quarta-feira, 4 de julho de 2018

Na Núbia: Abu Simbel




Retomando a evocação da visita de estudo ao Egito, na Páscoa de 2018,
chegou a altura de recordar o décimo dia da viagem, o qual foi passado
em Abu Simbel, na Núbia (a poucos quilómetros da fronteira sudanesa),
para vermos os grandes templos rupestres de Ramsés II e de Nefertari,
que foram deslocados dos seus sítios originais devido à construção
 da barragem de Assuão e ao enchimento do lago Nasser dela resultante.

O dia começou com uma longa e ousada viagem de três horas em autocarro,
atravessando o imenso deserto, com breve paragem numa «área de serviço»,
e perto do destino dá para apreciar o esforço do governo egípcio em fazer
campos de cultivo levando a água desde o lago Nasser em grandes condutas
ou canais, na esperança de ganhar novas áreas ao deserto, criando espaços
verdejantes e permitindo a instalação de populações vivendo da agricultura.

Tal como nos anos anteriores, o dia terminou em beleza com um espetáculo
de «som e luz», o melhor de entre os vários que são oferecidos noutros sítios
históricos do Egito, avultando, sobretudo, o Egito do Império Novo, tempo
glorioso de expansão e cosmopolitismo, com especial relevo para o reinado
longo e faustoso de Ramsés II (c. 1279-1213 a. C.), após o que, enriquecidos
pelos conhecimentos ali obtidos, os viajantes recolheram ao excelente barco
de cruzeiro, o «Omar Khayam», que os esperava no cais de Abu Simbel.

2 comentários:

  1. Bem me lembro! E guardo afetuosamente as fotos desse momento, sobretudo a minha pequenez face ao colossalismo ramséssida!

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  2. Mas se voltar a viajar connosco, na visita programada para a Páscoa de 2019, verá novamente o sítio inesquecível de Abu Simbel (com o espetáculo noturno de «som e luz» de alta qualidade) e seguirá depois para o magnífico cruzeiro na Núbia!

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