domingo, 5 de dezembro de 2010

Escrever em hieróglifos


Nunca é demais recordar que em Janeiro começa um curso de escrita hieroglífica no Museu Nacional de Arqueologia, em 12 sessões, às 3ª, 4ª e 5ª, das 18h-20h.

1 comentário:

  1. Agradeço muito à minha querida Amiga Teresa a lembrança do curso de Iniciação à Escrita Hieroglífica que em Janeiro vai decorrer no Museu Nacional de Arquelogia, em doze sessões. Eu próprio já nem me lembrava dele, com tanto trabalho que tenho tido, eh, eh, eh (e aqui estou a imitar o riso do Paulo numa resposta a um comentário sobre os «cristãos de Ramsés II»).

    O curso pretende dar uma ideia geral sobre os aspectos básicos e fundamentais dessa bonita escrita, não se pretende pôr os alunos a ler todos os textos hieroglíficos que lhes aparecem - mas os signos passarão a ser reconhecidos e ganha-se mais familiaridade com eles.

    É verdade que ao princípio os desenhos dos signos feitos pelos alunos não sairão lá muito perfeitos: o leão parecerá uma toupeira, o abutre será confundido com um peru, a lebre há-de parecer um porco... Mas com o tempo e insistente treino os hieróglifos vão de certeza tornar-se legíveis, e toda a gente vai gostar.

    Já agora aproveito para alguns esclarecimentos sobre a bela imagem publicada pela Teresa, que como nós, grupo de escribas do blogue, viajou entusiasmada pelo Egipto: trata-se de uma inscrição que apresenta parte do nome do faraó Tutmés III, que reinou na XVIII dinastia e foi um notável conquistador.

    Vejamos linha a linha, sem a transliteração científica mas dando a leitura aproximada do som egípcio (transcrição) e a respectiva tradução.

    1) Hor, ka nakht, kha em Uaset (Hórus, Touro Poderoso, que brilha em Tebas)

    2) Nesu-biti, Menkheperré (O do junco e da abelha, isto é, rei do Alto e do Baixo Egipto, Menkheperré)

    3) Sa Ré, Djehutimés, nefer kheper (Filho de Ré, Tutmés, de forma bela).

    ResponderEliminar