sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

O eterno feminino


Em Nagada I




Foto: TMS (British Museum)

2 comentários:

  1. Depois da fase anterior de Badari (c. 5000-4000 a. C.), em que as figurinhas femininas de terracota tinham formas menos expressivas e revelavam um titubeante começo em termos coroplásticos, a posterior fase de Nagada I e Nagada II (c. 4000-3200 a. C.) revela um trabalho mais apurado na representação humana.

    As figurinhas femininas são geralmente feitas de osso, com a preocupação estética de realçar os olhos e as sobrancelhas com pedras brilhantes e também evidenciar aspectos relacionados com a sexualidade como o triângulo púbico, os mamilos e o umbigo, onde essas pedras eram incrustadas.

    Quem diria que estas frustes figurinhas pré-dinásticas iriam desembocar, uns bons três mil anos depois, nas amorosas figuras das elegantes damas do Império Novo marcando aqui, com a alegre desenvoltura da XVIII dinastia, o triunfo da feminilidade.

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  2. Já arranjei muito bem
    Tudo quanto convém
    P’ra praia levar
    O pente, o espelho, o baton
    E o creme muito bom
    P’ra me bronzear
    Tenho o meu rádio portátil
    E o bikini encarnado
    Também está no meu rol
    E como é bom de ver
    Não podia esquecer
    Os meus óculos de sol

    Refrão:
    Que levo p’ra chorar uuuuhuh
    Sem ninguém ver
    P’ra não dar uuuuhuh
    A perceber
    P’ra ocultar uuuuhuh
    O meu sofrer
    Pois eu sei que te hei-de encontrar
    Talvez deitado à beira-mar
    Com outra lado
    E eu vou passar
    A tarde a chorar

    Já pensei não sair
    Mas aonde é que eu hei-de ir
    Com este calor?
    O que é que eu hei-de fazer
    P’ra não ter que te ver
    Com o teu novo amor?
    Ver-te-ei com certeza
    Mas eu peço à tristeza
    Um pouco de controle
    E pelo sim pelo não
    Eu vou ter sempre à mão os meus óculos de sol

    Vou chorar
    Uuuuh uh
    Vou sofrer
    Uuuuh uh
    Vou chorar
    Uuuuh uh

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