sábado, 18 de março de 2017

Será de Psametek I, a estátua encontrada?


  
   
   Esta notícia da descoberta de uma colossal estátua na zona de Heliópolis, atualmente um subúrbio da moderna capital egípcia do Cairo, vem agora a lume com a atualização de que será possivelmente de Psametek I (suspeitava-se inicialmente ser de Ramsés II). Fragmentada em grandes blocos, tem 8 metros de altura, feita de quartzito, com inscrições que apontam como sendo desse rei saíta,  tendo sido removida a cabeça e o torso para o Museu do Cairo.


   Psametek I, 1º faraó da XXVI dinastia, designada de Saíta, oriunda da cidade de Sais, no Delta do rio Nilo, reunifica o Egito c. de 654 a.C., arrancando e esforçando-se por manter a independência face aos Assírios e Babilónios, numa era de declínio para a velha civilização do Nilo.
   O seu reinado é longo e próspero - os contatos comerciais com a Grécia demonstram-no - abrindo o Egito a um fenómeno de mediterranização e simultaneamente redescobrindo os valores antigos, o que se refletirá no "renascimento saíta" das artes e da cultura: daí os cultos aos animais sagrados como o boi Ápis e a deusa-gata Bastet, que resultam em túmulos coletivos de animais sagrados - caso do Serapeum ou do Bubasteum.

Quem quiser ver um pouco sobre esta descoberta, veja o link abaixo:


https://www.youtube.com/watch?v=FpEUkk5ESfc

Para quem não sabe ou não se recorda...está um pouco de Tutankhamon entre nós!






Lisboa recebe exposição do túmulo de Tutankhamon…



    "O britânico Howard Carter e a sua equipa descobriram o túmulo — praticamente intacto, que estava ali há mais de mil anos antes de Cristo — em 1922, cheio de artefatos preciosos. Os rumores de uma maldição surgiram depois da morte de dez membros da expedição até ao final dos anos 20.

    Esta exposição, que vai ser inaugurada no Pavilhão de Portugal, no Parque das Nações, este sábado, 21 de janeiro, vai ter uma recriação à escala real do túmulo de Tutankhamon. Além disso, terá mais de 100 réplicas oficiais das peças encontradas no local, divididas por três salas. Entre elas encontram-se um trono feito de ouro, estátuas e vários vasos de alabastro.

    As peças reais estão no Museu Egípcio, no Cairo, a capital do país do Norte de África — apesar de regularmente serem expostas no estrangeiro. Além da recriação daquilo que Howard Carter e os arqueólogos encontraram, os visitantes vão poder assistir a um documentário sobre a expedição e ver fotografias tiradas na altura.

   “Tutankhamon — Tesouros do Egito” fica no Pavilhão de Portugal até 1 de maio. O horário durante a semana é das 10 às 18 horas, exceto aos fins de semana, em que encerra às 20 horas. Este último horário também é válido para os dias de semana entre 27 de fevereiro a 24 de abril.

    Os bilhetes variam entre os 8€ e os 11€ e também existe um pack familar que permite que dois adultos e três crianças (até aos 11 anos, inclusive) visitem a exposição por 30€."

 Fonte: http://nit.pt/coolt/teatro-e-exposicoes/lisboa-recebe-exposicao-do-tumulo-de-tutankamon

terça-feira, 14 de março de 2017

Mitos e Lendas do Antigo Egito


Aqui está a capa, com a respetiva lombada, de um livro
dedicado aos mitos e lendas do antigo Egito, com saída prevista
para finais de abril ou maio, numa reedição da Clássica Editora,
renovando um anterior projeto iniciado pela Centralivros.

domingo, 12 de março de 2017

De novo em Coimbra




Renovando uma colaboração encetada no ano letivo passado, 
realizou-se recentemente uma sessão na Faculdade de Letras 
da Universidade de Coimbra sobre a religião do antigo Egito,
estando no anfiteatro da Faculdade cerca de cem pessoas.

O amável convite partiu do Professor João Gouveia Monteiro
e da Professora Rosário Morujão, presentes na terceira imagem,
proporcionando desta forma mais uma frutuosa colaboração 
entre a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
e a Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.

Há um mês, a Síria num livro


Foi há um mês que ocorreu o lançamento do livro sobre a Síria,
numa sessão que teve lugar no Salão Nobre do Museu Nacional
de Arqueologia, vendo-se na imagem o Doutor Jorge Sampaio,
enquanto fala o diretor do Museu, Dr. António Carvalho.

Apesar da fraca qualidade da foto, serve para recordar o evento
e para anunciar que o livro já se encontra disponível nas livrarias,
sendo ainda de sublinhar que os direitos de autor se destinam 
aos alunos universitários sírios que estudam em Portugal.