Enquanto as obras finais do Grande Museu Egípcio do Cairo,
na zona de Guiza, decorrem em bom ritmo, foi inaugurado na
zona de Fustat, na parte sul do Grande Cairo, um novo museu,
que tem a nomeação oficial de Museu Nacional da Civilização
Egípcia, com a presença do presidente Al-Sisi, que vemos, na
primeira imagem, a visitar a área de exposição dos artefactos
evocativos do Egito faraónico, seguindo-se a secção do Egito
copta e depois a do Egito islâmico, em ampla visão cultural.
Depois o presidente Al-Sisi e comitiva assistiram às diversas
cerimónias que se foram sucedendo com um impressionante
fundo musical e alegórico, seguindo as 22 múmias do Museu
Egípcio do Cairo em Tahrir, até ao seu novo destino final em
Fustat, sendo os veículos funerários recebidos à entrada pelo
presidente egípcio, prestando sentida homenagem às ilustres
personagens que o antecederam na liderança do país do Nilo
há milhares de anos como chefes de estado, e a damas reais.
Apreciando as imagens do cortejo fúnebre, que foram muito
difundidas por todo o mundo, nota-se que houve uma nítida
e louvável preocupação em estabelecer uma linha sucessória
na ordem dos carros que levavam as múmias reais, da XVII
dinastia à XX dinastia do Império Novo, embora nem todos
os faraós estivessem representados porque algumas múmias
não foram encontradas, contando-se por outro lado algumas
rainhas prestigiadas da época, mas não Nefertiti e Nefertari.
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