quinta-feira, 9 de abril de 2015

Uma notícia arqueológica com sotaque brasileiro!


«Cairo - Uma equipe de especialistas americanos, com a colaboração do Ministério de Antiguidades egípcio, descobriu um novo túmulo que data, provavelmente, da 18ª dinastia faraônica (1554-1304 a.C.) do Império Novo, na região de Al Qarna, ao oeste da cidade egípcia de Luxor.
Segundo um comunicado do Ministério de Antiguidades, a tumba, que tem o formato da letra "T", foi descoberta pelo Centro Americano de Pesquisa no Egito (ARCE) ao leste do TT110 (onde trabalha a entidade) e pertence a uma pessoa conhecida como "Sa-Mut".
No túmulo há imagens pintadas com cores brilhantes que representam atividades diárias, celebrações e outros aspectos da vida do proprietário da tumba e de sua mulher, "Ta Jait".
O sepulcro, que consiste em uma sala transversal e câmaras laterais não finalizadas, foi saqueado na antiguidade e vários textos e decorações foram danificados.
Há uma semana, as autoridades egípcias anunciaram que a mesma equipe de arqueólogos americanos descobriu o mausoléu do chamado "guardião da porta do deus Amón", também pertencente à dinastia XVIII.»
http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/especialistas-descobrem-tumulo-da-18a-dinastia-egipcia

2 comentários:

  1. Esta informação do nosso amigo e diligente escriba Fernando Azul, aqui reproduzindo um texto de uma fonte brasileira, revela mais uma descoberta arqueológica feita no Egito, mas também mostra a forma trapalhona como algumas notícias de timbre egiptológico são dadas, especialmente no Brasil.

    Na verdade, a região a oeste de Lucsor onde se deu o achado não se chama Al Qarna mas sim Al-Gurna (ou apenas Gurna ou Qurna), as personagens indicadas são Simut e Takhait (conhecidos nomes egípcios que não precisam de vir entre aspas como na versão brasileira aparecem).

    A XVIII dinastia é mencionada de duas formas diferentes e anómalas, pois tanto está «18ª dinastia» como «dinastia XVIII», e a referência ao nome de «Amón» à moda espanhola revela que o texto brasileiro deverá ter tido origem numa notícia em castelhano (como aliás se vê pela forma «Ta Jait»).

    A forma em T deste novo túmulo descoberto pela equipa do ARCE (American Research Center in Egypt) faz recordar outras sepulturas idênticas da região ocidental de Lucsor, como o túmulo do vizir Rekhmiré, da XVIII dinastia.

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  2. Lá está: quando se reproduz fielmente a cópia, não quer dizer que esteja correta!

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