Que saudades das postagens da Teresa! Aqui está ela regressada da Germânia trazendo uma imagem do célebre busto de Nefertiti que já vi centenas de vezes - mas nunca deste ângulo, de baixo para cima, reforçando a beleza depurada da bela esposa de Akhenaton. E certamente que Nefertiti está muito bem exposta, conservada e dignamente tratada em Berlim.
Vê-se que a Teresa não levou para Berlim apenas a estatueta do benfazejo Bés, deve ter levado também Tot e a sua sensatez e bom gosto. E sensatez era algo que o presidente da Organização das Antiguidades Egípcias deveria ter: na verdade a imposição do controverso Zahi Hawass para que a Alemanha devolva o busto de Nefertiti não faz sentido neste momento. Se o fizesse, essa famosa obra de arte universal iria juntar-se às maravilhas mal tratadas que se amontoam no caótico, sujo e desordenado Museu Egípcio do Cairo.
Ainda vou a tempo de dizer que o nome de Nefertiti significa «A Bela Chegou». Mas a rainha tinha um outro nome que era Neferneferuaton, o qual se pode traduzir por «Bela é a Beleza de Aton» ou, mais provavelmente, «Aton é Belíssimo».
Aton foi a divindade intensamente cultuada por Nefertiti e por seu esposo o rei Akhenaton, que quiseram impor como um «deus único», embora não se possa falar propriamente de um monoteísmo; há quem lhe chame um henoteísmo exacerbado, isto é, o culto empenhado de um deus sem pôr em causa a existência dos outros (tirando o caso de Amon e poucos mais).
Mas se Aton não se pode considerar um «deus único» (todos os outros deuses eram «únicos» para os seus fiéis), a coroa usada por Neferneferuaton Nefertiti sobre a sua cabeça de cabelo rapado é de facto única - nenhuma outra rainha do Egipto usou uma coroa daquele tipo, cuja origem e cuja motivação iconográfica se desconhece.
Que saudades das postagens da Teresa! Aqui está ela regressada da Germânia trazendo uma imagem do célebre busto de Nefertiti que já vi centenas de vezes - mas nunca deste ângulo, de baixo para cima, reforçando a beleza depurada da bela esposa de Akhenaton. E certamente que Nefertiti está muito bem exposta, conservada e dignamente tratada em Berlim.
ResponderEliminarVê-se que a Teresa não levou para Berlim apenas a estatueta do benfazejo Bés, deve ter levado também Tot e a sua sensatez e bom gosto. E sensatez era algo que o presidente da Organização das Antiguidades Egípcias deveria ter: na verdade a imposição do controverso Zahi Hawass para que a Alemanha devolva o busto de Nefertiti não faz sentido neste momento. Se o fizesse, essa famosa obra de arte universal iria juntar-se às maravilhas mal tratadas que se amontoam no caótico, sujo e desordenado Museu Egípcio do Cairo.
Bela Imagem não há dúvidas. Parabéns Teresa.
ResponderEliminarEmbaixadora da beleza, intemporal. Parabéns pela imagem, o angulo é de facto fabuloso, dá-lhe aquela altivez serena.
ResponderEliminarAinda vou a tempo de dizer que o nome de Nefertiti significa «A Bela Chegou». Mas a rainha tinha um outro nome que era Neferneferuaton, o qual se pode traduzir por «Bela é a Beleza de Aton» ou, mais provavelmente, «Aton é Belíssimo».
ResponderEliminarAton foi a divindade intensamente cultuada por Nefertiti e por seu esposo o rei Akhenaton, que quiseram impor como um «deus único», embora não se possa falar propriamente de um monoteísmo; há quem lhe chame um henoteísmo exacerbado, isto é, o culto empenhado de um deus sem pôr em causa a existência dos outros (tirando o caso de Amon e poucos mais).
Mas se Aton não se pode considerar um «deus único» (todos os outros deuses eram «únicos» para os seus fiéis), a coroa usada por Neferneferuaton Nefertiti sobre a sua cabeça de cabelo rapado é de facto única - nenhuma outra rainha do Egipto usou uma coroa daquele tipo, cuja origem e cuja motivação iconográfica se desconhece.
Glups, glups... obrigada pelos elogios à fotografia, mas não é minha, é nossa, i.e, é da net...porque actualmente ist verboten fotografar o busto.
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