quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Um excelente 2015


Apanhando boleia no trenó do Pai Natal partamos rumo a 2015,
desejando que seja mesmo um excelente ano para o nosso blogue
«Faraó e Companhia» e para todos os escribas e leitores.

Da Lapónia ao Egito: votos de um excelente 2015!!!

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Mais votos de Boas Festas


Os votos de Boas Festas do Museu Nacional de Arqueologia estendem-se 
generosamente aos escribas e leitores do blogue Faraó e Companhia,
com o sincero desejo de um auspicioso e excelente ano de 2015.

Espera-se que no próximo ano possa continuar e desenvolver-se mais
a profícua colaboração entre o Museu Nacional de Arqueologia 
e o seu Grupo de Amigos, agora com cerca de seiscentos membros.

A festa do passado sábado, dia 20 de dezembro, que decorreu no Museu
com a inauguração do Presépio, a atuação do grupo coral «Viva Voz»
e o simpático lanche natalício, numa eficaz organização conjunta
do Grupo de Amigos do Museu Nacional de Arqueologia (GAMNA)
e da Associação Cultural de Amizade Portugal-Egipto (ACAPE),
deixa antever a realização de futuros encontros lúdicos e culturais.

sábado, 20 de dezembro de 2014

O Antigo Egito em Canelas



Realizou-se no passado mês de novembro mais um capítulo anual
da Confraria Queirosiana no Solar Condes de Resende, em Canelas,
no município de Gaia, tendo sido insigniados mais quatro confrades.

Naquela festa foi lançado mais um número de Revista de Portugal,
e foi mais uma boa ocasião para revisitar a pequena coleção egípcia
com vinte objetos que está exposta no Solar Condes de Resende
dentro de um elegante mostrador com forma piramidal.

Um bom ano de 2015



A todos os escribas e leitores do nosso blogue Faraó e Companhia, 
graças aos quais já contamos com mais de cem mil visitantes,
desejo umas Boas e Felizes Festas e um excelente ano de 2015.


Feliz Ano Novo


Assinalando a chegada do novo representante diplomático do Egito 
em Portugal, aqui se reproduz o cartão que o Embaixador Ali Elashiry
enviou e que é extensivo aos escribas e leitores do nosso blogue.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Novo embaixador do Egito



Esteve hoje na Embaixada do Egito uma delegação da direção
da Associação Cultural de Amizade Portugal-Egipto
para apresentar os cumprimentos de boas vindas
ao novo embaixador do Egito em Portugal Ali Elashiry.

A delegação era composta pelo presidente da ACAPE,
embaixador Francisco Grainha do Vale, pelo secretário-geral
Luís Manuel de Araújo, e pelo vogal da direção Dr. Ahmed Zaky,
tendo ficado expresso o desejo da continuidade de uma eficaz
colaboração entre a Embaixada do Egito e a ACAPE.

domingo, 14 de dezembro de 2014

O Antigo Egito no Huambo (2)




Eis mais duas imagens que documentam a presença dos egiptólogos
José das Candeias Sales e Luís Manuel de Araújo em Angola,
a convite do Instituto Superior Politécnico do Huambo.

As fotos foram obtidas com a excelente máquina fotográfica (japonesa)
de José Sales e com a modesta máquina fotográfica (chinesa)
de Luís Araújo, mostrando diferentes qualidades tecnológicas.

Servem ambas contudo para testemunhar a presença benfazeja
do presidente angolano e a agradável companhia da Dra Inês Morais,
que foi o eficaz elo de ligação com a direção do Instituto.

O Antigo Egito no Huambo (1)




Aqui vão mais algumas imagens que recordam a presença dos egiptólogos
José das Candeias Sales e Luís Manuel de Araújo na cidade do Huambo
para ações de formação de professores de História e para participar 
num simpósio internacional sobre «O Egipto: uma civilização africana».

Na primeira imagem José das Candeias Sales tenta fazer caber na sua
máquina fotográfica o imenso território de Angola num antigo mapa
que remonta ao tempo colonial e que espantosamente ficou preservado
num painel mural de uma pequena gasolineira no Huambo.

Nas outras imagens os dois egiptólogos confraternizam sorridentes
com jovens alunas que são um dos pilares do futuro de Angola
a nível da educação e da cultura de que o país bem precisa.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Boletim da ACAPE


Eis o mais recente número (n.º 28) do Boletim quadrimestral
da Associação Cultural de Amizade Portugal-Egipto,
cuja saída regular se deve ao especial empenho e trabalho
do egiptólogo Telo Canhão e do gráfico Paulo Emiliano,
que aliás são membros da direção da ACAPE.

O Boletim tem sido o elo de ligação entre os elementos
da Associação Cultural de Amizade Portugal-Egipto,
e ultimamente tem sido enviado só para aqueles que têm 
as suas quotas em dia - vá lá, paguem as quotas!

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Sarcófagos: um novo livro


Editado pelo egiptólogo Rogério Sousa, investigador do Centro 
de Estudos Clássicos e Humanísticos da Universidade de Coimbra,
surgiu recentemente este novo livro dedicado à complexa iconografia  
presente nos sarcófagos do antigo Egito, subordinado ao aliciante título
Body, Cosmos and Eternity, publicado pela Archaeopress.

Contém artigos de três egiptólogos lusófonos (Rogério Sousa,
Luís Manuel de Araújo e Cássio de Araújo Duarte), e inclui ainda
os estudos de René van Walsem, Rune Nyord, Kathlyn M. Cooney,
Éva Liptay, Cynthia May Sheikholeslami, Jonathan Elias, Carter Lupton,
Alexandra Küffer, Alain Dautant, Anders Bettum e Elena Paganini.

A primeira parte apresenta «Studies on Coffin Symbolism» (pp. 1-133)
e a segunda parte é dedicada a «Studies on Museum's Collections 
and Archaeological Finds» (pp. 135-203), abrindo a obra com 
um prefácio de Alessia Amenta, dos Museus do Vaticano.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Akhenaton e Nefertiti



No próximo sábado, dia 6 de dezembro, pelas 17 horas, realiza-se 
na livraria «Pó dos Livros», na Avenida Marquês de Tomar, n.º 89, 
em Lisboa, uma sessão dedicada ao casal solar Akhenaton e Nefertiti.

Este evento cultural e literário é organizado pelo Clube de Leitura
«Permedjat», herdeiro do anterior Clube de Leitura do Núcleo de Cultura
e Estudos Orientais, dinamizado por Artemisa Silva, e que agora
está integrado na Associação Cultural de Amizade Portugal-Egipto.

A obra escolhida para ser apresentada, comentada e debatida no dia 6 
é Akhenaton e Nefertiti, o Casal Solar, do conhecido egiptólogo francês
Christian Jacq, que a redigiu nos anos 70 do século passado.

Festa natalícia


O GAMNA (Grupo de Amigos do Museu Nacional de Arqueologia) 
e a ACAPE (Associação Cultural de Amizade Portugal-Egipto) 
organizam a sua festa de Natal no dia 20 de dezembro, pelas 17 horas, 
que irá terminar com o habitual lanche natalício de convívio.

A exemplo dos anos anteriores, esta festa conjunta do GAMNA e da ACAPE 
estará aberta não apenas aos membros das duas associações mas também 
a todas as pessoas que queiram participar, porque a entrada é livre.

Porém, antes da festa terá lugar uma sessão dedicada à «Peça do Mês», 
uma ação inserida na programação do Museu Nacional de Arqueologia, 
que desta vez será, bem a propósito, dedicada à apresentação do Presépio, 
também conhecido por «Maquineta Adoração dos Pastores».


Quiosques egípcios


Terminou ontem mais um curso livre de Egiptologia organizado pelo
Centro de História da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, 
que foi o sétimo curso desde o início deste projeto universitário
de divulgação egiptológica inaugurado em 2008 com 150 alunos.

O orador foi o Professor José das Candeias Sales, docente e pró-reitor
da Universidade Aberta, em Lisboa, e investigador do Centro de História,
que rematou convenientemente o sétimo curso de Egiptologia com o tema 
«Estruturas arquitectónicas ao serviço do culto: os quiosques».

Estes interessantes e elegantes edifícios perípteros do antigo Egito 
proporcionaram aos alunos uma aliciante visita (ou revisita) de alguns
quiosques (por vezes também chamados pavilhões) onde se realizavam 
certos rituais inseridos em procissões de estátuas divinas.

A imagem mostra o mais conhecido desses quiosques, erigido em Filae
por Augusto e por Trajano, entre cerca de 20 a. C. e 120 d. C., e que aliás
nunca chegou a ser concluído, levantando ainda hoje algumas dúvidas 
acerca de como seria o seu revestimento superior.

Para o ano teremos o oitavo curso de Egiptologia!

domingo, 30 de novembro de 2014

O Antigo Egito em Angola



Na passada semana de 16 a 22 de novembro estiveram em Angola
os egiptólogos José das Candeias Sales, pró-reitor da Universidade Aberta,
e Luís Manuel de Araújo, da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
respondendo a um convite do Instituto Superior Politécnico do Huambo.

A colaboração previa uma ação de formação de professores de História
e de outras disciplinas adjacentes lecionadas no referido Instituto
e a participação num simpósio internacional subordinado ao tema
«O Antigo Egipto, uma civilização africana».

domingo, 16 de novembro de 2014

O Antigo Egito em Coimbra (2)



No segundo dia do curso de temática egiptológica que decorreu no dia 15
no Anfiteatro II da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra,
o tema foi «A civilização egípcia: religião, arte, literatura»,
complementando e completando a sessão do dia anterior.

No final teve lugar uma pequena sessão de escrita hieroglífica
para aqueles que desejaram ver os seus nomes escritos em hieróglifos,
ficando desde já aprazado um projeto para futuras colaborações
que permitam uma maior e melhor difusão do Antigo Egito.

O Antigo Egito em Coimbra (1)




Decorreu nos dias 14 e 15 de novembro um curso sobre o Antigo Egito
na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, numa iniciativa
levada a efeito pelo Centro de História da Sociedade e da Cultura, 
dirigido pela Professora Irene Vaquinhas.

O grande dinamizador do evento foi o Professor João Gouveia Monteiro,
investigador do referido Centro, mas que também leciona no mestrado
de História Militar que decorre na Faculdade de Letras de Lisboa.

O primeiro dia foi dedicado ao tema «O Egito dos Faraós: três mil anos
de História», apresentado no Anfiteatro II da Faculdade de Letras,
com uma assistência com cerca de 90 pessoas (alunos e professores),
um número bem significativo para os tempos que correm.

sábado, 15 de novembro de 2014

Uma novidade hieroglífica!!!



"Caros colegas
Dia 6 de Dezembro às 16h00 ocorre o lançamento da Gramática Fundamental de Egípcio Hieroglífico (608 pp. Chiado Editora). Obra revista e prefaciada pelo Prof. Dr. Pascal Vernus e com um posfácio assinado pela Profa. Dra. Maria Helena Trindade Lopes.
Estão todos convidados para o lançamento, no Museu Nacional de Arqueologia - Mosteiro dos Jerónimos, Lisboa."

P.S. Esta notícia foi publicada no Facebook pelo prof. Ronaldo Gurgel Pereira, na página "Egiptologia em Portugal", para quem quiser saber.

domingo, 9 de novembro de 2014

O Antigo Egito em Tavira


Decorreu recentemente, de 2 a 8 de novembro, na bonita cidade de Tavira,
o 8.º Colóquio Interdisciplinar sobre Provérbios, numa realização
da Associação Internacional de Paremiologia, que reúne estudiosos 
de todo o mundo que se dedicam ao estudo dos provérbios.

No encontro internacional de Tavira, onde participaram paremiólogos 
vindos de todos os continentes trazendo os provérbios dos seus países
que lá foram apresentados e analisados, também os provérbios egípcios
marcaram presença com uma comunicação sobre «Sentenças proverbiais
de timbre político-militar no antigo Egito».

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Chegou a Hapi 2


Provando que esta nova revista de temática egiptológica chegou
para continuar no futuro, será lançado ao público, no próximo dia 5
de novembro, o número 2 de Hapi, com uma bela e sedutora capa,
reproduzindo uma máscara funerária egípcia de prata dourada
da excelente coleção do Museu Calouste Gulbenkian.

O tema segue o que já constava no número 1 de Hapi, dedicado à Vida
no Antigo Egipto, mas agora tratando de Materiais e Tipologias, 
embora com dois artigos iniciais que não são da área faraónica:
Ahmed Zaky, «Viagem numismática pela história islâmica do Egito»,
Alexandra Diez de Oliveira e Artemisa Silva, «Pequenos mundos
do grande Egipto literário» (sobre Naguib Mahfouz).

Continua com Telo Ferreira Canhão, «Da produção têxtil ao vestuário»,
Luís Manuel de Araújo, «As cores e a sua utilização»,
José das Candeias Sales, «As colunas egípcias»,
Rogério Sousa, «O horizonte eterno: identidade e sacralidade
nos túmulos privados do antigo Egipto»
e José Varandas, «O armamento egípcio».


domingo, 2 de novembro de 2014

O Antigo Egito nas Belas-Artes


Na sequência de uma sessão sobre as virtualidades estético-gráficas 
da escrita hieroglífica egípcia, que na semana passada teve lugar 
na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa,
ficou o caminho aberto para uma futura e mais fecunda colaboração
entre várias faculdades da maior Universidade portuguesa.

A sessão, dedicada aos alunos de Comunicação Textual, no âmbito
de estudos relacionados com a escrita, comunicação textual e iconografia,
deixa antever que a parceria existente entre a Faculdade de Belas-Artes
e a Faculdade de Arquitectura se possa alargar, neste específico âmbito 
da escrita e da arte, à Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Visita de estudo (2)


A turma de História da Antiguidade Pré-clássica, do 1º ano dos cursos 
de História, de Arqueologia e de História da Arte, da Faculdade 
de Letras da Universidade de Lisboa, fez uma visita de estudo
ao Museu Calouste Gulbenkian no passado dia 18 de outubro.

A aula prática, que decorreu na sala que expõe a excelente coleção 
de antiguidades egípcias, estava prevista no programa da cadeira, 
mantendo-se assim uma tradição de muitos anos de visitas a museus
portugueses com acervos evocativos do antigo Egito.

Apesar da medíocre qualidade da fotografia, fica o registo histórico
de mais uma visita de estudo, que com regular frequência as turmas
do Departamento de História da Faculdade de Letras de Lisboa 
fazem a museus portugueses - e o Museu Calouste Gulbenkian
é certamente de visita obrigatória e deveras compensadora.

Visita de estudo (1)


O primeiro grupo de alunos de História da Antiguidade Pré-clássica, 
do 1º ano dos cursos de História, de Arqueologia e de História da Arte,
da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, fez uma visita de estudo
ao Museu Nacional de Arqueologia no passado dia 11 de outubro.

Cumprindo o estabelecido no programa da cadeira, a aula prática teve 
lugar na sala de antiguidades egípcias do Museu Nacional de Arqueologia,
prevendo-se a ida de um segundo grupo da turma no dia 25 de outubro,
acompanhando os alunos do mestrado de História Militar.

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

A marinha egípcia


O tema da próxima sessão do curso de Egiptologia, que continua a decorrer
no Anfiteatro III da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa,
será a marinha egípcia (quarta-feira, dia 22 de outubro, pelas 18 horas).

Depois das anteriores sessões dedicadas aos componentes fundamentais 
dos seres humanos e divinos (o ka, o ba e o akh), à V dinastia e à coeva
preponderância do culto solar e aos elegantes obeliscos do antigo Egito,
segue-se a evocação da marinha egípcia a cargo do Professor José Varandas.

sábado, 4 de outubro de 2014

Estatuetas funerárias (uchebtis)


Na imagem estão as três estatuetas funerárias egípcias que pertencem
à Casa-Museu Medeiros e Almeida, integrada na Fundação Medeiros 
e Almeida, situada na Rua Rosa Araújo, em Lisboa.

Trata-se de três uchebtis, designação que se dá às estatuetas funerárias
egípcias, de faiança esverdeada ou azulada, que foram produzidas a partir 
do século X a. C., depois da XXI dinastia, com capital em Tânis (no Delta),
porque até essa altura elas eram designadas por chauabtis.

A forma uchebti deriva do verbo ucheb, julgando-se que as estatuetas,
munidas de instrumentos agrícolas, deveriam responder à chamada
quando o seu proprietário fosse convocado para trabalhar no Além.

terça-feira, 23 de setembro de 2014

O faraó Augusto


Na quarta-feira, dia 24 de setembro, começa na Faculdade de Letras
da Universidade de Lisboa um colóquio internacional que comemora
os dois mil anos da morte do imperador Augusto, ocorrida em 14 d. C.

Uma das comunicações que será apresentada na sessão da manhã, 
na sala 5.2 da Faculdade de Letras de Lisboa, tratará o tema 
«O faraó Augusto, Hórus e filho de Ré, rei do Alto e do Baixo Egito».

De facto, depois da conquista do Egito em 30 a. C., Otávio (nome que
nunca aparece nas inscrições hieroglíficas), passou a ser venerado no
país do Nilo como um deus vivo, como Hórus reinando sobre a terra,
seguindo assim uma tradição faraónica que já tinha três mil anos. 

Na imagem acima, que reproduz um relevo do templo de Opet, em Lucsor,
vê-se Augusto venerando deuses egípcios: à esquerda perante Osíris,
e depois homenageando Amon, estando os rostos das personagens
bastante danificados por ação iconoclástica dos monges coptas.

As inscrições hieroglíficas apresentam Otávio Augusto com os títulos de
rei do Alto e do Baixo Egito e filho de Ré, com os seus nomes dentro
das tradicionais cartelas faraónicas: Autokrator (forma grega para o 
latim Imperator) e Kaisaros (forma grega de César).



quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Pirâmide Cestia ou de Caio Cestio


«La Piramide Cestia è l’unico monumento superstite di una serie presente a Roma nel I sec. a.C., quando l’edilizia funeraria fu interessata dalla moda sorta a Roma dopo la conquista dell’Egitto nel 31 a.C.

Caio Cestio, uomo politico romano, membro del collegio sacerdotale degli epuloni, dispose nel testamento che la costruzione del proprio sepolcro, in forma di piramide, avvenisse in 330 giorni. La tomba fu innalzata lungo la Via Ostiense, nel periodo tra il 18 e il 12 a.C., cioè tra l’anno di promulgazione della legge contro l’ostentazione del lusso che impedì di porre all’interno della cella alcuni pregiati arazzi, e quello della morte di Agrippa, genero di Augusto, menzionato tra i beneficiari del testamento.

La piramide fu successivamente inglobata nella cinta muraria costruita tra il 272 e il 279 su iniziativa dell’imperatore Aureliano.

La struttura, alta 36,40 metri con una base quadrata di 29,50 m di lato, è composta da un nucleo di opera cementizia con cortina di mattoni; il rivestimento esterno è costituito da lastre in marmo lunense.

La camera sepolcrale, di circa 23 mq, con volta a botte, fu murata al momento della sepoltura, secondo l’usanza egiziana. Al medioevo risale probabilmente la prima violazione della tomba, attraverso un cunicolo scavato sul lato settentrionale, che ha determinato la perdita dell’urna cineraria e di porzioni notevoli della decorazione.

Le pareti sono decorate a fresco secondo uno schema decorativo a pannelli, all’interno dei quali si distinguono, su fondo chiaro, figure di ninfe alternate a vasi lustrali. In alto, agli angoli della volta, quattro Vittorie alate recano nelle mani una corona e un nastro; al centro in origine doveva essere una scena di apoteosi raffigurante il titolare del sepolcro.» in Wikipedia

Foto: iterArte Roma

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Novo curso de Egiptologia


Começará em breve na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
mais um curso livre de Egiptologia, que será o sétimo desde que
o Centro de História iniciou estes cursos em 2008.

Os docentes são investigadores do Centro de História,
realizando-se as sessões às quartas-feiras, das 18 às 20 horas,
no Anfiteatro III da Faculdade de Letras de Lisboa,
de 1 de outubro a 3 de dezembro de 2014.

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

«Mummy-Making Began Long Before Pharaohs», realy?


Por ROSSELLA LORENZI, in News Discovery:

«The ancient Egyptians began mummifying bodies as far back as 6,000 years ago, analysis of Late Neolithic and Chalcolithic funerary wrappings has revealed.

The finding predates the origins of mummification in ancient Egypt by 1,500 years, indicating that resin-soaked textiles used in the prehistoric period (c. 4500 – 3350 B.C.) are the true antecedents of Egyptian mummification.

Experts have long assumed that in the 5th and 4th millennia B.C. preservation of soft tissues was due to natural processes, since buried bodies were naturally desiccated in the hot, dry desert sand. [...]»

O Egito em Tondela (3)


Num comentário à anterior postagem o nosso diligente e ativo escriba
Fernando Azul fez referência ao escaravelho sagrado alado que decora
a camisola do veraneante (que, note-se, é de fofinho algodão egípcio),
numa foto tirada durante repousantes férias em Tondela.

Pois o escaravelho, com as bonitas cores azuladas do lápis-lazúli, está lá
para compor um dos nomes do famoso rei Tutankhamon (o quarto nome),
que era Nebkheperuré - ou seja, o conjunto artístico é uma frase, ou,
se se preferir, uma locução onomástica faraónica.

Devido a um típico fenómeno de anteposição honorífica, que neste caso
também implica critérios estético-gráficos, o nome começa a ler-se
de baixo para cima: Neb (o pequeno cesto verde), o escaravelho (kheper)
que aqui tem os três tracinhos do plural em baixo para se ler kheperu,
e em cima o disco solar do deus Ré.

O elemento central da composição é pois o escaravelho (kheper, aqui
com o significado de «transformação» ou «forma»), obtendo-se, com 
os tracinhos do plural, kheperu («transformações» ou «formas»), 
pelo que podemos apreender que «Ré é senhor de transformações».

Na verdade, o deus Ré, ou o seu disco solar, vai tomando várias formas
ao longo do dia, desde o seu nascimento na alvorada (como Khepri),
até ao incandescente sol do meio-dia, caminhando depois, numa grande
bola avermelhada, para o seu ocaso (como Atum).

Enfim, tanta coisa para um expressivo nome real...

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

O Egito em Tondela (2)


Aqui vai mais uma imagem do painel de azulejos que decora
a «Óptica Mateus», em Tondela, com o veraneante enquadrado
pelo disco solar de Hórus de Behedet com serpentes sagradas.

A envolvência profilática é dada pelos frisos alternados 
com o udjat (o olho mágico do deus Hórus) e o círculo chen,
que se vê em estelas evocando a proteção e as libações.


terça-feira, 2 de setembro de 2014

O Egito em Tondela (1)


A exemplo de anos anteriores as férias estivais de 2014 foram passadas
na região do Caramulo, Dão e Tondela, uma simpática, atraente e limpa
cidade provincial com bons ares que se respiram muito bem.

Pois em Tondela existe a «Óptica Mateus», oculista que data dos anos 70
do século passado, e que tem como decoração principal junto do balcão
um bonito painel de azulejos de temática egipcizante.

Nele se veem duas deusas de corpo azul envergando um típico vestido
vermelho ponteado de amarelo, identificadas com o hieróglifo de Ísis
sobre a cabeça, que ladeiam um signo que encerra uns óculos.

O atencioso funcionário de serviço informou que a autora do painel
foi «uma senhora de Lisboa»... cujo nome figura de facto na base
da obra de arte, mas é ilegível (parece estar escrito em «demótico»).

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Algumas curiosidades sobre amuletos...

NÓ DE ÍSIS (TET)
O nó de Ísis é muito parecido com o símbolo Ankh. O amuleto está ligado diretamente com o sangue de Ísis e por isso geralmente tem a cor avermelhada. Ele simbolizava a proteção da deusa e de seu filho Hórus. O amuleto permitia que o morto viajasse no submundo com segurança. Chamado pelos egípcios de Tet, o nó de Ísis era colocado amarrado no pescoço do morto. Ele foi muitas vezes representado junto com o pilar de Osíris (Djed) em diversos amuletos.


DJED
É conhecido como o Pilar de Osíris, de onde Ísis teria retirado a caixa com o corpo do deus que tinha caído em uma armadilha feita por Seth. Esse amuleto significa “estabilidade” e representa a coluna vertebral de Osíris. Aparece muitas vezes em sarcófagos e tinha o intuito de dar estabilidade ao morto. O pilar Djed tornou-se um símbolo de Osíris, que tinha entre outros atributos a fertilidade e a regeneração. Ele era um amuleto popular também na vida quotidiana dos egípcios.




Fonte: http://antigoegito.org/simbolos-egipcios/

quinta-feira, 24 de julho de 2014

O Egito na História Militar



Depois de um lauto almoço neste calmo período de pré-férias estivais,
seguiu-se a habitual bica na tranquila esplanada do «Café Pascal», 
em Queluz, Monte Abraão, ali mesmo perto de casa.

A novidade está no facto de ontem ter estreado a bela T-shirt de fofinho 
algodão egípcio que os alunos do mestrado em História Militar 
generosamente ofereceram aos docentes do curso de 2013-2014.

E assim se fez a insólita «divulgação», beneficiando dos amplos (?!) 
costados do docente, de mais um curso de mestrado que terá início 
no próximo mês de setembro na Faculdade de Letras de Lisboa.

E de novo o aspeto bélico do Egito faraónico será tema do seminário
opcional de Armas e Sociedades: Mundo Pré-clássico, no próximo
curso de mestrado em História Militar em 2014-2015.
Até lá, boas férias!

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Já podem vir!


Vá, já podem vir! - parece ser este o convite deste ternurento dromedário,
de impecável dentadura branca (mas sem o brilho da do Paulo Portas)
convidando a que retomemos as visitas de estudo ao país do Nilo.

Na verdade, nos últimos tempos não têm chegado notícias de perturbações
que desmotivem a viagem de turistas ao Egito, e, pelo contrário, as últimas 
notícias confirmam que pouco a pouco os visitantes estrangeiros estão
a retomar o gosto de escolher como destino um dos países do mundo
que mais monumentos e sítios históricos tem para oferecer.

terça-feira, 1 de julho de 2014

Numa viagem ao Egito há 10 anos atrás...




Há 10 anos, pela Páscoa de 2004, tive a fortuna de viajar ao Egito em excelente companhia, a começar pela do professor Luís Manuel de Araújo. Apreciei cada minuto, cada momento com muita satisfação e com maior satisfação registei alguns desses momentos, como aquele junto à enorme Mesquita de Muhammad Ali Pasha, na Cidadela do Cairo, ou aquele junto às grandes Pirâmides de Giza e ainda este almoço «islâmico», bem condimentado, num restaurante local. Recordar é viver!!!