Ahhotep I, rainha da 18ª dinastia, foi a mãe de Ahmés I, fundador do Império Novo e uma das mais influentes mulheres reais no Antigo Egito nos inícios da fabulosa linhagem faraónica que conduziria o país à sua terceira grande época de esplendor.
Ahhotep I (ou seja "A lua está satisfeita") viveu por volta de 1560-1530 a.C.. Era filha de Taá I e da rainha Teticheri, (outra importante matriarca real e autêntica fundadora da linhagem dinástica com que começou o Império Novo).
Casou-se com Taá II, aparentemente seu irmão e dele presume-se que teve dez filhos. A dada altura, face à prematura morte do rei Kamés - aparentemente seu filho mais velho - Ahhotep assumiu a regência em nome do seu outro filho, o jovem Ahmés I, na altura menor de idade e num momento em que o Egito se debatia numa guerra sem quartel contra os Hicsos.
Ahhotep I (ou seja "A lua está satisfeita") viveu por volta de 1560-1530 a.C.. Era filha de Taá I e da rainha Teticheri, (outra importante matriarca real e autêntica fundadora da linhagem dinástica com que começou o Império Novo).
Casou-se com Taá II, aparentemente seu irmão e dele presume-se que teve dez filhos. A dada altura, face à prematura morte do rei Kamés - aparentemente seu filho mais velho - Ahhotep assumiu a regência em nome do seu outro filho, o jovem Ahmés I, na altura menor de idade e num momento em que o Egito se debatia numa guerra sem quartel contra os Hicsos.
Numa estela erguida em Abido, onde se encontra um cenotáfio familiar, Ahmés I louva o heroísmo da sua mãe, atribuindo-lhe a responsabilidade de salvar o país, na qualidade de regente, ao pacificar o Alto Egipto, conquistar a confiança das tropas e salvaguardar a autoridade régia perante a ameaça de invasão e revolta.
O texto laudatório de Ahmés I é reforçado pelas descobertas no túmulo de Ahhotep I, em Dra Abu el Naga, no qual foram encontrados punhais e machados cerimoniais e as célebres "moscas de ouro", a mais alta condecoração militar da época, os quais podem indiciar que a rainha talvez tenha mesmo comandado forças militares, gesto invulgar para uma mulher na Antiguidade.
Presume-se que Ahhotep desapareceu algures no reinado do seu neto Amenhotep I ou no reinado de Tutmés I, provavelmente com mais de 90 anos de idade.
O seu túmulo foi descoberto em 1859.
É um testemunho da força e da importância das mulheres mesmo numa das épocas mais recuadas da História da Humanidade.
Temos Escriba!!! Boa estreia para um excelente tema com direito a um óscar e tudo... ou melhor dizendo uma mosca das egípcias
ResponderEliminarSeja bem-vindo, escriba Fernando.
ResponderEliminarDe facto a rainha Ah-hotep I notabilizou-se por ações de carácter militar, substituindo como regente o seu filho Ahmés que subiu ao trono muito novo no início da XVIII dinastia (em Portugal as dinastias numeram-se com algarismos romanos, tal como os reis e os séculos).
ResponderEliminarUm texto laudatório dessa época lembra que a rainha «cumpriu os ritos e cuidou do Egito, preocupou-se com as tropas egípcias e protegeu-as, trazendo de volta os fugitivos, e reuniu os desertores, pacificou o Alto Egito e expulsou dele os rebeldes».
Obrigado a todos pelos vossos amáveis comentários!
ResponderEliminarPuxa, eu pensei que o movimento feminista houvesse começado em nossa era atual. Mas, eis Ahhotep, uma grande rainha deixa o recado de que as mulheres também são sábias e que podem muito bem governar um país. O resto é preconceito.
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