terça-feira, 12 de junho de 2018

Rumo a Edfu




Prosseguindo a nossa viagem, eis que no sétimo dia partimos para Edfu,
navegando para o Sul e fruindo da beleza da paisagem, com as margens
verdejantes dos campos cultivados e das muitas palmeiras, vendo passar, 
uma vez por outra, os barcos de diversos tipos, entre os quais as típicas
dahabeias nilóticas, como a que se vê na primeira imagem.

A passagem pela comporta de Esna foi de noite, e por isso neste ano
não foi visitado o templo dedicado ao deus Khnum que existe no local,
ao contrário de anos anteriores, mas o que não faltou foram os vendedores
que ao entardecer e ao amanhecer, atiram, aos gritos, os seus produtos 
para o convés do barco, tentando fazer negócio em andamento fluvial,
com os seus pequenos barcos a acompanhar o barco do cruzeiro.

Depois foi a chegada a Edfu, situada na margem ocidental do rio Nilo,
onde se ergue uma dos mais bem conservados templos do antigo Egito,
erigido durante a dinastia ptolemaica, sendo dedicado ao deus Hórus,
como expressão lítica da vitória de Hórus, o bem e a justiça (maet), 
sobre Set, o mal e o caos (isefet), que ali se vê a ser castigado.

3 comentários:

  1. Ao chegar a Edfu, fui de coche! Quase ia caindo!!! :)

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  2. É de saudar vivamente o regresso do estimado escriba Fernando Azul ao nosso blogue, recordando a sua viagem ao Egito, há alguns anos atrás, certamente inesquecível - mas convém repetir a viagem, que agora é mais longa e melhor, e para o ano lá voltaremos.

    Quanto ao «coche», trata-se de uma alusão edificante e elogiosa às decrépitas charretes que transportam os turistas desde o cais dos barcos ao templo de Edfu, puxadas por cavalos que nem sempre são elegantes e bem tratados pelos condutores sempre aos gritos e reclamando insistentemente pelo bakchich - mas é típico do local

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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