sábado, 24 de setembro de 2016

O Egito e a comunicação textual



Teve início na Faculdade de Belas-Artes o curso de mestrado sobre
Práticas Tipográficas e Editoriais Contemporâneas, coordenado
pelo Professor Jorge Reis, que inclui a nova unidade curricular 
de Comunicação Textual e Editorial (1.º semestre), e que conta
com a colaboração da Faculdade de Letras de Lisboa.

O programa do seminário propõe facultar aos alunos inscritos
o conhecimento das mais antigas práticas de comunicação textual,
onde se insere a escrita hieroglífica egípcia, vista e apreciada 
como escrita do sagrado e como expressão de harmonia maética,
entre outras escritas antigas que no seminário serão evocadas.

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Novo curso de Escrita Hieroglífica


Começará em breve, no dia 28 de setembro, quarta-feira, às 18 horas,
um curso livre de Iniciação à Escrita Hieroglífica, organizado pelo
Centro de História da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa,
decorrendo agora as inscrições, mantendo-se o tradicional desconto 
para os estudantes e as instituições com protocolo.

O curso tem por objetivo proporcionar aos interessados as noções 
de base para uma compreensão do sistema de escrita hieroglífica
que foi utilizado no antigo Egito ao longo de mais de três mil anos,
estando estruturado em doze sessões, de setembro a dezembro.

Estão previstas duas sessões complementares para remate do curso
com visitas de estudo às coleções egípcias do Museu Nacional
de Arqueologia e do Museu Calouste Gulbenkian, onde poderão
ser apreciados vários objetos com inscrições hieroglíficas.

De novo no El Corte Inglés


Começou no passado dia 20 de setembro mais um curso sobre
 o antigo Egito no El Corte Inglés, que é o quarto curso do género,
e que prosseguirá ao longo dos próximos anos para contemplar
o interesse das mais de setecentas pessoas que se inscreveram.

Como a sala onde decorrem as sessões, nas terças-feiras à tarde,
só tem capacidade para oitenta lugares, este curso será repetido,
tendo os alunos a possibilidade de adquirir o livro já editado
pela Arranha-céus e El Corte Inglés contendo a matéria do curso
e intitulado O Egito Faraónico: Uma civilização com três mil anos.

A primeira sessão do curso foi dedicada à geografia do antigo Egito,
tendo os alunos recebido mapas de apoio para melhor entenderem
a matéria apresentada, sendo enfatizada a importância do rio Nilo,
os recursos materiais e os recursos vivos, e ainda a população,
desde as elites administrativas (pat) aos camponeses (rekhit).

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Colóquio na Gulbenkian


Decorreu com grande sucesso, nos dias 19 e 20 de setembro, 
na Fundação Calouste Gulbenkian, um colóquio internacional 
subordinado ao interpelante tema «Bab el-Gasus in Context: 
Egyptian funerary culture during the 21st Dynasty».

O evento foi uma excelente oportunidade para evocar o grande
túmulo coletivo encontrado em Bab el-Gasus (Deir el-Bahari),
Lucsor Ocidental, em 1891, contendo centenas de ataúdes
de membros do clero de Amon e de funcionários, com os seus
familiares, além de milhares de estatuetas funerárias chamadas
tradicionalmente chauabtis ou uchebtis, entre outros materiais.

O sucesso deve-se especialmente ao empenho do egiptólogo
Rogério Sousa, que para o efeito reuniu um pequeno grupo 
de colaboradores, os quais, com notável esmero e eficácia, 
contribuiram para a exitosa organização do encontro.

Surpresas em Tondela



Durante as agradáveis férias pelo Centro do País, jornadeando algures
pelo Caramulo e Tondela (para o ano há mais...), aparecem às vezes
surpresas curiosas mas também insólitas: um prédio novo em Tondela,
 chamado Luxor, cuja maqueta se vê em cima, e que exibe decoração
chamativa, de tipo egipcizante (que na imagem não se vê bem). 

E numa ampla avenida da simpática e airosa cidade de Tondela,
que é a variante nascente, destinada a facilitar o trânsito, a qual
pouco ou nenhum movimento de viaturas tem, encontra-se uma placa
invocando o antigo secretário de Estado Miguel Relvas (que depois
veio a ser ministro), que é lá apresentado com o título de «Dr.»,
motivando a perplexidade do veraneante: «Mas o que é isto?!!!»