sexta-feira, 4 de outubro de 2013

A dar uma de turistas...há nove anos!


Recordar é viver...

Pois bem me lembro da minha viagenzinha ao Egito, na Páscoa de 2004, no âmbito do Curso Livre de Egiptologia, patrocinado pela Associação dos Arqueólogos Portugueses e no qual tive o prazer de participar com muito gosto.

E eis que em frente ao Djeser-djeseru, o «Sublime dos Sublimes», o magnífico tempo mortuário da rainha-faraó Hatchepsut, na região de Deir-el-Bahari, na margem ocidental do rio Nilo, perto de Lucsor, me vejo nesta foto ao lado do nosso estimado professor Luís de Araújo.

Foi uma viagem estupenda, iniciada um tanto atrapalhadamente, sem direito no primeiro dia a um momento de descanso no Cairo, mas mágica e maravilhosa, com um bónus extra, não muito vulgar em viagens pelos pontos turísticos do Egito: uma visita à excelente cidade de Alexandria, a antiga capital dos Ptolemeus, e até - milagre dos milagres - uma entrada na nova Biblioteca Alexandrina (que estava encerrada nesse dia!), erguida em memória à sua antecessora, destruída há milénios.

Pena que não tenha nenhuma foto para partilhar convosco nessa ida à sucessora dessa afamada instituição cultural da Antiguidade, mas outras possuo que revejo com muita satisfação!

2 comentários:

  1. A visita de estudo ao Egito organizada na Páscoa de 2004 pelo Instituto Oriental da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa foi a quinta viagem desde que no ano 2000 o projeto começou.

    Para a Páscoa de 2014 teria lugar a 15ª visita de estudo, mas a situação atual deixa no ar a preocupante ameaça de ela não se realizar... logo se verá.

    O nosso dinâmico escriba Fernando Azul, antigo viajante do país do Nilo, tem razão ao lembrar que conseguimos visitar a Biblioteca de Alexandria embora na altura tivéssemos deparado com o problema de estar encerrada - mas lá entrámos, e foi um momento alto da viagem.

    Nos dois últimos anos a visita a Alexandria tem sido eliminada do programa da viagem devido à situação caótica e perigosa em que a cidade se encontra e à incerteza do percurso pela autoestrada (?!) que vai do Cairo até à cidade mediterrânica.

    Ah, mas temos compensado essa alteração passando os dois últimos dias da nossa viagem nas cálidas águas do mar Vermelho, na aprazível estância turística de Hurghada.

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  2. Em vez de um banho de cultura, recebem um banho nas águas do Mar Vermelho! Não é exatamente o que se espera de uma viagem ao Egito, mas ajuda bastante a relaxar depois de uma esgotante maratona cultural! Um agradável interlúdio!

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