segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Boa sorte para 2016


Quase a entrar num novo ano, desejo a todos os escribas e leitores
deste nosso blogue um excelente ano de 2016, pleno de saúde e de paz,
daí a inclusão desta imagem do olho sagrado e profilático de Hórus,
o olho udjat, um benfazejo e auspicioso símbolo de boa sorte.

Um excelente ano de 2016!

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Pobre Tutankhamon


Alguns estudantes da cadeira opcional de Introdução à Egiptologia,
que foi lecionada no 1.º semestre oferecida pelo Departamento de História
da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, mostraram ao docente
o panfleto que em cima se reproduz sobre um curso de âmbito gnóstico.

O curso, que pretendia dar a conhecer a ciência e a cultura gnóstica,
procurou chamar a atenção dos possíveis interessados com uma imagem
do disco solar atoniano, que de resto é habitual neste tipo de publicidade,
mas também com a célebre máscara funerária dourada de Tutankhamon.

O docente interpelado poderia ter-se limitado a um inócuo e pusilânime
«Eu nem comento», mas conviria dizer mais que este esconso e insípido
«comentário», e por isso aqui se reitera a opinião, já antes sublinhada, 
que as pessoas são livres de organizarem os cursos que entenderem
(desde que tenham alunos), mas não se pode abusar das imagens.

Neste caso é manifestamente despropositada a inclusão do rosto
do jovem rei Tutankhamon para alvarmente captar o interesse de alunos
 para um curso que, a julgar pelos temas propostos, não tem a ver com
o Egito faraónico. Aliás, se Tutankhamon visse o seu semblante divino
no cartaz perguntaria: «Mas o que é que eu tenho a ver com isto?!!!» 

Boletim n.º 31 da ACAPE


Antes de este ano acabar saiu o boletim n.º 31 da ACAPE, o qual vai ser
enviado aos membros da Associação Cultural de Amizade Portugal-Egipto
que poderão desfrutar do seu singelo conteúdo antes do final do ano.

Mais uma vez o Boletim deve a sua atempada saída à eficaz dedicação 
do gráfico Paulo Emiliano e sobretudo ao egiptólogo Telo Ferreira Canhão,
vice-presidente da ACAPE e autor de dois artigos neste número.

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Animais sagrados





No final de mais um ano aqui evocamos alguns animais que no Egito
eram considerados sagrados - hoje já não serão, no entanto continuam
a ser bem tratados pelos seus donos, tal como sucedia no país do Nilo,
onde a fauna sagrada era respeitada como símbolo divino (um tema
desenvolvido na tese de mestrado de Cecília Plá Ogando recentemente
apresentada com sucesso na Faculdade de Letras de Lisboa).

Em cima vemos o egiptófilo José Cardim Ribeiro, do Museu de Odrinhas,
com o seu simpático cão Fluc, fazendo lembrar o canídeo de Anúbis 
(embora alguns estudos recentes sugiram que ele pudesse ser um lobo),
vendo-se depois o mesmo Fluc com o egiptólogo Luís Araújo.

Na terceira imagem está o egiptómano Artur Pereira com os seus gatos
na sua agradável quinta em Janas, mimando-os como se eles fossem 
os gatos da benevolente e afável deusa Bastet, e em baixo desfilam
os gansos do deus Geb e do egiptólogo Telo Ferreira Canhão, 
que na sua quinta em Vagos cria uma enorme e variada fauna.

Mais uma obra egípcia


Neste final de ano a egiptologia portuguesa tem tido bons motivos
para rejubilar porque uma nova obra apareceu no mercado, aumentando
as prendas natalícias e juntando-se a outro livro dedicado ao antigo Egito
anunciado em anterior postagem, e ao prémio obtido por Telo Canhão.

José das Candeias Sales publicou recentemente o volume cuja capa
se mostra na imagem acima, reunindo textos já anteriormente publicados
e outros inéditos elaborados para a presente edição da Chiado Editora,
a qual se divide em duas partes: a primeira dedicada à legitimação
política (analisando o discurso e as suas práticas), e a segunda 
com os encontros e desencontros culturais em território egípcio.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Uma capa egípcia


Eis a capa do livro dedicado ao Egito faraónico, uma civilização
com três mil anos, que terá a sua sessão de lançamento no dia 17
de dezembro, no Anfiteatro IV da Faculdade de Letras de Lisboa,
com apresentação do Professor Doutor Telo Ferreira Canhão.

A autora desta bela capa, decorada com hieróglifos cursivos
de um papiro do Império Novo, foi a designer Elisabete Gomes,
da Silvadesigners, elaborando uma sugestiva e muito apelativa 
imagem visual que certamente chamará a atenção dos leitores.

Com o decisivo apoio de El Corte Inglés, a Editora Arranha-céus
promoveu o trabalho gráfico, que foi algo moroso dado o volume 
de páginas da obra e a preparação de um caderno central a cores
que mostra imagens passadas durante o curso sobre o antigo Egito
que decorreu na área de Âmbito Cultural de El Corte Inglés.

O túmulo de Petosíris



Com uma sessão dedicada à decoração do pronaos do túmulo de Petosíris
em Tuna el-Guebel, datado do século IV a. C.,  termina mais um curso livre
 de Egiptologia organizado pelo Centro de História da Faculdade de Letras
da Universidade de Lisboa, o oitavo desde o início do projeto em 2008.

A última sessão deste VIII curso livre de Egiptologia estará a cargo
do Professor Doutor José das Candeias Sales, decorrendo no Anfiteatro II
da Faculdade de Letras de Lisboa, às 18 horas, evocando o importante
monumento que é o túmulo de Petosíris, sumo sacerdote do deus Tot,
e sublinhando os aspetos fundamentais da sua decoração interna.

No Museu Calouste Gulbenkian



Agora com o 1.º semestre quase a terminar (oh, não, vêm aí os testes!...),
aqui se recorda a recente visita de estudo à magnífica coleção egípcia 
exposta no Museu Calouste Gulbenkian, que é uma atividade habitual
nas cadeiras de âmbito pré-clássico dos cursos de Arqueologia, História
 e História da Arte da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

A imagem mostra cerca de metade dos alunos de uma turma do 1.º ano, 
formando um dos grupos organizado para estar na pequena sala do Museu
onde se apreciaram as quarenta peças egípcias de grande qualidade que lá
se encontram, desde o Império Antigo à Época Greco-romana.

A galeria de arte egípcia é logo a primeira sala de um longo e excelente
circuito pelos vastos espaços do Museu, que vão desde o antigo Egito
à arte contemporânea e aos sedutores objetos da coleção Lalique,
testemunhando o eclético gosto de Calouste Gulbenkian, como ficou
registado nas letras de bronze que estão numa das paredes do átrio.

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Egiptologia portuguesa de parabéns



A egiptologia portuguesa está de parabéns porque o egiptólogo Telo Canhão,
investigador do Centro de História da Faculdade de Letras de Lisboa,
obteve o 2.º prémio de Tradução Científica e Técnica em Língua Portuguesa
de 2014, promovido pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia.

Este prémio anual da FCT visa promover a língua portuguesa como suporte
de comunicação científica e técnica e distingue trabalhos de alta qualidade, 
tendo sido contemplado o Doutor Telo Canhão com um honroso 2.º lugar,
ao qual corresponde um valor pecuniário de 2.500,00 euros.

A entrega dos prémios terá lugar no dia 18 de dezembro, sexta-feira,
pelas 16 horas, no Anfiteatro III da Faculdade de Letras de Lisboa,
numa sessão pública presidida pelo Professor Doutor António Feijó, 
vice-reitor da Universidade de Lisboa.

Parabéns a Telo Canhão, que na imagem em cima vemos em trabalho
no decurso de escavações em que participou no Egito, no ano 2000,
mostrando-se também a capa do volume, com mais de mil páginas,
onde constam os textos egípcios hieroglíficos que ele traduziu,
vertendo-os da velha língua de Sinuhe para a língua de Camões.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Boas Festas!


Votos sinceros de Boas Festas e um excelente ano de 2016
para os escribas e leitores deste blogue faraónico
que já ultrapassou os 150 000 visitantes.

domingo, 13 de dezembro de 2015

Hatnefer, mãe de Senemut


  Estas fotografias mostram alguns dos pertences funerários de Hatnefer, mãe do arquiteto, escriba, conselheiro e funcionário favorito da rainha-faraó Hatchepsut. Entre cadeiras, amuletos e outras posses, Hatnefer destaca-se pela sua belíssima máscara fúnebre, cuidadosamente preservada.
  
   De Hatnefer, conhece-se pouco, exceto o que se descobriu do seu túmulo conjunto com o marido, Ramés, junto à capela de Senemut, seu filho, na necrópole tebana, perto do templo de Deir-el-Bahari, construído pela rainha-faraó. De Ramés, aparentemente ela teve três outros rapazes (Minhotep, Amenhemat e Pairy) e  e duas raparigas (Ahotep e Neferthor), mas os destinos destes são largamente desconhecidos.

   A família de Senemut parece ser oriunda de Iuny (atual cidade de Armant), 16 quilómetros a sul da capital de Tebas-Uaset. Especula-se, através dos achados, que Ramés e Hatnefer fossem um casal de posses modestas, mas alfabetizados, pelo que se pensa que tinham plena consciência em fornecer aos seus filhos - especialmente Senemut - uma educação letrada. 

   Quando Hatnefer morreu, viúva e com uma certa idade, pelo 7º ano de reinado de Hatchepsut. o já bem sucedido Senemut pôde organizar um túmulo mais elaborado para ambos os pais, o que possivelmente atesta a modesta condição material da família anterior ao êxito profissional do seu mais célebre membro.

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Novo livro sobre o Egito


O lápis-lazúli no Egito


Realizou-se no passado sábado, dia 5 de dezembro, uma sessão
no Museu Nacional de Arqueologia sobre o lápis-lazúli no antigo Egito,
organizada pelo Grupo de Amigos do Museu Nacional de Arqueologia, 
com o apoio da Associação Cultural de Amizade Portugal-Egipto.

O interessante tema foi apresentado pelo egiptólogo Thomas Greiner,
da Universidade de Toronto, no Canadá, o qual sublinhou bem o apreço
que os antigos Egípcios tinham por este mineral de bela coloração azulada
muito usado na joalharia devido ao seu significado mágico e decorativo.

sábado, 28 de novembro de 2015

Novidade do mundo da arqueologia egípcia!



Uma equipa de arqueólogos espanhóis encontrou um sarcófago de 3000 anos com a múmia do sacerdote Anj ef Jonsu no interior. O sarcófago, que foi descoberto numa campanha arqueológica na cidade egípcia de Luxor (antiga Tebas), está em óptimo estado de conservação.

“Trata-se de uma descoberta digna dos inícios da arqueologia”, disse à agência EFE Francisco Martín Valentín, o director da missão arqueológica que quer desvendar os mistérios das práticas funerárias no Antigo Egipto. Desde o século XIX, Tebas tem sido palco de inúmeras missões arqueológicas. É, por isso, raro encontrar-se um sarcófago contendo a respectiva múmia.

“São acontecimentos históricos muito relevantes”, declarou ainda o director, que chefiou a campanha arqueológica pedida pelo Instituto de Estudios del Antiguo Egipto, instituição que se dedica à investigação arqueológica e histórica da região.

A equipa de arqueólogos espanhóis vai agora estudar e restaurar o sarcófago, que deverá vir a ser exposto num museu. O sarcófago, que foi descoberto no passado dia 18, foi aberto na quinta-feira. O momento contou com a presença do ministro egípcio de Antiguidades, Mamduh al Damati, que salientou as “boas condições e o estado de conservação” do sarcófago. O presidente da Direcção Suprema de Antiguidades, Sultan Eid, também esteve presente e disse, em comunicado, que o sarcófago de madeira está decorado com hieróglifos e representa o sacerdote com uma barba entrançada, os braços cruzados sobre o peito e uma flor de papiro em cada mão.

O sacerdote Anj ef Jonsu era o escriba das oferendas do deus Ámon-Rá, a divindade egípcia do sol, no templo de Karnak. O sarcófago apresenta uma policromia intensa, com a representação de cenas do sacerdote a prestar culto a diferentes deuses como Osíris, Anúbis, Nefertum ou a deusa Hathor.


Fonte(s): http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/sarcofago-intacto-descoberto-por-arqueologos-espanhois-1715763

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

O Egito de mota


Está agora a fazer um ano que um grupo de motociclistas de vários países
percorreu o Egito de mota, rodando pelas longas estradas do país do Nilo, 
com passagem pelos locais mais importantes, indo até ao mar Vermelho,
numa excitante experiência desportiva que se repetirá este ano de 2015.

O Cross Egypt Challenge de 2014 teve a presença do motard português
João Rebelo Martins, que durante a conferência de imprensa ocorrida
em março na Embaixada do Egito, em Lisboa, explicou e descreveu 
o percurso realizado no país dos faraós.

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Novamente o Egito no El Corte Inglés



No dia 1 de outubro começou um novo curso sobre o antigo Egito,
que repete o anterior curso apresentado no El Corte Inglés em maio,
para poder responder às centenas de inscrições que então ocorreram.
O esquema do curso mantém-se organizado em seis sessões:

I. A geografia do antigo Egito: a terra e os homens
II. A história: ascensão, apogeu e queda
III: A religião: os deuses, os templos e o clero
IV. Uma arte para a eternidade
V. Literatura: as formas e os conteúdos
VI. Egiptologia e egiptomania

A matéria lecionada no curso está agora a ser convertida em texto
para ser publicada em livro pela Editora Arranha-céus, a pedido
de El Corte Inglés, prevendo-se que o volume possa sair em breve
com o lançamento antes do Natal - e será uma bela prenda natalícia.

VIII Curso de Egiptologia


Começou no dia 7 de outubro, na Faculdade de Letras de Lisboa,
o VIII curso de Egiptologia, continuando um projeto de divulgação
da antiga civilização egípcia iniciado em 2008 pelo Centro de História
da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

As sessões decorrem às quartas-feiras, no Anfiteatro II da Faculdade,
das 18 às 20 horas, iniciando com o evocativo e apelativo tema
dos templos rupestres de Abu Simbel que a imagem acima mostra.
Eis o programa das sessões do curso:

A recuperação do património arqueológico egípcio: o caso de Abu Simbel 
(José das Candeias Sales)

Dos chauabtis aos uchebtis: as estatuetas funerárias egípcias 
(Luís Manuel de Araújo)

Construir um império: os carros de guerra egípcios 
(José Varandas)

A XX dinastia: começo auspicioso e ocaso dececionante 
(Luís Manuel de Araújo)

A instrução de Amenemhat ao seu filho Senuseret 
(Telo Ferreira Canhão)

A recuperação do património arqueológico egípcio: o caso de Filae 
(José das Candeias Sales)

O projecto Bab el-Gassus: 
Investigação recente de um importante espólio arqueológico
(Rogério Sousa)

A XXI dinastia; a reconstituição possível das Duas Terras 
(Luís Manuel de Araújo)

Os transportes no antigo Egipto 
(Telo Ferreira Canhão)

A decoração do pronaos do túmulo de Petosíris, em Tuna el-Guebel 
(José das Candeias Sales)

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Digam quem são!



De um faraó para uma divindade: identifiquem-nos! É o desafio que coloco aos meus colegas escribas e leitores deste simpático blogue! Um cone de perfume para a vencedora, uma mosca de ouro para o vencedor! Boa sorte!

Regresso de Sekhemka?


"O Ministério de Antiguidades do Egito iniciou uma campanha internacional para tentar comprar a estátua de 4.500 anos do escriba Sekhemka, vendida pelo Museu Britânico de Northampton para um comprador anónimo.
Em conferência de imprensa realizada hoje, o Ministro Mamdouh Eldamaty, anunciou que interrompeu toda colaboração e relação com o museu, por haver vendido no ano passado, a estátua para arrecadar fundos.
Logo após a venda, uma moratória foi imposta ao direito de importá-la. A medida expirava em 29 de julho, mas foi estendida para 29 de agosto. Agora, perto do prazo final, o Ministério de Antiguidades do Egito tenta arrecadar fundos para recuperar a estátua. «Estou chamando todos os egípcios em redor do mundo para que ajudem o país a preservar seu património e contribuir monetariamente para adquirir a estátua de Sekhemka», disse Eldamaty."

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Um novo ano letivo



Está agora a começar um novo ano letivo na Faculdade de Letras
da Universidade de Lisboa, e mais uma vez serão lecionadas várias
cadeiras de licenciatura (1.º ciclo) onde o antigo Egito estará presente:

História da Antiguidade Pré-clássica (1.º semestre)
Introdução à Egiptologia (opcional, 1.º semestre)
Arte Pré-clássica (2.º semestre)
História da Cultura das Civilizações Pré-clássicas (2.º semestre)
Escrita Hieroglífica (opcional, 2.º semestre)

Na imagem de cima, uma saudação ao novo ano letivo de 2015-2016
com uma T-shirt e uma decoração apropriadas com um sabor egípcio
e em baixo um brinde ao novo ano académico com uma T-shirt inscrita,
insistindo para que os escribas e leitores tentem ler os hieróglifos.

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Seti e Ramsés



O nosso estimado escriba Fernando Azul publicou antes uma imagem
com dois vistosos leopardos, que quase ofuscam a beldade «egípcia»
que está entronizada numa pose displicente e pouco «faraónica»,
e que deixaria a rainha-faraó Hatchepsut muito incomodada.

Respondo à provocação com dois magníficos gatos, o Seti e o Ramsés,
que já não estão vivos, partiram para os campos de Osíris e para 
a Duat, onde também havia gatos convivendo com os humanos
(e um deles até combatia a maligna serpente Apopis que queria
parar o curso da barca solar de Ré para que o mundo acabasse).

Seti e Ramsés, nascidos na Praia das Maçãs e falecidos em Lisboa,
 não viveram muito tempo, mas foram felizes enquanto estiveram
com os seus «donos», e na verdade eram eles os donos da casa,
instalando-se soberanamente na secretária do gabinete de trabalho
e em todos os sítios que lhes apetecesse (apesar dos protestos).

Seti, com o pelo tigrado, e Ramsés, branco e preto, eram irmãos, 
 e faziam lembrar os faraós de idêntico nome: Seti I (c. 1325-1279)
e Ramsés II (c. 1300-1213), dois grandes reis do antigo Egito,
na XIX dinastia, que na realidade eram pai e filho.

E assim se presta homenagem a dois gatinhos inesquecíveis:
Seti (2003-2013) e Ramsés (2003-2007).

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Mulheres faraós!



Para espicaçar um pouco a curiosidade sobre o lado feminino e o poder no Antigo Egito. Infelizmente é somente um trecho do documentário. Quem quiser ver tudo terá de ir ao site da Vimeo e ouvir em Inglês, no seguinte link:

https://vimeo.com/12412771

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Sob a proteção de Bastet



Num fontanário muito antigo, existente em Salamonde, estava uma gatinha
apanhando banhos de sol... Não se sabe o nome dela, mas podia ser Bastet.
E se não era, passou a ser, evocando a meiga deusa do antigo Egito.

Durante as férias de Verão, num dia de muito calor em Salamonde, 
soube bem uma bebida bem fresquinha, já que o fontanário não tinha água.
O que seria?... Cerveja? Gasosa? Sumo? Água tónica? Um pirolito?
Seja como for, o refrescante líquido foi bebido sob a proteção de Bastet.

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Com o Egito até Salamonde



As férias levaram o viajante até ao Minho, e aqui não faltaram visitas
em Paredes de Coura (mas não para o festival), Braga e Salamonde,
onde há vestígios históricos interessantes, entre os quais os indícios
de uma via romana que por lá passava, vinda de Bracara Augusta.

A imagem de cima mostra uma parte da pacata vila de Salamonde
tendo como fundo a impressionante e imensa serra do Gerês, 
separada da serra da Cabreira (onde fica Salamonde) pelo Cávado,
que corre lá em baixo até ser retido pela barragem que lá existe.

A foto de baixo mostra o viajante na sua agradável vilegiatura
chamando a atenção para o dístico que assinala a presença
do vestígio histórico local, ao mesmo tempo que homenageia
duas notáveis civilizações da história da humanidade:
a Roma antiga e o Egito faraónico, presente na T-shirt.

De novo no Caramulo




As férias de Verão (acabaram!...) permitiram fazer uma nova visita
 ao Museu do Caramulo para reapreciar a pequena coleção egípcia
que lá se encontra, com oito objetos, alguns dos quais oferecidos
por Sam Levy, antigo presidente da Comunidade Hebraica.

Entre as peças do acervo egípcio contam-se duas âmbulas de S. Menas,
doadas ao Museu por José Simões Pedro, mostrando a tradicional
iconografia eulógica do santo martirizado, com a cabeça ladeada 
por cruzes gregas, e entre dois dromedários que estão a seus pés.

Ahhhhhhh... As férias!



Acabaram as férias, que foram «repartidas», como nos anos anteriores,
jornadeando pelo centro do País (Caramulo, Tondela, Besteiros, Viseu), 
e também pelo Minho, Azeitão, Queluz, Janas e Praia das Maçãs.

O que mais interessa é que a ida ao Caramulo propiciou mais uma visita 
ao interessante Museu local, com um variegado acervo onde se incluem
oito objetos evocativos do antigo Egito, alguns deles do período copta.

Entretanto, com os calores do Verão, o consumo (moderado) de cerveja
aumentou razoavelmente, e para beber o precioso e fresquinho líquido
convém usar uma T-shirt apropriada, com uma mensagem que diz tudo.

O que estará escrito em hieróglifos na T-shirt de algodão egípcio?

terça-feira, 28 de julho de 2015

Final do ano letivo


Para assinalar o final de mais um ano letivo foi organizado um jantar
na Portugália, onde se comeu e bebeu muito bem (mas com moderação),
em solidário e festivo ambiente gastronómico-universitário que terminou
a horas um tanto tardias (na verdade uma aula demora menos tempo...).

A imagem mostra alguns dos professores e estudantes presentes no repasto,
e quase todos foram para os tradicionais bifes (ah, e os molhos...), e para
a apetecível cerveja, muito mais fresquinha que a do antigo Egito, vendo-se
na foto alguns alunos e alunas que frequentaram as cadeiras opcionais de
Introdução à Egiptologia e Escrita Hieroglífica.

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Boletim n.º 30 da ACAPE



Acabou de sair o número 30 do Boletim da Associação Cultural 
de Amizade Portugal-Egipto, relativo ao quadrimestre de maio-agosto,
e uma vez mais a saída atempada de um novo número fica a dever-se
 ao empenho do egiptólogo Telo Canhão e do gráfico Paulo Emiliano,
sendo enviado apenas para aqueles que têm as suas quotas em dia.

O Boletim continua a desempenhar bem a sua missão de elo de ligação 
entre os elementos da Associação Cultural de Amizade Portugal-Egipto,
e neste número podem ser lidos textos sobre a exposição de Arte Copta
e do Oriente Cristão que está patente no Museu Nacional de Arqueologia,
e sobre gastronomia do antigo Egito, entre outras temáticas.

segunda-feira, 6 de julho de 2015

O Grande Museu Egípcio


Em construção, talvez demasiado perto das Pirâmides.
Fotos das obras e dos restauros em curso.
Fonte: The Cairo Post, via Grand Egyptian Museum (Facebook)

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Mitri


«Mitri was a learned man of power and influence in Egypt's 5th dynasty - and he wanted you to know it. Despite his elite status, all anyone really cares about these days is those eyes. Who can resist those eyes?»
(in http://www.nilemagazine.com.au)

sábado, 27 de junho de 2015

Arte copta no Verão... e não só



A grande tela colocada na entrada do Museu Nacional de Arqueologia,
anunciando a exposição que lá está de Arte Copta e do Oriente Cristão,
chamará por certo a atenção de muitas das pessoas que habitualmente
passeiam pela aprazível e bela zona de Belém, incluindo os turistas.

São dois sugestivos telões divulgadores que convidam para a visita
às duas exposições temporárias que durante os meses deste Verão
estarão patentes: O Tempo Resgatado ao Mar, cujo comissário científico 
é o Professor Adolfo Silveira Martins, e a que se vê na imagem em baixo, 
dedicada ao cristianismo copta, etíope, arménio e moçárabe.

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Egito Copta: Conferência




Após a abertura da exposição sobre Arte Copta e do Oriente Cristão
decorreu no bonito Salão Nobre do Museu Nacional de Arqueologia
uma conferência feita pelo comissário científico da exposição,
dedicada ao tema «Reflexos da arte egípcia na iconografia copta».

A imagem de cima mostra o conferencista a ser apresentado pelo
Professor Adel Sidarus, da Universidade de Évora, e membro
da Comissão Organizadora das Jornadas Coptas e do Oriente Cristão
promovidas pela Faculdade de Teologia da Universidade Católica.

Na imagem de baixo pode ver-se parte da assistência que encheu
o Salão Nobre do Museu e que no final participou no Porto de Honra
oferecido pelo Grupo de Amigos do Museu Nacional de Arqueologia,
apropriadamente acompanhado pelos tradicionais pastéis de Belém.