Inherkau (TT359), tinha o título de chefe dos artesãos do Senhor das Duas Terras no Lugar da Verdade, isto é: na necrópole real, no reinado de Ramsés IV, na XX dinastia. Este túmulo encontra-se nas imediações de Deir-el-Medina.
Como no post anterior (túmulos dos trabalhadores II- Sennedjem) estava mal colocada uma foto de Inherkhau a adorar a ave sagrada, coloquei-a aqui dado ser o local devido, à qual junto os comentários que o Professor Luis Araújo teceu relativamente a essa pintura
Não há dúvida: é uma imagem que está no túmulo de Inherkhau (TT 359), que era chefe dos artesãos, vendo-se o defunto imaculadamente vestido de linho branco a venerar a ave sagrada benu adornada com a coroa atef, uma ave ligada ao renascimento - e o que verdadeiramente o defunto queria era renascer.
Quanto ao texto que ilustra a gravura diz na vertical, da direita para a esquerda: «Prece para que eu me transforme na necrópole, e que possa lá entrar e de lá sair, o chefe dos artesãos do Lugar de Verdade, Inherkhau, justificado.»
Para quem gosta de ler em egípcio cá vai a transcrição do texto: «Rá em ir kheper-i em setau, ak per in heri-kedut em Set Maet Inherkhau, maé-kheru.»
Não há dúvida: é uma imagem que está no túmulo de Inherkhau (TT 359), que era chefe dos artesãos, vendo-se o defunto imaculadamente vestido de linho branco a venerar a ave sagrada benu adornada com a coroa atef, uma ave ligada ao renascimento - e o que verdadeiramente o defunto queria era renascer.
Quanto ao texto que ilustra a gravura diz na vertical, da direita para a esquerda: «Prece para que eu me transforme na necrópole, e que possa lá entrar e de lá sair, o chefe dos artesãos do Lugar de Verdade, Inherkhau, justificado.»
Para quem gosta de ler em egípcio cá vai a transcrição do texto: «Rá em ir kheper-i em setau, ak per in heri-kedut em Set Maet Inherkhau, maé-kheru.»
Seguem-se 2 links referente a este túmulo:
Agora sim, o chefe dos artesãos no Lugar de Verdade, Inherkhau, está bem postado e com a sua própria autonomia. A imagem de cima é também propositada e mostra Inherkhau e sua esposa Uebet que exibe expressivos títulos: de acordo com a inscrição, ela era dona de casa (nebet-per) e cantora de Amon (chemait net Amon). À frente deles está um tocador de harpa que os delicia com uma música para ser escutada pela eternidade.
ResponderEliminarOs links que aqui oferece o nosso sunu são aceitáveis, mas note-se esta falta de rigor: o primeiro link refere no seu http o nome de Inherkhaut (colocando desnecessariamente no final o «t» do feminino) e o segundo remete para Inherkau (eliminando a presença do típico dígrafo gutural «kh»). E até nesta postagem se vê o nome de Inherkau em vez da forma correcta de Inherkhau.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarRealmente, há frequentemente problemas na qualidade dos links, no que respeita ao texto, com algumas imprecisões, mas estes links valem pelo conjunto de imagens neles contidas, que sem dúvida alguma são muito belas.
ResponderEliminarDe qualquer maneira vou pensar numa alternativa para poder colocar mais imagens disponíveis, de forma autónoma, evitando essas incoerências.