segunda-feira, 28 de março de 2011

A espiritualidade egípcia...


No Antigo Egipto o homem era formado por um conjunto complexo de conceitos, tais como: a alma, a força vital e o espírito. Estes conceitos estavam presentes desde o nascimento, e perduravam não só pela sua vida terrena, mas também pela vida eterna.
Habitualmente atribuíam ao deus Khnum (de Elefantina), representado por uma divindade com cabeça de carneiro, e com as funções de oleiro, como sendo o criador de todos os seres vivos.


Era o deus Khnum que, ao moldar o ser humano no seu torno de oleiro, criava, para além do corpo físico, os restantes elementos conceptuais, que eram o Ka (força vital), o Ba (alma), o Akh (elemento psíquico/ espírito divino), o nome e a sombra.

O Ka é representado por dois braços levantados para dar protecção contra forças negativas. Acompanhava o corpo para além da morte mas necessitava de ser constantemente alimentado para que as suas necessidades ficassem saciadas, tanto pelos sacerdotes como pelos familiares.

O Ba é representado por uma ave com cabeça humana que se podia deslocar tanto dentro como fora do túmulo.


O Akh é representado por uma ave (íbis comata)


quarta-feira, 23 de março de 2011

Adeus a Cleópatra


Elisabeth Taylor (1932-2011)

Poesia...

A única, a amada sem igual,
a mais bela entre todas!
Ela é como a estrela da manhã
que aparece no início de um bom ano.
Ela tem uma luminosa perfeição,
a pele resplandecente,
é amoroso o olhar dos seus lindos olhos!
É suave o falar dos seus lábios,
sem nunca falar demais.
De pescoço elegante, peito radioso,
cabelo de verdadeiro lápis-lazúli.
Os seus braços valem mais que o ouro,
os seus dedos são como flores de lótus.
De largas ancas e cintura estreita,
as pernas acentuam a sua beleza,
com um andar gracioso ao pisar o chão.
Poema lírico egípcio C. 1250 a.C.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Estava eu a ver este link... quando... (não esqueçam de carregar onde diz "click to view caption" para verem imagens lindas de monumentos egípcios no Sudão).

http://weekly.ahram.org.eg/2008/891//tr1.htm

In the reign of the Black Pharaohs

Which country has the largest collection of pyramids? Think again, for it is not Egypt, but Sudan. Join Mohamed El-Hebeishy as he visits north Sudan in search of answers

Click to view caption
the Northern Cemetery in Meroe, where more than 30 pyramids are in site

Our great grandfathers called it Ta-Seti, Land of the Bow. They were referring to the area south of the First Cataract at Aswan, and the reason behind the name was the unparalleled skill its inhabitants demonstrated when using the bow as a method of arm. Those excellent bowmen were actually the Kushites.

domingo, 20 de março de 2011

"The Wilbour plaque"

Esta imagem, de um rei e de uma rainha da época de Amarna, é bem representativa desta curta época que durou apenas 17 anos.
A deformação das cabeças e dos pescoços é, por demais, evidente e fazia parte do estilo da época, por volta de 1352-1336 a.C.
Segundo a informação anexa a esta placa, do museu de Brooklyn, a rainha é certamente Nefertiti e o rei poderá ser Akheneton, o seu co regente Semenkhkaré, ou o jovem Tutankhaton, futuro Tutankhamon. Infelizmente o autor não colocou legenda, pois nessa altura ela seria provavelmente desnecessária e certamente ninguém teria dúvida de quem estaria ali representado...

quinta-feira, 17 de março de 2011

A descoberta de Tut


«Quando Carter e Carnarvon se viram diante do corredor, ainda tapado por uma parede, mal conseguiram conter o entusiasmo. Carter removeu com cuidado algumas pedras e depois introduziu uma vela pela abertura para iluminar o espaço interior. Carnarvon, impaciente, perguntou se Carter conseguia ver alguma coisa, ao que este respondeu com as célebres palavras: "Sim, coisas maravilhosas".» (in Egipto, O Mundo dos Faraós)



Foto: «O Túmulo de Tutankhamon» (Jen Green)

terça-feira, 15 de março de 2011

segunda-feira, 7 de março de 2011

A propósito da Líbia

A foto mostra as ruínas de Ain-Asil, no oásis de Dakhla, no deserto líbio, (Egipto). Trata-se de uma ocupação com cerca de 40 hectares, final Império Antigo. A cidade seria circundada por largas muralhas munidas de torres. Os vestígios arquelogicos mostram-na dotada de edifícios administrativos, militares e religiosos. As habitações eram espaçosas, chegando algumas casas a ter 165 m2, com cozinha, padaria e quartos em redor de um pátio. Em resumo, para uma ocupação temporária, não se tratavam mal, e não era o $petróleo$.



Fonte: Andreu. G., A Vida Quotidiana no Tempo das Pirâmides, Edições 70, Lisboa, 2005

domingo, 6 de março de 2011

Luz e som em Guiza

Todos os dias, à noite, pode-se usufruir do espetáculo de luz e som, no planalto de Guiza. Claro que se trata dum tipo de espetáculo vocacionado para o turista, aproveitando a singularidade do local.
O jogo de luzes e a música combinam-se bem, realçam a beleza de todo o conjunto das pirâmides bem como a famosíssima esfinge.
Eu gostei e recomendo, pelo menos uma vez.


Nota importante: Nos dias de revolução o
espetáculo não se realiza...