Foi amplamente referida na imprensa nacional e internacional
a recente descoberta do túmulo de Tutmés II, quarto faraó da
ativa e cosmopolita XVIII dinastia do Império Novo, reinando
entre 1493 e 1479 (embora Peter Clayton lhe atribua a datação
de 1518-1504, que não condiz com a maioria dos egiptólogos)
pouco se sabendo acerca dos seus catorze anos de governação.
Regressámos há três dias de mais uma bonita viagem ao Egito
que teve lugar entre 25 de fevereiro e 6 de março, mantendo a
tradição da obrigatória estada ao Vale dos Reis, tendo o grupo
visitado três túmulos reais: Seti II, Tauseret (usurpado depois
por Setnakht), e de Siptah, mas não fomos ver o de Tutmés II,
que, de resto, se situa numa zona mais afastada da necrópole.
Do espólio tumular de Tutmés II, irmão e esposo da enérgica
rainha-faraó Hatchepsut, pouco restou, e dos escassos objetos
encontrados aqui se mostra um adorno que exibe o seu quarto
nome de Aakheperenré (Grande é a forma de Ré) o qual surge
em duas formas gráficas (depende se é vertical ou horizontal),
mostrando-se na imagem de baixo o nome num relevo coevo.
Entre a bibliografia que trata sucintamente do reinado de Tutmés II, da XVIII dinastia, pode ver-se:
ResponderEliminarLuís Manuel de Araújo, Os Grandes Faraós do Antigo Egito, Lisboa: A Esfera dos Livros, 2011, p. 134.
Peter Clayton, Crónicas dos Faraós. Reis e Dinastias do Antigo Egipto, Lisboa: Editorial Verbo, 2004, p. 102.