No Egito, há quarenta anos

Em meados de 1985 terminou o programa académico do ano

letivo de 1984-1985 para o primeiro grupo de bolseiros que

estiveram no Egito ao abrigo do acordo cultural assinado em

1982 entre Portugal e o Egito, mas que não teve seguimento,

pois na verdade foi o primeiro e o último grupo de bolseiros.

A foto recorda as primeiras semanas dos bolseiros, obtida no

apartamento alugado junto da Universidade do Cairo, com a

bolseira holandesa Margaret, mais o Jorge (à frente), a Rosa

e o António (ambos do Porto), que regressariam mais cedo a

Portugal, deixando sozinho no Egito o signatário da notícia.

O último dia na Turquia

O último dia de visitas na Turquia foi reservado para um bom

percurso final, feito em autocarro (entre o hotel em Ürgüp e o 

impressionante Vale de Goreme), em excitante viagem de jipe

pelas colinas da região, e a pé, vendo as capelas e igrejas que

por lá foram escavadas nas rochas, tendo pelo meio um lauto

almoço num restaurante capadócio com vistas panorâmicas.

Um banho turco

No agradável e acolhedor Hotel Mustafa em Ürgüp, na bela

região da Capadócia, houve finalmente a viável oportunidade 

de fruir um retemperador banho turco na ampla piscina desse

hotel com boas instalações, nos dois últimos dias da viagem.

De Éfeso a Hierápolis

Os sugestivos vestígios históricos greco-romanos que foram

visitados na Turquia permitiram evocar, ao vivo, as antigas e

muito prósperas cidades de Pérgamo, Éfeso, Mileto, Didima

e Hierápolis, cujas impressionantes ruínas muito exprimem,

de uma forma emotiva, o seu brilhante passado na Anatólia.

O primeiro dia na Turquia

O primeiro dia da exitosa viagem cultural à Turquia decorreu

na estrepitosa cidade de Istambul, o ponto inicial do aliciante 

percurso que foi integralmente cumprido, para o agrado geral

dos participantes, que apreciaram deveras os monumentos do

grande país que faz uma eficaz ponte entre a Europa e a Ásia,

revivendo os muitos povos que por lá passaram e lá viveram,

dos Hititas aos Lídios, dos Persas aos Gregos e aos Romanos.

As imagens recordam algumas das mais expressivas visitas a

monumentos da antiga Constantinopla e da atual Istambul ali 

à entrada do Bósforo, como o obelisco egípcio de Tutmés III,

faraó da XVIII dinastia (que reinou entre 1479 e 1425 a.C.), e

a mesquita do sultão Ahmed I (1603-1617), também chamada

Mesquita Azul, junto do antigo hipódromo de Constantinopla,

vendo-se numa foto o interior da mesquita de Rustem Pachá.

 

Em Tróia, com o cavalo

Após as visitas às cidades de Istambul e de Bursa, e depois de

um aprazível passeio de barco no mar de Mármara, indo até à 

entrada do Bósforo, o grupo de viajantes esteve nas ruínas da

célebre cidade de Tróia, tendo como principal ícone moderno

o cavalo de pau idealizado por Ulisses (em grego é Odisseus).

Há por lá dois modelos diferentes para o encanto dos turistas

e para comedido orgulho dos autóctones, um deles oferecido

pelos produtores do filme de grande sucesso sobre Tróia (de

2004), agora em Çanakkale, e outro encontra-se à entrada do

sítio arqueológico (bastante arruinado, mas bem legendado).

Nas imagens inseriu-se uma das mais antigas representações

do famoso cavalo feito com pranchas de madeira dos barcos

gregos em falsa retirada, enganando os troianos descuidados

que esqueceram as diferenças entre um cavalo feito de pau e

 um cavalo de pau feito (imagem de um vaso de Mikonos).

Vasos de vísceras egípcios

 

Regressado de uma excelente viagem cultural e muito lúdica

à Turquia (entre 17 e 28 de maio) as atividades de divulgação

de temas relacionados com o antigo Egito irão prosseguir, em

ritmo normalizado em função dos diversos convites recebidos

para palestras, conferências, ou cursos, a começar pela sessão

do próximo dia 4 de junho, quarta-feira pelas 15 horas, com

entrada livre, na Sociedade de Geografia de Lisboa (será por 

zoom e presencial no espaçoso Auditório Adriano Moreira).

Poses turcas descontraídas

A memorável viagem à Turquia, quer na parte europeia, quer

na parte asiática, para além dos aspetos histórico-culturais que

muito a enriqueceram, proporcionou também variadas e lautas 

refeições e alegres comezainas, instalados em bons hotéis com

opíparos pequenos almoços ou comendo pratos tradicionais da

Turquia em simpáticos restaurantes de localidades provinciais.

Os três guias na Turquia

Estas imagens mostram os guias da recente viagem à Turquia, 

ocorrida entre 17 e 28 de maio, e com inegável sucesso, tendo

proporcionado aos felizes viajantes a passagem pelos diversos

locais históricos ou monumentos que constavam no programa,

o que permitiu que todos voltassem de lá ajoujados de cultura,

e certamente desejosos de regressar para ver a outra Turquia.

Com a profissional eficácia da guia Teresa Neves, da agência

Novas Fronteiras, bem coadjuvada pelo experiente guia turco 

Rechet, caberia ao historiador aqui presente falar da sua área

de História Antiga, desde os Hititas e Bizantinos aos Turcos,

passando pelos impressionantes vestígios greco-romanos que

foram vistos em Tróia, Pérgamo, Mileto, Éfeso e Hierápolis.

Maio de 2025: Viagem à Turquia

Já voltámos de mais uma viagem à Turquia, a qual decorreu a

contento dos participantes, que na imagem de baixo posam em

frente da mesquita de Bayezid I (sultão entre 1389 e 1402) um

dos primeiros grandes edifícios do Império Otomano, estando

nessa altura em fase de expansão para a Europa e para a Ásia,

quando a capital era a cidade de Bursa (antes de Istambul).

De Guiza a Abu Simbel

Terminou mais uma viagem ao Egito para felicidade de todos

os participantes que puderam fruir de um percurso cultural e

histórico que os levou a visitar os principais sítios evocativos

do antigo Egito, mostrando as imagens o grupo em Guiza, no

norte do país do Nilo, e em Abu Simbel a sul, no lago Nasser.

Professor José Varandas

Só agora, no regresso de mais uma viagem cultural ao Egito, 

foi possível aceder às fotos que recordam o dia e o momento

ocorrido no Palácio dos Marqueses do Lavradio, o sítio onde 

está a Direção de História e Cultura Militar, em que o ilustre

Professor José Varandas, docente da Faculdade de Letras  

da Universidade de Lisboa, notável especialista em História

Medieval e História Militar, foi agraciado com a medalha de 

D. Afonso Henriques, insígnia que foi entregue pelo general 

Eduardo Mendes Ferrão, chefe do Estado-Maior do Exército.

Cruzeiro no lago Nasser

A viagem grande ao Egito, que terá lugar em breve entre o dia

17 de abril e 1 de maio, incluirá dois agradáveis cruzeiros, um

deles é o tradicional cruzeiro nilótico de Lucsor a Assuão, com

passagem por Esna, Edfu e Kom Ombo, e o outro será feito no

lago Nasser a bordo no navio Prince Abbas, e cuja estética um

tanto «old fashion», mas funcional, procura imitar um barco

 de cruzeiro caraterístico da primeira metade do século XX. 

O Egito, de Norte a Sul

 

Cumprindo uma benéfica tradição, decorreu no passado dia 2 de

abril uma reunião por zoom com a participação de viajantes que 

em breve partem para mais uma viagem ao Egito com a duração

de quinze dias, entre 17 de abril e 1 de maio, percorrendo o país

do Nilo de Norte a Sul, desde Alexandria (com a imagem da sua

nova Biblioteca Alexandrina) até Abu Simbel (com a tradicional 

fotografia do grande e célebre templo rupestre do rei Ramsés II).

Paremiologia rotária

 

Realizou-se no passado dia 1 de abril um encontro na sede do

Rotary Clube de Lisboa, para a apresentação de uma palestra 

sobre Provérbios do antigo Egito vistos como a expressão

humanista de uma brilhante civilização pré-clássica, criadora

da enraizada noção de maet (justiça, harmonia, solidariedade,

afeto, tolerância e entreajuda), como base do pensamento dos 

letrados egípcios, que poderá ser também uma profícua fonte 

convincente e inspiradora para os rotários dos nossos dias.

Novamente em Coimbra

A convite dos professores João Gouveia Monteiro, Sofia Beato

e Luís Rêpas, renovando as presenças dos anos anteriores, teve

lugar na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra mais

uma sessão dedicada à religião do antigo Egito focando aspetos

fundamentais relacionados com os diversos modelos de criação 

do mundo e da humanidade, as famílias divinas, a firme crença 

da vida eterna no paraíso de Osíris e o culto divino e funerário.

Saudação às bandeiras

A tradicional saudação rotária às bandeiras é um ato respeitoso

e pleno de civismo e decoro, feito segundo os procedimentos e

circunstâncias locais, regionais ou nacionais, de acordo com os

estatutos de Rotary adaptando-se a critérios consensuais para a

iconografia simbólica, sendo o presidente de cada clube rotário

a escolher os membros para essa muito nobre função, que aqui 

fica exemplificada com a saudação do Rotary Clube de Lisboa.

Belo pôr do sol no Egito

Estas imagens espetaculares, obtidas por viajantes nas últimas

semanas no Egito, registam momentos do belo pôr do sol nas 

margens do rio Nilo, para onde dois novos grupos de viajantes 

estão prestes a partir, o primeiro para uma estada de nove dias

(entre 8 e 16 de abril), e o segundo permanecendo por quinze 

dias (entre 17 de abril e 1 de maio). Boa viagem para o Egito!

Âmbito Cultural

 O Âmbito Cultural de El Corte Inglés, na sua sede em Lisboa, 

sob a esclarecida e dinâmica gestão da Dra Susana Santos, que

conta com o empenho dos seus colaboradores, tem apoiado de

forma generosa, e muito solidária, a atividade do Rotary Clube

de Lisboa, o qual estará prestes a comemorar 100 anos de vida

com o intuito de congregar os rotários e cidadãos interessados

nas atividades de uma associação que pratica a solidariedade.

É neste contexto que se prevê a realização de uma festiva série

de eventos destinados a assinalar o centenário do Rotary Clube

de Lisboa, o mais antigo grupo rotário criado em Portugal (em

janeiro de 1926), alguns dos quais irão ter lugar num auditório

do Âmbito Cultural que se vê nas imagens onde está o docente

dos cursos de egiptologia que lá ocorrem e o Eng. Rui Matoso

que preside à equipa que vem preparando as comemorações.

De novo a Biblioteca do Exército

Já depois do regresso de mais uma viagem ao Egito obtivemos

algumas fotografias que recordam uma sessão feita no Palácio

dos Marqueses do Lavradio, no Campo de Santa Clara, levada

a efeito pela Biblioteca do Exército, no dia 12 de fevereiro, em

que foi apresentada a temática «Das livrarias do antigo Egito à

Biblioteca de Alexandria», com projeção de imagens alusivas.

As fotos mostram em cima o orador com o comandante Artur

Pereira e Dra Rita Araújo Pereira, a Dra Ana Albuquerque das

Edições By the Book com o major-general António Cavaleiro

da Direção de História e Cultura Militar, e em baixo o orador

rodeado por alguns dos seus antigos alunos que estiveram na

conferência realizada no Palácio dos Marqueses do Lavradio.

Mais uma animada festa

Na recente viagem ao Egito, entre 25 de fevereiro e 6 de março,

cumpriu-se a tradição de participar na festa da Galabeia, desta

vez a bordo do excelente barco de cruzeiro Star Goddess, tendo

proporcionado aos viajantes deleitosos instantes de navegação 

pelo rio Nilo, entre Lucsor, Esna, Edfu, Kom Ombo e Assuão.

De Lucsor a Abu Simbel

Foi mais uma viagem deveras agradável ao Egito, fruindo de

uma bela temperatura amena de Primavera com um animado

grupo de 40 pessoas que jornadeou do Norte (Alexandria) ao

Sul (Abu Simbel), do país do Nilo, mostrando estas imagens

a nossa presença gratificante em Lucsor e em Abu Simbel.

Ainda o túmulo de Tutmés II

Foi amplamente referida na imprensa nacional e internacional

a recente descoberta do túmulo de Tutmés II, quarto faraó da 

ativa e cosmopolita XVIII dinastia do Império Novo, reinando

entre 1493 e 1479 (embora Peter Clayton lhe atribua a datação

de 1518-1504, que não condiz com a maioria dos egiptólogos)

pouco se sabendo acerca dos seus catorze anos de governação.

Regressámos há três dias de mais uma bonita viagem ao Egito

que teve lugar entre 25 de fevereiro e 6 de março, mantendo a

tradição da obrigatória estada ao Vale dos Reis, tendo o grupo 

visitado três túmulos reais:  Seti II, Tauseret (usurpado depois 

por Setnakht), e de Siptah, mas não fomos ver o de Tutmés II,

que, de resto, se situa numa zona mais afastada da necrópole.

Do espólio tumular de Tutmés II, irmão e esposo da enérgica

rainha-faraó Hatchepsut, pouco restou, e dos escassos objetos

encontrados aqui se mostra um adorno que exibe o seu quarto 

nome de Aakheperenré (Grande é a forma de Ré) o qual surge

em duas formas gráficas (depende se é vertical ou horizontal),

mostrando-se na imagem de baixo o nome num relevo coevo.