quarta-feira, 17 de julho de 2019

A pirâmide “torta” do Egipto abriu-se ao turismo


«A pirâmide “torta” do Egipto abriu-se ao turismo
Primeiro, estranha-se. Depois, fica-se a saber que afinal a estrutura com 4600 anos é um marco na construção das pirâmides.»
(Fugas/Público e Reuters, 17 de Julho de 2019)

3 comentários:

  1. Esta oportuna postagem do nosso escriba cinéfilo Paulo Ferrero, um amigo indefetível do nosso blogue, evoca uma insólita pirâmide egípcia, situada em Dahchur, com um aspeto «torto», isto é, romboidal, a única deste género entre as cerca de oitenta pirâmides que existem no Egito.
    Há várias teorias para justificar a sua forma diferente, situando-se a sua construção no reinado de Seneferu, o primeiro monarca da IV dinastia, estando o seu desenho entre a pirâmide de degraus feita para Djoser (III dinastia) e a primeira pirâmide perfeita (a chamada pirâmide vermelha), erigida a seguir para Seneferu - e tudo isto vem a culminar na grande pirâmide de Khufu, em Guiza.

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  2. Uma tão vasta construção não se consegue de um momento para o outro. Certamente que essa pirâmide terá sido uma das diversas experiências construtivas que resultou mal. Afinal de contas, Seneferu construiu várias, mas só precisaria de uma para colocar o seu corpo na vida além da morte. As experiências foram sendo feitas, com resultados pouco animadores, ao inicio, depois progressivamente melhores, até chegar ao pretendido. E assim, pode-se talvez dizer que foi um processo por tentativa e erro. Tanto mais que os reis posteriores não fizeram mais do que uma pirâmide, o que sugere que uma vez atingida a técnica perfeita, não seriam necessárias mais experiências.

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