terça-feira, 28 de janeiro de 2020

A Arménia na Terra Santa


O cristianismo arménio marca presença na Terra Santa com várias
igrejas e conventos, um dos quais na cidade portuária de Jaffa (que
os antigos egípcios conheciam como Ipu), junto de Telavive, atual
capital de Israel, onde estivemos hospedados no último dia, com
a foto a mostrar a entrada do convento arménio de São Nicolau, 
situado no porto de Jaffa, a qual está assinalada com uma lápide
de pedra branca redigida em arménio, hebraico, árabe e inglês.

A edição desta recordação da visita a Jaffa, durante a recente
viagem comemorativa dos 150 anos da visita de Eça de Queirós
e do seu amigo conde de Resende àquela região (finais de 1869)
 permite também lembrar a aliciante viagem à Arménia e Geórgia
que o Instituto Oriental da Faculdade de Letras da Universidade
de Lisboa e a agência Novas Fronteiras estão já a programar 
para o Outono deste ano (14 a 27 de setembro de 2020).

No palácio de Hicham



No nono dia de viagem, depois de ter visitado os principais sítios
histórico-culturais de Jerusalém e de Belém, o grupo partiu para 
Jericó, onde nas suas imediações foi possível percorrer as ruínas
do palácio de Hicham, nome de um califa omíada de Damasco,
que no local mandou erigir um palácio para lá passar o Inverno.

A primeira imagem mostra um grande medalhão lítico esculpido 
para decorar o enorme salão palatino do complexo de Hicham,
e na segunda está o guia com Mara Sevinatti, aluna de mestrado
em História (área de História Antiga), e com Teresa Cadete,
professora jubilada da Faculdade de Letras de Lisboa.

Em Israel, com a «coroa de espinhos»


Depois de seis dias no Egito, seguindo os passos de Eça de Queirós
e o conde de Resende, desde Alexandria até ao Cairo (de comboio),
o grupo partiu para Israel (de avião), prosseguindo a bela viagem 
evocativa do percurso do nosso escritor e do seu companheiro
ao Egito e Terra Santa em 1869 (inauguração do canal de Suez).

Na foto vê-se uma das muitas curiosidades turísticas que os pios
viajantes podem adquirir em Israel, uma «coroa de espinhos»,
para recordar o dramático episódio do martírio de Jesus Cristo
descrito na Bíblia (Novo Testamento), ou então para lembrar 
a «relíquia» que o ímpio Teodorico Raposo levou para a Titi.

Com Eça, rumo à Terra Santa



Antecedendo a partida para o Egito e Israel, que ocorreu no final do ano
 de 2019, realizou-se no Solar Condes de Resende, Canelas (Vila Nova
de Gaia), sede da Confraria Queirosiana, a assinatura de um protocolo
 de colaboração entre a agência de viagens Novas Fronteiras e a referida
Confraria, prevendo a realização de eventos conjuntos em locais onde
Eça de Queirós esteve, quer em Portugal ou no estrangeiro, neste caso
com destaque para as viagens ao Egito e à Terra Santa (em 1869).

As imagens documentam o momento da assinatura do protocolo pela
diretora comercial da agência Novas Fronteiras, a guia Teresa Neves,
e pelo Professor Luís Manuel de Araújo, vice-presidente dos Amigos
do Solar Condes de Resende e diretor da Revista de Portugal, editada
anualmente pelos ASCR - Confraria Queirosiana, tendo saído o n.º 16,
o qual está a ser anunciado na segunda foto perante os novos confrades
que então foram insigniados e a assistência que enchia o salão nobre.

terça-feira, 7 de janeiro de 2020

Na Cidadela do Cairo


Eis a tradicional fotografia de grupo tirada na Cidadela do Cairo, 
a caminho da grande Mesquita de Mohamed Ali, também conhecida
por Mesquita de Alabastro, a qual foi visitada no quinto dia da nossa 
viagem, depois de termos estado em Alexandria, seguindo o percurso
 feito por Eça de Queirós e o conde de Resende em 1869 (inauguração
do canal de Suez, onde também estivemos no dia 28 de dezembro). 

Nas pirâmides, com um frio glacial


Regressados de mais uma bela viagem ao Egito (que desta vez incluiu
Israel, com a passagem do ano em Jerusalém), aqui se recorda a visita
ao planalto de Guiza, para admirar as famosas pirâmides da IV dinastia
que lá se encontram e para tirar a habitual foto de grupo com a bandeira
portuguesa - só que a manhã estava muito fria, como se comprova pelo 
aconchegante vestuário de Inverno que os viajantes tiveram de usar.