Também a nossa escriba Teresa, depois de em anterior comentário nos ter brindado com o seu «texto musical» a desejar Bom Natal, nos oferece aqui esta prendinha. É a imagem de uma das mais influentes rainhas do antigo Egipto, embora ela seja das menos conhecidas, estando ligada ao advento da XVIII dinastia e do Império Novo.
A rainha Ahmés-Nefertari viveu entre cerca de 1570 e 1505 a. C., tendo por isso atingido uma idade avançada em relação aos padrões habituais do antigo Egipto. O seu nome em português poderá ser interpretado como «A que Nasceu da Lua. A Mais Bela de Todas».
Ei-la mostrando já o elegante e donairoso corpo das mulheres representadas nessa época de bem-estar, com a sua cabeleira revestida por um toucado dourado de abutre cujas asas descem pela cabeleira. Na mão esquerda exibe um ceptro floral típico das rainhas e na mão direita já teve um outro ceptro que seria certamente o sekhem (autoridade).
Também no nosso país podemos evocar esta «esposa do deus» (que alude ao culto do deus Amon), pois a sua imagem aparece, junto com seu marido e irmão, o rei Ahmés, na estela do escriba Iri patente no Museu Calouste Gulbenkian. E aí ela surge entronizada e com um outro título de suma importância político-teológica, o de «mão do deus» (deret-netjer), a invocar a deusa Iusaés, a mão de Atum divinizada e usada para a criação do mundo.
Também a nossa escriba Teresa, depois de em anterior comentário nos ter brindado com o seu «texto musical» a desejar Bom Natal, nos oferece aqui esta prendinha. É a imagem de uma das mais influentes rainhas do antigo Egipto, embora ela seja das menos conhecidas, estando ligada ao advento da XVIII dinastia e do Império Novo.
ResponderEliminarA rainha Ahmés-Nefertari viveu entre cerca de 1570 e 1505 a. C., tendo por isso atingido uma idade avançada em relação aos padrões habituais do antigo Egipto. O seu nome em português poderá ser interpretado como «A que Nasceu da Lua. A Mais Bela de Todas».
Ei-la mostrando já o elegante e donairoso corpo das mulheres representadas nessa época de bem-estar, com a sua cabeleira revestida por um toucado dourado de abutre cujas asas descem pela cabeleira. Na mão esquerda exibe um ceptro floral típico das rainhas e na mão direita já teve um outro ceptro que seria certamente o sekhem (autoridade).
Também no nosso país podemos evocar esta «esposa do deus» (que alude ao culto do deus Amon), pois a sua imagem aparece, junto com seu marido e irmão, o rei Ahmés, na estela do escriba Iri patente no Museu Calouste Gulbenkian. E aí ela surge entronizada e com um outro título de suma importância político-teológica, o de «mão do deus» (deret-netjer), a invocar a deusa Iusaés, a mão de Atum divinizada e usada para a criação do mundo.