Pintura mural sobre estuque
As carpideiras faziam parte de todos os enterros no Egipto. Enterro que se prezasse, deveria ter as suas carpideiras. Mas havia um lado muito belo e sensível: elas choravam o morto e tentavam acordá-lo do "sono" da morte com os gritos que emitiam.
Cabelos soltos; braços erguidos (simbolizando o luto e o desespero); lágrimas rolando pelo rosto...
Estas mulheres fazem parte de um cortejo fúnebre que decora uma das paredes do túmulo de Ramose - vizir do reinado de Amen-hotep III
A Hermínia está perdoada! Remiu com este belo contributo as suas faltas do anterior poste sobre o templo de Ísis em Filae, que na aflição me iam fazendo perder os poucos cabelos sacerdotais que ainda me restam.
ResponderEliminarA mensagem em boa hora aqui inserida tem uma imagem bem conhecida com as carpideiras de Ramose, sendo um hino fúnebre à dor convulsa e desgrenhada de quem chora a partida de alguém desta vida para a outra.
E o contributo da Hermínia tem um outro mérito que urge sublinhar: a ausência de erros de português, o que torna mais agradável a sua leitura.
Convém não esquecer que o nosso blogue e os nossos postes são lidos certamente por outras pessoas, e entre elas estarão alunos - e mais pessoas e mais alunos virão no futuro ler os nossos textos.