quinta-feira, 24 de abril de 2014

Boa-nova desde o Metropolitan Museum:


«Smashed into many fragments at the order of Hatshepsut's nephew and successor Thutmose III and dumped in a quarry close by, this colossal sphinx was recovered by the Museum's Egyptian Expedition and reassembled.

Featured Artwork of the Day: Sphinx of Hatshepsut | ca. 1473–1458 B.C. | Egypt»

3 comentários:

  1. Ainda está por esclarecer a verdadeira natureza da relação entre Hatchepsut e Tutmés III e os motivos que levaram este último a despedaçar diversas representações da rainha-faraó nos seus monumentos somente vinte anos após a morte desta. Vingança? Razões políticas? Ou motivos artísticos? Por agora sem resposta...

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  2. Não se sabe ao certo se a destruição de várias estátuas da rainha-faraó Hatchepsut foi feita por ordem de Tutmés III - é a hipótese mais plausível, se bem que outros atribuam a destruição a reis posteriores...

    O que se sabe é que a tradição escultórica de alto nível prosseguiu, até porque os anónimos escultores que trabalharam para Hatchepsut continuaram ao serviço de Tutmés III, como se vê, por exemplo, em esfinges deste monarca semelhantes à que foi postada pelo nosso escriba cinéfilo Paulo Ferrero.

    Aliás, à entrada do jardim do Museu Egípcio do Cairo estão lá algumas esfinges feitas para Tutmés III muito semelhantes às da sua tia e madrasta Hatchepsut - um notável monarca que alguém quis apagar da história, mas em vão.

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  3. Hatchepsut como tantos outros reis e rainhas reinantes, deve ter sido simultaneamente promotora e vítima de uma prática faraónica muito comum: a da «usurpação» (à falta de melhor palavra) de parte dos contributos artísticos do rei anterior para glorificação do então soberano presente. Tolo seria Tutmés III em não usar os talentos dos escultores que trabalharam para a sua tia e madrasta nos seus próprios projectos!

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