gabinete e das salas de
aula para a viva condução prática de viagens ao país do Nilo.

E neste ano de 2021 há mais três viagens ao Egito!

terça-feira, 14 de setembro de 2021

As paredes do túmulo



A decoração do pequeno túmulo preparado quase à pressa para
receber o corpo do defunto faraó Tutankhamon, precocemente
falecido com 18 anos de idade, e 10 anos de reinado, apresenta
um tipo de decoração parietal bastante invulgar em relação aos
temas habituais dos túmulos faraónicos do Vale dos Reis, como
testemunham estas duas fotos das paredes do norte e do leste, a
que se junta outra, a oeste, com doze babuínos e a barca solar.

Na primeira vê-se o monarca a ser recebido pela deusa Nut, sua
mãe celestial (dado que Tutankhamon era como seu filho Osíris
que ressuscitava), vendo-se à direita uma cena com forte leitura
política: Tutankhamon, com a iconografia tradicional de Osíris,
tendo perante ele o seu herdeiro Kheperkheperuré Ai, faraó que
cumpre o ritual mágico e litúrgico de «abertura da boca» para o
seu «pai», estando revestido com a sacerdotal pele de leopardo.

Na segunda imagem vê-se o transporte da urna de Tutankhamon
para o seu túmulo no Vale dos Reis, puxada por altos dignitários
encimados pelo texto hieroglífico que diz: «Palavras ditas pelos
amigos do palácio real que estão a puxar (a urna de) Osíris, rei 
e senhor das Duas Terras, Nebkheperuré, para o Ocidente. Eles 
dizem as (seguintes) palavras: (Ó) Nebkheperuré, vem em paz, 
ó deus protetor da terra!»  (No final está a urna com o ataúde).

No túmulo de Tutankhamon





Nas recentes viagens ao Egito, foi possível entrar no túmulo
do faraó Tutankhamon, no Vale dos Reis, vendo-se nas duas
primeiras imagens a entrada para a tumba, com um pequeno
muro de pedra a envolver o acesso e separando-a da entrada
para o túmulo de Ramsés VI, que está por cima (o qual data
de duzentos anos depois da morte do famoso e jovem faraó).

A terceira imagem mostra uma reconstituição do aspeto que
então apresentava a primeira sala da tumba quando em 1922
o arqueólogo inglês Howard Carter lá entrou, com o espólio
em grande desarrumação (prova de que os ladrões tinham lá
estado e que tudo voltou a ser arrumado à pressa), e a quarta
recorda a presença de alguns visitantes na cripta funerária.

domingo, 5 de setembro de 2021

Os dois grupos em Abu Simbel



Um sítio histórico-arqueológico obrigatório das nossas visitas
ao Egito é a vasta esplanada sobranceira ao rio Nilo na região
da Núbia agora transformado no imenso lago Nasser, em Abu
Simbel, com os dois grupos que lá estiveram no passado mês
de agosto, após três horas de autocarro desde Assuão - e mais
três horas para o regresso, mas dorme-se bem nessas viagens.

Os dois grupos em Guiza



Recordando a recente estada no Egito dos dois grupos, eis aqui
as fotos tiradas no famoso planalto de Guiza, com as pirâmides
de Khufu, Khafré e Menkauré recortando-se no horizonte, não
 faltando a bandeira portuguesa a acompanhar o segundo grupo. 

Festa animada a bordo





Eis algumas imagens que recordam a tradicional festa a bordo
do Blue Shadow, que em todas as viagens se repete, vendo-se
alguns viajantes do primeiro grupo que esteve no Egito entre
17 e 25 de agosto, exibindo os seus «trajes típicos» festivos.

O nosso barco no Nilo

~






Durante o plácido cruzeiro no rio Nilo, a bordo do nosso barco,
o Blue Shadow, houve tempo para jogos de cartas no ensolarado
convés ou no acolhedor bar do navio, e ainda para diálogos com
os viajantes acerca da história, arte e cultura do Egito faraónico,
como testemunham as imagens publicadas, vendo-se na última 
parte do grupo saindo para mais uma visita a um monumento.