quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

E a divindade chama-se...!


Quem tem um mínimo de conhecimentos poderá facilmente adivinhar o nome desta deusa, cujo significado se exprimia também na forma de um princípio, o qual era de suprema importância para um povo que temia, acima de tudo, a desordem, o caos e a destruição, muitas vezes exemplificados pelas invasões estrangeiras.

Essa visão ou esse princípio ideal era frequentemente representado na forma desta deusa e persistiu ao longo dos milénios.

E agora, meus amigos escribas, deixo-vos para tentarem saber o nome desta divindade e as razões do seu enorme valor para a antiga civilização do Nilo.

Ao vencedor ou vencedora, dou a iniciativa de escolher o prémio que desejar, entre cones de perfume para as senhoras e mosca de ouro para os cavalheiros. E não vale darem pistas! Se sabem qual é, digam!

Boa pesquisa!

7 comentários:

  1. Como não me é permitido, pelo Fernando, dar achegas... refiro-me propriamente a esta bela imagem da XIX dinastia e que se encontra atualmente no Museu de Florença, mas que foi subtraído ao túmulo do faraó Seti I, pai do faraó Ramsés II. Justiça seja feita ;-)

    ResponderEliminar
  2. Deusa Maet, ou Maat. Representa a Justiça e a Verdade. No ritual de pesagem do coração, ela colocava a sua pena num dos pratos da balança e o coração do defunto no outro. Se se verificasse um equilibrio o defunto poderia viver na outra vida, se o coração pesasse mais... Então Ammut "tratava" do assunto devorando o mesmo... Há por aí algures um post sobre este tema. :)

    Ana C.

    ResponderEliminar
  3. Muito bem, cara Ana, a resposta está certíssima. Venho que andou a estudar! Um cone de perfume como prémio! E o post a respeito da pesagem do coração foi colocado por mim! :)

    ResponderEliminar
  4. Mas isto é um blogue ou a roda da sorte? Cumps.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. As duas coisas! Além de trocarmos conhecimentos através de novas postagens, um desafio de vez em quando com direito a um prémio - virtual, claro está - não faz mal a ninguém, obriga-nos a estudar, pensar, recordar o que é ótimo para a memória e estimula a nossa vontade de conhecer mais! Mas talvez o meu mais recente comentário seja um bocadinho ao estilo de apresentador de concursos televisivos! :)

      Eliminar
  5. Ah ah ah...
    Devo dizer que este blogue sem estes desafios, sem a interação com o publico, não teria metade da graça. O que não falta na internet é informação sobre o Antigo Egipto, mas nem em todos os locais e nem todos os dias encontramos um blogue que é escrito por verdadeiros conhecedores do tema, por pessoas que se mostram verdadeiramente interessadas em transmitir conhecimento e que se preocupam com o facto de isso realmente acontecer.
    Quando estudava, tinha certas cadeiras cujos professores passavam 1h ou 2h sempre a falar em todas as aulas e depois davam-nos uma biografia para nós lermos tudinho e pronto. Era aborrecido? Muuuuito. Era mais fácil a aprendizagem com trabalhos de pesquisa, e aulas mais elaboradas? Muito mais fácil. Mas eles não conseguiam ver isso.
    Fico feliz por saber que para aprender mais sobre uma cultura e uma sociedade que tanto me fascina, tenho à disposição um grupo de pessoas que "puxa" por mim e interage comigo. É perfeito, pronto! ;)
    Não deixem de fazer estes desafios nunca! ;)

    Ana C.

    ResponderEliminar
  6. Resta-me apenas traduzir o texto hieroglífico que está a envolver a cabeça da deusa Maet, ela própria adornada com uma pena que a identifica - a mesma pena que era colocada num dos pratos da balança durante o julgamento no tribunal de Osíris.

    Pois o texto, redigido em três colunas em belos hieróglifos coloridos, apresenta a bela deusa em questão: «Maet, filha de Ré, dama (henut) que está sobre (tepet heret) a terra de Iugueret».

    A terra de Iugueret (Ta-iugueret) era um dos nomes que se dava à necrópole tebana (Lucsor Ocidental), e que em português tem a tradução literal de Terra do Silêncio (claro, era a necrópole).

    ResponderEliminar