Hórus era um deus da mitologia egípcia com cabeça de falcão (ou o próprio falcão) que foi primeiramente cultuado na região do delta do Nilo, mas logo numa fase muito inicial do período histórico abrangeu todo o Egito, tendo-se identificado com os próprios faraós, que na sua titulatura passaram a ter o “nome de Hórus” e o “nome de Hórus de ouro”.
Ele personificava o céu pelo que a escolha do animal resultou perfeita.
Curiosamente, o seu olho direito representava o Sol e o esquerdo a Lua.
No fundo esta luta entre sobrinho (Hórus) e tio (o malvado Set) correspondia à eterna luta entre o bem e o mal.
No período ptolemaico foi construído um templo que foi dedicado a Hórus em Edfu no Alto Egito (inciado em 237 a.C. por Ptolemeu III Evérgeta) e que se encontra relativamente preservado.
A célebre imagem do imponente falcão de Hórus, que está no pátio do templo de Edfu, assume para nós um significado especial desde que o notável mecenas Calouste Gulbenkian lá foi fotografado em 1934.
ResponderEliminarQuem lá vai quer também posar para a fotografia sentado sob a proteção benfazeja do falcão hórico - foi o que nós fizemos na nossa viagem ao Egito, e é essa imagem que perdura no jardim da Gulbenkian virado para a Praça de Espanha.
Declaração de voto: Com o devido respeito por todos os leitores, a minha escolha deste tema não foi inocente mas tem a ver com a brilhante vitória da equipe da Águia (Hórus) no "derby" Benfica-Sporting, mesmo ficando os últimos 35 minutos reduzidos a 10 unidades. Foi de facto um grande jogo de ambas as equipas.
ResponderEliminarPena foi a atitude de alguns facciosos energúmenos, filhos de Set pela certa, que incendiaram uma parte do estádio da Luz.
Lá está: em tudo existe uma dualidade, o bem e o mal! Para os antigos egípcios, Hórus não poderia ser vitorioso a menos que um ser maléfico - Set - estivesse presente como inimigo! O mesmo se passa no "derby" desportivo! Todavia quem é o vitorioso ou o inimigo depende da perspectiva de cada um...
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