Todos os dias, à noite, pode-se usufruir do espetáculo de luz e som, no planalto de Guiza. Claro que se trata dum tipo de espetáculo vocacionado para o turista, aproveitando a singularidade do local.
O jogo de luzes e a música combinam-se bem, realçam a beleza de todo o conjunto das pirâmides bem como a famosíssima esfinge.
Eu gostei e recomendo, pelo menos uma vez.
Nota importante: Nos dias de revolução o
espetáculo não se realiza...
A única vez que vi um espectáculo de luz e som em Guiza, com a Esfinge e as pirâmides em fundo, foi há alguns séculos, quando lá estive como bolseiro a estudar no ano lectivo de 1984-1985 - e foram os meus amigos da embaixada portuguesa no Cairo que me pagaram a sessão.
ResponderEliminarDepois disso nunca mais vi, embora ainda hoje seja uma alternativa para os membros dos nossos grupos de viajantes integrados nas visitas de estudo anuais do Instituto Oriental da Faculdade de Letras de Lisboa - na condição de no dia seguinte se levantarem a horas para irem com o grupo às visitas programadas.
Sei que nos últimos anos as sessões de luz e som em Guiza e noutros locais históricos (Karnak e Filae) têm melhorado do ponto de vista técnico, e sobretudo ao nível dos textos em francês e em inglês que lá são lidos e das encenações, que antigamente deixavam um pouco a desejar.
Neste caso o mérito pela notória melhoria dos espectáculos também tem a ver com uma maior capacidade de gestão da Organização das Antiguidades Egípcias dirigida pelo polémico Zahi Hawass - que entretanto parece que se demitiu do seu cargo segundo as últimas notícias.
Se for verdade isso não será de espantar dadas as íntimas e perigosas relações que ele tinha com o poder corrupto do ex-presidente Hosni Mubarak - assim, antes que o demitissem demitiu-se ele, depois de durante anos ter feito o seu currículo sobretudo na comunicação social mais do que por méritos científicos.
Mas ao menos retira-se com um doutoramento honoris causa concedido pela Universidade Nova de Lisboa, com o apoio de uma dinâmica agência de viagens, depois de o processo ter sido cancelado pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa - e a verdade é que há egiptólogos estrangeiros com muito mais nível para merecerem um doutoramento honoris causa.
E assim o controverso egiptólogo, agora demitido, também em Lisboa veio fazer o seu espectáculo de luz e som! Para quê? Porquê?
Pois, fica para a próxima ida ao Egipto...
ResponderEliminarEu assisti a esse espectáculo e, sinceramente, gostei. Era uma noite maravilhosa de Outubro e a qualidade artístico-técnica justificou plenamente a deslocação.
ResponderEliminarNão sei se haverá próxima ida, esta viagem ao Egipto, é a viagem de sonho de muita gentinha,
ResponderEliminareu espero duplicar quando me aposentar.