Está quase, é hoje!

Faltam poucas horas para a nossa partida rumo ao Egito, para

mais uma viagem que será certamente, como as anteriores, um

motivo de regozijo e de enriquecimento cultural, vendo muitos

monumentos, quer da época faraónica, quer da época islâmica,

e belas paisagens, não esquecendo a fruição de ótimas piscinas.

É agora, vamos lá para o aeroporto!

 

É amanhã: rumo ao Egito

Amanhã, dia 17 de agosto, partiremos de novo rumo ao Egito,

para mais uma viagem com um simpático e muito interessado

grupo de viajantes, que vão fruir um tempo excelente de Verão

egípcio rejuvenescedor, vendo monumentos espetaculares que

são património da humanidade, acompanhados desde Portugal

pelos dois experientes guias que figuram na segunda imagem,

a quem se juntará o exímio guia Mustafa (à espera no Cairo).

Rumo ao Egito em agosto

São dois grupos que vão em agosto ao Egito, e até final do ano

irão mais grupos, neste tempo de superação da pandemia, mas

continuando a manter as necessárias precauções - e pelo meio

ainda há as desejadas viagens à Geórgia, Arménia e Grécia.

Ora vamos lá, boa viagem! Boas viagens!!!

Egito, por cima e em baixo

Nas nossas excursões ao Egito, que há alguns anos era apenas 

uma por ano e agora são várias, as paisagens e os monumentos

podem ser apreciadas de cima, como acontece com as viagens

de balão que ocorrem na região de Lucsor, ou no próprio local

ao vivo, servindo de exemplo o templo funerário de Ramsés II

(imagem de cima) e o templo de Medinet Habu de Ramsés III.

 

Visita a Amarna (Akhetaton)

Em junho estivemos em Amarna, percorrendo a vasta planura

onde há muitos séculos existiu a cidade de Akhetaton fundada

por Akhenaton (c. 1353-1333 a. C.) para lá venerar o seu deus 

Aton na nova capital do Egito, não sendo fácil subir até acima

do penhasco, onde foram escavados túmulos de funcionários.

Os membros do grupo que conseguiram subir até aos túmulos

visitaram alguns, onde a decoração parietal está parcialmente

destruída, como o de Panehesi (segunda e terceira imagens), e

de Ahmés (quarta imagem) aqui com duas alunas de mestrado

a Raquel e a Joana, apreciando o que resta da pintura do teto.

A duração da cidade de Akhetaton foi efémera, apenas quinze

anos antes da morte de Akhenaton, e a capital tão depressa foi

construída com os blocos de calcário e de arenito de pequenas

dimensões (os talatat) como tão depressa foi destruída depois

do breve reinado de Tutankhamon, em finais do século XIV.

1521: a queda de Tenochtitlan

Decorreram ontem as comemorações oficiais da queda da cidade

de Tenochtitlan, a grande capital do Império Asteca, assinalando

a tomada e a destruição da grande urbe lacustre por Cortez e seus

aliados (de diversas tribos mexicanas), há precisamente 500 anos, 

presidindo à cerimónia o presidente do México, López Obrador, 

que pediu desculpas pela colonização e apelou à reconciliação.

Com impressionantes jogos de som e de luz, tal como ocorre em

diversos locais históricos do antigo Egito, foram recriados ontem

os templos de Tlaloc, deus da chuva, e de Huitzilopochtli, o deus

principal dos Astecas, que se erguiam, lado lado, na praça central

da cidade, vendo-se em baixo uma das várias reconstituições que

existem sobre os dois edifícios religiosos em elevação piramidal.

Visita a Karnak (Ipet-sut)

O gigantesco templo de Karnak, que em egípcio era designado 

por Ipet-sut, isto é, «O mais seleto dos lugares», é um sítio que 

os nossos grupos habitualmente visitam para percorrer devagar

esse vasto espaço religioso que demorou mais de dois mil anos

a ser construído e nunca foi terminado - mas há muito para ver.

A primeira foto evoca um momento preliminar, de importância

pedagógica na preparação da visita, que é a observação de uma

grande maquete do templo de Karnak, e a segunda foto mostra

um dos locais mais expressivos, o espaço colunado conhecido

por Akh-menu, ou «Salão de Festas», erigido por Tutmés III.

Em geral, esta visita com cerca de duas horas termina junto do

obelisco caído da notável rainha-faraó Hatchepsut, o qual fica

junto do lago sagrado do templo, após o que regressamos com

mais uma passagem pela espetacular sala hipostila (de Seti I e

de seu filho Ramsés II) - e em breve lá estaremos novamente.

No Vale das Rainhas

Um dos sítios histórico-arqueológicos do Egito que alguns dos

nossos grupos visitam é o Vale das Rainhas, espaço ainda mais

inóspito que o Vale dos Reis, o qual acaba por ter mais «vida»

devido à imensa quantidade de visitantes que todos os dias vão

ver a famosa necrópole real do Império Novo (séculos XVI-XI

a. C.) com direito a entrar em três túmulos (eles vão variando).

Mas mesmo em tempos conturbados de pandemia que a pouco

e pouco vai sendo debelada com a vacinação de cada vez mais

pessoas e o aumento das medidas de precaução, as viagens vão

também beneficiando desse esperançoso clima de restauração,

e o Egito tem lucrado com isso  -  fomos lá em junho, e dentro

de dias partimos de novo com dois grupos para o país do Nilo.

Quem visita o Vale das Rainhas, em Lucsor Ocidental, situado

a sul de Deir el-Medina e Medinet Habu, e que se destinava ao

sepultamento das esposas reais (e dos príncipes, precocemente

falecidos, para ficarem junto das mães), pode entrar no túmulo

da rainha Nefertari (pagando um bilhete à parte) e vale a pena,

como parecem concordar os dois guias da primeira imagem.

Visita a Beni Hassan

Estas imagens recordam uma inesquecível visita aos túmulos

de Beni Hassan, escavados numa montanha, para lá sepultar

altos funcionários que exerceram cargos na região durante o

Império Médio, sendo de destacar o túmulo de Khnumhotep

entre os quatro que foram visitados com um grupo em junho

sublinhando-se a surpresa de ver túmulos na margem leste.

 

Do alto da falésia íngreme vê-se a paisagem deslumbrante,

como atesta a primeira fotografia com o guia e duas alunas 

de mestrado, prestes a penetrar no túmulo de Khnumhotep

para admirar as pinturas e inscrições, vendo-se na terceira

imagem a chegada de um grupo de asiáticos ao Egito para

trocarem os seus produtos num clima pacífico e frutuoso.

Visita ao templo de Edfu

Em todos os percursos elaborados para uma compensadora 

visita ao Egito o templo do deus Hórus em Edfu tem sempre

lugar obrigatório, e as fotos aqui publicadas recordam muito

bem as duas viagens organizadas no passado mês de junho,

com dois grupos - e estas imagens vão repetir-se em agosto, 

com os viajantes tomando uma caleche para chegarem sãos

e salvos ao templo, onde não faltará a foto junto do falcão.

Um Clube Unesco no Egito

Estão previstos dois grupos de viajantes para o mês de agosto

no Egito, para aproveitar o ensolarado e rejuvenescedor clima 

de Verão no país do Nilo, propício para o cruzeiro de três dias

que lá fruiremos mas também para visitar vários monumentos

e sítios históricos legados pela notável civilização que cresceu

durante três milénios no antigo Egito dos faraós, mais o Egito

cristão (copto-bizantino), e o Egito islâmico que hoje subsiste.

Depois de um primeiro grupo, que lá estará entre os dias 17 e

25 de agosto, numa modalidade de viagem mais curta, mas na

qual será visto o essencial do Egito antigo e do Egito de hoje, 

segue-se a viagem do Clube Unesco da Cidade do Porto, com

membros entusiastas que muito gostarão certamente de tomar

contacto direto com um país que apresenta uma concentração

enorme de monumentos que são património da humanidade.

Regresso a Sakara e a Imhotep

A partir de 17 de agosto estaremos novamente no Egito, com

um tempo magnífico de Verão, e também com dois pequenos

grupos de viajantes tal como nas excelentes viagens de junho

que decorreram com agrado geral dos felizes participantes, e

de novo iremos até Sakara, ao complexo funerário de Djoser,

erguido, em 2650 a. C., pelo notável arquiteto real Imhotep.