Esta imagem provém de um túmulo situado em Cheikh Abd el-Gurna, pertencente ao vizir Rekhmiré, alto funcionário ao serviço de Tutmés III e de Amen-hotep II, da XVIII dinastia, c. de 1450-1400 a.C..
Exibe a destreza manual dos antigos artífices egípcios no fabrico e decoração de vasos, uma arte que se desenvolveu ao longo de séculos até atingir um elevado grau de perfeição durante o Império Novo.
Os artesãos egípcios revelaram-se particularmente hábeis nas artes da joalharia, têxteis, cerâmica, cestaria, carpintaria, só para mencionar algumas. Nos túmulos reais e nos dos altos funcionários são patentes tanto gravuras e pinturas das diversas atividades artesanais como produtos resultantes dessas atividades. Podemos destacar o rico recheio do túmulo de Tutankhamon, o qual continha entre outras coisas, vasos de alabastro, jóias e mobiliário ricamente decorado.
Exibe a destreza manual dos antigos artífices egípcios no fabrico e decoração de vasos, uma arte que se desenvolveu ao longo de séculos até atingir um elevado grau de perfeição durante o Império Novo.
Os artesãos egípcios revelaram-se particularmente hábeis nas artes da joalharia, têxteis, cerâmica, cestaria, carpintaria, só para mencionar algumas. Nos túmulos reais e nos dos altos funcionários são patentes tanto gravuras e pinturas das diversas atividades artesanais como produtos resultantes dessas atividades. Podemos destacar o rico recheio do túmulo de Tutankhamon, o qual continha entre outras coisas, vasos de alabastro, jóias e mobiliário ricamente decorado.
Gosto muito desta imagem apresentada pelo nosso escriba Fernando Azul.
ResponderEliminarAprecio de sobremaneira estas representações dos túmulos dos funcionários do Império Novo, pois dão destaque a tarefas do quotidiano com grande realismo permitindo ter conhecimento das técnicas usadas nas suas artes.
A singela imagem postada pelo nosso escriba Fernando Azul tem de facto muita força por evocar o labor dos exímios artesãos egípcios, mas ela presta-se também a outras evocações.
ResponderEliminarÉ que o elegante vaso (que corresponde ao signo hieroglífico hs) que está a ser afeiçoado pelo artífice tem aqui um tamanho exagerado, mas isso tem a ver com a típica aspetividade da arte egípcia.
Por outro lado, a cena foi pintada no túmulo do vizir Rekhmiré, um dos túmulos que foi visitado pelo nosso grupo na Páscoa de 2011, ao contrário do grupo de 2010 que não teve essa sorte - mas viram outros.
Fico satisfeito de o Jorge ter apreciado esta imagem que aqui postei. Afinal a civilização do Nilo não é apenas a história dos seus monarcas, mas de todo um povo e temos a fortuna de ser um povo que documentou relativamente bem não só os grandes como os pequenos feitos!
ResponderEliminarQuanto à questão do vaso na imagem, devo confessar que também estranhei um pouco o seu tamanho, pois os que vi em museus e na Internet eram relativamente pequenos, mas também não vi muitos...
Espero que nesta viagem futura, todos possam visitar este e outros túmulos.