O original e o ka em pose de escriba.
O trabalho exímio do escultor Fernando Fonseca moldou para a eternidade,
reproduzindo o gesto criador de Khnum, deus oleiro de Elefantina
a minha imagem numa clássica pose de escriba egípcio do Império Antigo.
a quem não faltam as curvinhas e as adiposidades dos intelectuais.
Pós-época natalícia todos nós ficamos irremediavelmente com curvinhas de escriba...quer se queira quer não...
ResponderEliminarAmanhã, no Museu de Arqueologia, que durante um mês se tornará numa "casa de vida" para todos nós, poderemos assumir-nos enquanto escribas do Antigo Egipto, pelo menos fisicamente;-)
E na prateleira por baixo da bela escultura do nosso Professor, podemos admirar dois chauabtis (?) e o Dicionário de referência. Mas há uma coisa que me intriga ... parece-me ver certa auréola argêntea fazendo lembrar a iconografia ortodoxa (copta?) emoldurando a cabeça do modelo... montagem deliberada?
ResponderEliminarBom golpe de vista do nosso escriba Paulo, que fez a descrição exaustiva dos objectos visíveis na foto, com a curiosidade da santificada auréola na pose deificada do nosso maético Professor.
ResponderEliminarAgradeço a atenção demonstrada pelos colegas escribas do blogue e as simpáticas palavras. Na verdade trata-se de uma curiosa coincidência aquele prato decorativo ter ficado exactamente a aureolar a minha cabeça sacerdotal.
ResponderEliminarA ideia era mostrar as proporções para se perceber a dimensão do notável trabalho de escultura do artista Fernando Fonseca. E digo-vos que vista ao perto a escultura é de uma fidelidade notável e que tem impressionado todos quantos a têm observado.
Lá virá o dia (in cha allah) em que o grupo de escribas de Faraó e Companhia se reunirá todo na Praia das Maçãs para um lanche e verá lado a lado e ao vivo o original e a cópia.
Quanto aos objectos da foto, de facto estão lá duas estatuetas funerárias (conhecidas por chauabtis) que escolhi a dedo entre a parafernália de objectos e de «antiguidades» que no Egipto nos querem impingir, e o Dicionário do Antigo Egipto que tão útil é - até mesmo para o curso de escrita hieroglífica que agora começou.
E como diz a nossa estimada escriba Teresa, e muito bem, durante o mês de Janeiro o Museu Nacional de Arqueologia, nomeadamente a sua Sala Bustorff, será a nossa Casa de Vida, a nossa Per-ankh.
Absolutamente fantástico! Parabéns ao escultor pela excelente representação de tão notável figura da Egiptologia portuguesa! :)
ResponderEliminarDaniela Martins