sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Múmia de museu de Lisboa única no mundo com diagnóstico de cancro
In LUSA:
«A múmia egípcia com mais de 2.000 anos, pertencente ao Museu Nacional de Arqueologia (MNA), é um caso único mundial, após lhe ter sido diagnosticado um cancro na próstata, adiantou à Lusa o investigador Carlos Prates.
Após exames de tomografia que permitiram reconstituir, a três dimensões, todo o corpo mumificado, foi dignosticado a esta múmia, com cerca de 2300 anos, um cancro na próstata com extensões ósseas.
"É um caso único, sendo provavelmente o segundo mais antigo conhecido. Há um achado referente à mesma hipótese nuns ossos muito degradados encontrados na Sibéria, cujas análises presumem que as razões de morte tenham sido cancro na próstata, mas não há radiografia, nem imagens, e dão a idade de 2700 anos; a múmia de Lisboa tem à volta de 2300 anos", disse à Lusa o médico radiologista Carlos Prates, coordenador da equipa clínica.»
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Excelente post do imagiólogo Paulo!
ResponderEliminarAchei muito interessante esta notícia em que foi documentado um carcinoma prostático metastizado ao osso (veem-se perfeitamente os focos de condensação metastáticos nas vértebras 12ª dorsal e 2ª e 4ª lombares).
Já agora não resisto...
Este infeliz sacerdote(?) que tanto sofreu nos últimos anos de vida, terá ele, ao alcançar a eternidade, ficado livre dessa maleita?
Caro Jorge, não, entregou-a a um chauabti, =)
ResponderEliminarEm virtude do tom nada cordato, mesmo ofensivo, de certo comentário feito pelo Oriente Antigo ao post em apreço, a partir de hoje, e para grande consternação deste faraó, todos os comentários passam a ser moderados. O dito comentário foi suprimido, obviamente.
ResponderEliminarBela postagem do nosso diligente escriba cinéfilo e imagiólogo Paulo Ferrero, com uma resposta propositada do nosso sunu Jorge Pronto e um subtil comentário do nosso sempre atento escriba António Luís.
ResponderEliminarNa verdade, os felizes defuntos não teriam maleitas no Além, onde seriam eternamente jovens e belos, e para trabalhar lá estavam os chauabtis - é tudo uma questão de fé, e eles acreditavam mesmo!
O comentário anterior surgiu como sendo de um Anónimo por lapso.
ResponderEliminarO mérito essencial de todo o trabalho de estudo das múmias animais e humanas do Museu Nacional de Arqueologia, que agora se concluiu com sucesso, cabe sem dúvida ao empenhado dinamismo do Dr. Carlos Prates, médico radiologista do IMI, que tem liderado todo o processo iniciado há cerca de três anos.
ResponderEliminarCom ele estiveram os seus colegas radiologistas Dra Sandra Sousa, também do IMI, e Dr. Carlos Oliveira, do IPO, membros de uma equipa interdisciplinar que incluia o Dr. Luís Raposo, diretor do Museu Nacional de Arqueologia, Dr. Álvaro Figueiredo, bioarqueólogo do University College, Londres, e o escriba deste comentário, como egiptólogo (a quem interessam os corpos mumificados quando ainda estavam vivos).
Foi ainda criado um núcleo de assessores científicos para o Lisbon Mummy Project, com a Professora Salima Ikram, da Universidade Americana do Cairo, Professor Rogério Sousa, do Instituto Superior de Ciências da Saúde, e Dr. Mathias Tissot, conservador do Museu Nacional de Arqueologia.