sábado, 3 de novembro de 2012

Uma notícia da agência France-Presse...



Cairo - A tumba de uma princesa faraónica da V dinastia (2.500 a.C.) foi descoberta na região de Abusir, 25km ao sul do Cairo, anunciou nesta sexta-feira o ministro das Antiguidades egípcio, Mohamed Ibrahim. "Descobrimos a antecâmara da tumba da princesa faraónica Cheritnebti, em cujo centro há quatro colunas de calcário", anunciou Ibrahim. As colunas apresentam "hieróglifos com o nome da princesa e seus títulos", acrescentou.

"Foi a missão do Instituto Checo de Egiptologia, ligado à Faculdade de Letras da Universidade Carlos de Praga, que descobriu a tumba", diz a nota do ministro.

Segundo Ibrahim, "a descoberta da tumba marca o começo de uma nova era na história das sepulturas de Abusir e Sakara, após a exploração da parte sul da tumba". "Foram encontradas tumbas de empregados que não faziam parte da família real, 2km ao norte das sepulturas dos membros da realeza da V dinastia", assinalou o ministro.

Na tumba da princesa, a equipe checa também encontrou um corredor que começa no sudeste da antecâmara. Em sua parede, quatro aberturas levam a outras tumbas. Duas delas, do reinado de Djedkaré Isesi, pertencem a funcionários do alto escalão, e as outras duas estão sendo estudadas, afirmou o chefe da missão checa, Miroslav Barta.

No corredor, há quatro grandes sarcófagos de calcário contendo estatuetas, entre elas a de um homem acompanhado de seu filho.

4 comentários:

  1. Será que está intacta ou semi-intacta? Ficou a dúvida.

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  2. Bom, isso desconheço...apenas transmiti a notícia tal como ela me apareceu veiculada na internet. Eu suponho que esteja intacta ou largamente preservada, senão penso que os sarcófagos de calcário com as estatuetas estariam destruídos. Mas volto a afirmar: não sei em concreto.

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  3. Rejubilando com tão importante descoberta, vou limitar-me a sugerir emendas para o texto da notícia, porque geralmente as informações da imprensa (e da internet) chegam-nos mal escritas, convém adaptá-las no nosso blogue:

    Onde está o nome da princesa «Shert Nebti» deve ser Cheritnebti, em vez de «Saqqara» deve ser Sakara e o nome do rei mencionado é Djedkaré Isesi (V dinastia).

    Por fim convém escrever corretamente o nome da instituição: Faculdade de Letras da Universidade Carlos de Praga.

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  4. Como me limitei simplesmente a transcrever a notícia, não cuidei de adaptá-las, especialmente os nomes das antigas personalidades faraónicas, não fosse cometer outra «gaffe».

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