Apresento aqui o friso que se encontra em Abu Simbel, no templo do faraó Ramsés II, cujo prenome é Usermaetré-Setepenré, (XIX dinastia- 1289-1224 AC) e que se encontra na Núbia egípcia, a escassos quilómetros do Sudão.
Uma curiosidade: o facto de, exactamente a meio do friso, se encontrar o símbolo ankh (por vezes chamado, popularmente, "chave da vida"), dividindo o texto simetricamente em espelho com o prenome e o nome do faraó.
Geoposicionamento:
22º 20' 12'' N; 31º 37' 32'' E
Curiosidades do grande templo:
ResponderEliminar1-Este templo foi consagrado a Ramsés II e ao deus Ré-Horakhti, que se encontra a meio entre os colossos do faraó;
2-O 2º colosso a contar da esquerda está parcialmente destruído, por motivo de um sismo muito violento no ano 27 AC.
3-O templo foi transferido do seu local original no período 1964 a 68, pela UNESCO, para evitar que ficasse submerso pelas águas do lago Nasser (albufeira da barragem de Assuão).
4-Graças à sua orientação, o Sol penetrava totalmente no seu interior a 21 de Fevereiro(data do nascimento de Ramsés II?), e no dia 22 de Outubro (coroação do faraó?), mas devido à sua tranferência de local, esse fenómeno passa-se no dia segunte a cada uma das datas...
Jorge, nã cosigo ber nada, home; he, he, he, até que prefiro o friso dos macacos (babuínos? mandris?);-))
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarEu sei que é o friso por baixo do dos macacos, simplesmente, não se vê nada...
ResponderEliminarPaulo! a linha de hieroglifos a que me referia, está abaixo dos babuínos (Referentes ao deus Tot) e ainda abaixo de outra linha muito danificada... Ela tem 2 cartelas, uma com o prenome (a seguir ao junco e abelha - nesu bit) e outra com o nome do faraó (a seguir ao pato e ao circulo do Sol- sa Ré). A nova edição, apresenta o dito friso já em destaque... Obrigado pelo contributo
ResponderEliminarHe he he, eu que percebo destas coisas de informática internética muito menos que o Paulo, consegui ver o friso do texto hieroglífico postado pelo nosso sunu porque aumentei a imagem, e assim pude ler a titulatura de Ramsés II que lá se encontra. Ou melhor, parte dela, porque dos cinco nomes reais da titulatura estão lá só três - mas são os principais: o nome de Hórus, o nome de rei do Alto e do Baixo Egipto, e o nome de filho de Ré.
ResponderEliminarO texto é composto por duas frases separadas ao meio pelo signo da vida (ankh), o qual é também o hieróglifo inicial de leitura para ambas as frases, correndo uma da direita para a esquerda e outra da esquerda para a direita. Elas são aparentemente iguais, mas têm uma diferença no final: enquanto a da esquerda evoca o deus Amon-Ré, rei dos deuses, a da direita alude a Ré-Horakhti, deus grande. E note-se que se trata de suas divindades sincréticas (Amon-Ré e Ré-Horakhti).
A tradução da parte esquerda é: «Viva o Hórus touro poderoso, amado de Maet, rei do Alto e do Baixo Egipto, Usermaetré-setepenré, filho de Ré, Ramessu-meriamon, amado de Amon-Ré, rei dos deuses» (Ankh Hor ka nakht, meri Maet, nesu-bit, Usermaetré-setepenré, sa Ré, Ramessu-meriamon, meri Amon-Ré, nesu netjeru).
A tradução da frase à direita é: «Viva o Hórus touro poderoso, amado de Maet, rei do Alto e do Baixo Egipto, Usermaetré-setepenré, filho de Ré, Ramessu-meriamon, amado de Ré-Horakhti, deus grande» (Ankh Hor ka nakht, meri Maet, nesu-bit, Usermaetré-setepenré, sa Ré, Ramessu-meriamon, meri Ré-Horakhti, netjer aá).
E quanto à macacada... Em cima do friso com a inscrição hieroglífica, está de facto um friso de babuínos em pose de veneração. Para perceber o que eles fazem é preciso lembrar que este templo rupestre de Abu Simbel onde eles foram esculpidos lá no alto está virado para leste, para o lado onde nasce o sol. Então logo se percebe a intenção dos iconógrafos e arquitectos reais: os babuínos estão a saudar o aparecimento diário do sol soltando grandes gritos de júbilo e elevando as mãos em adoração. Isto só os Egípcios...