| Ó benevolente Ísis que protegeu o seu irmão Osíris, que procurou por ele incansavelmente, que atravessou o país enlutada, e nunca descansou antes de tê-lo encontrado. Ela, que lhe proporcionou sombra com suas asas e lhe deu ar com suas penas, que se alegrou e levou o seu irmão para casa. Ela, que reviveu o que, para o deseperançado, estava morto, que recebeu a sua semente e concebeu um herdeiro, e que o alimentou na solidão, enquanto ninguém sabia quem era. |
Um comovente momento poético de como o amor e a devoção ilimitados de uma esposa souberam vencer a morte, esse incansável e impiedoso carrasco do seu amado esposo! Belo, sem dúvida!
ResponderEliminar"Hórus ergueu-se como rei, vida, prosperidade e saúde!
ResponderEliminarA Enéade está em festa, o céu em alegria!
Enfeitam-se com grinaldas vendo Hórus, filho de ísis,
erguendo-se como grande governante do Egipto.
Os corações da Enéade exultam,
toda a terra rejubila
quando eles vêem Hórus, filho de Ísis,
tomando o lugar de seu pai,
Osíris, senhor de Busíris."
Professor: chibatada ou um cone de perfume...?
De facto trata-se do deus Hórus, o jovem deus nascido dos amores mágicos de Ísis e Osíris, apesar de este estar incapacitado para cumprir em plenitude o seu papel de esposo.
ResponderEliminarA nossa escriba Hermínia merece pois um vistoso cone de perfume para usar nas festas que aí vêm de passagem de ano, inebriando com os eflúvios de tão singelo adorno o seu sunu.
O belo poema egípcio evocando a deusa Ísis, publicado pela nossa escriba Hermínia num momento de inspiração, termina com a alusão a um herdeiro, que Ísis alimentou em segredo - quem é ele?
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