sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Guerra e paz no antigo Egito




Decorre no Auditório da Cantina Universitária, com sessenta alunos,
 o curso inserido no Programa de Formação Universitária para Seniores,
dedicado ao tema «Guerra e Paz», que foi elaborado pelos Professores
António Ventura e José Varandas, da Faculdade de Letras de Lisboa,
composto por 24 sessões, de outubro de 2016 a fevereiro de 2017.

Depois da «Guerra na Pré-história» e da «Guerra e paz na Assíria
e Babilónia», seguiu-se a sessão sobre «Guerra e paz no antigo Egito», 
tendo os alunos recebido diversos materiais de apoio para um melhor 
acompanhamento da matéria, a qual se estendeu desde a emergência
do Egito unificado (c. 3000 a. C.) até à dinastia ptolemaica. 

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

O antigo Egito no Mediterrâneo




Teve lugar no passado dia 22 de outubro, no Solar Condes de Resende,
uma sessão dedicada a «Navios e navegações antigas no Mediterrâneo»,
integrada no curso sobre História Naval do Noroeste Português, que se
prolongará até final do corrente ano, numa organização patrocinada pela
Academia Eça de Queirós e a Confraria Queirosiana, cujo mesário-mor,
Professor Gonçalves Guimarães, se vê na terceira imagem com o orador.

Na sessão foi evocada a marinha egípcia que, desde o Império Antigo,
navegava para o Levante mediterrânico, com especial preferência pela
cidade de Biblos, buscando, sobretudo, a excelente madeira de cedro
de que o Egito carecia, entre outros produtos. Foi então sublinhado,
com apropriadas imagens e textos de apoio, que os navios egípcios 
inspiraram, em certa medida, os navios de outros países da zona.

Do barco egípcio mediterrânico derivaram, com as necessárias
adaptações, os navios da Fenícia e da Grécia, tendo esta produzido
belas trirremes, mais tarde copiadas, e aumentadas, pelos Romanos,
construtores de grandes navios que depois sulcaram o Mare Nostrum.
Foi possível no final concluir que, embora não tivessem mostrado
muito interesse pela navegação mediterrânica, os Egípcios criaram
excelentes navios - e o que não fariam se se tivessem interessado...   

sábado, 22 de outubro de 2016

A utopia do Além: uma fé inabalável


Realizou-se no passado dia 13 de outubro, pelas 18 h., no Anfiteatro IV
da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, uma sessão que teve
como título «A imagética utópica do Além no antigo Egito», integrada
no curso sobre Imagética na História: Fronteiras e Utopias, coordenado
pela Professora Maria Leonor García da Cruz e organizado pelo
Centro de História da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. 

terça-feira, 11 de outubro de 2016

A família imperial brasileira visita as pirâmides de Gizé em 1871


«Diário de Viagem de D. Pedro II, que também viajou na Europa nesse ano. Colecção do Museu Imperial, Petrópolis.» (in página de José Monterroso Teixeira no Facebook)

sábado, 8 de outubro de 2016

Aprendendo os hieróglifos


Decorre na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
o curso livre de Iniciação à Escrita Hieroglífica, que agora
vai na sua terceira sessão com mais de trinta alunos inscritos,
o que é um número bom e muito estimulante para estes tempos,
deixando antever uma boa aceitação para o próximo curso de
temática egiptológica sobre «A Vida no Antigo Egipto».

Todas as quartas-feiras, das 18 às 20 horas, o Anfiteatro IV
recebe os dedicados e esforçados candidatos à aprendizagem
das regras essenciais da escrita hieroglífica, procurando-se
mostrar a sua génese, desenvolvimento e organização básica,
com os alunos a desenharem belos patos, abutres, codornizes,
lebres, serpentes, mochos, homens... Enfim, vão-se divertindo!

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

O bode de Banebdjedet em Vagos




Completando a anterior postagem alusiva aos magníficos bodes 
que o egiptólogo Telo Ferreira Canhão tem na sua quinta de Vagos,
aqui estão mais imagens do exemplar que é conhecido pelo nome
de «senhor Mendes», evocando o bode sagrado que era venerado 
em Mendés, no Delta, como animal de Banebdjedet, deus famoso
 pelos seus apetites copuladores desvairados - daí o bode...

Aqui estão três imagens do «bode de Banebdjedet», bem tratado
com um generoso desvelo e afeto pelo seu proprietário, vendo-se 
o esplêndido animal branco a pastar - de lado, de frente e de trás, 
comprovando que se trata mesmo de um bode, atestando porventura
a ambiência libidinosa e concupiscente que ele fruía em Mendés.

Pirâmides e escrita egípcia em Aveiro




Realizou-se, no dia 6 de outubro, no auditório do Departamento
 de Línguas e Culturas da Universidade de Aveiro, uma conferência
dedicada ao tema «Escrever no Antigo Egito: edições para esta vida
e para o outro mundo», a qual se integra no II Ciclo de Conferências
 que tem o sugestivo título «Do manuscrito ao livro impresso».

A sessão foi preparada para os alunos do curso de Línguas e Estudos
Editoriais (licenciatura) e do curso de Estudos Editoriais (mestrado),
pelo Professor António Andrade, docente da Universidade de Aveiro,
a qual tem boas instalações (parcialmente vistas na imagem ao meio),
dispondo ainda de um amplo e aprazível campus universitário.

A ida a Aveiro foi aproveitada para visitar a cidade e os seus canais,
com destaque para o chamado «canal das pirâmides», recomendado
com insistência por amigos naturais da região - mas afinal as tais
«pirâmides», erguidas no século XIX para assinalar os trabalhos
de reabertura e de consolidação do principal canal da cidade, 
não passam de dois modestos monumentos obeliscóides...

Como se pode ver numa fotografia antiga que aqui se reproduz,
os dois esguios monumentos do canal lembram mais obeliscos 
do que pirâmides, e de resto estão de acordo com um certo gosto
de timbre egipcizante que na altura estava na moda no nosso país.

Banebdjedet em Vagos, Aveiro



A ida à Universidade de Aveiro, para lá fazer uma conferência sobre
as edições de textos no antigo Egito, motivou uma animada conversa
com o egiptólogo Telo Ferreira Canhão, que é daquela bonita região, 
e que tem uma quinta em Vagos, com muitos animais - aliás, já foram
apresentados no blogue os gansos que ele lá tem, evocando o deus Geb.

Desta feita ficamos a saber que entre a variada fauna da sua quinta 
existem dois bodes que acabam por evocar uma divindade egípcia
cultuada em Mendés (em egípcio Djedet), situada no Delta do Nilo.
e cujo animal sagrado era o bode, como se vê acima num belo bronze
datado da Época Baixa que representa Banebdjedet - o ba do senhor
 de Djedet, que era casado com a deusa Hatmehit, uma deusa-peixe.

Na imagem de baixo está um magnífico bode branco de Mendés,
perdão, de Vagos, a quem o egiptólogo Telo Ferreira Canhão deu o 
apropriado nome de «senhor Mendes» - note-se, porém, que ele tem 
lá na quinta um outro bode que dá pelo nome mais helénico de Pã.