terça-feira, 18 de maio de 2021

Creta, antes da Grécia




A civilização pré-clássica que floresceu na ilha de Creta, entre
2000 e 1350 a. C., com caraterísticas palatinas e comerciais de
grande preponderância no Mediterrâneo Oriental, antecedeu e
inspirou a notável civilização grega do primeiro milénio a. C.,
a qual também recebeu várias influências do Egito faraónico.

À população autóctone de Creta vieram juntar-se, em finais do
terceiro milénio a. C., imigrantes vindos da Anatólia (na Ásia 
Menor), começando nessa altura uma fase histórica e cultural
designada por civilização minoica, iniciada com a construção
de grandes palácios, várias vezes destruídos e reconstruídos.

É com base nesses palácios que se divide a história de Creta:
1 - Período pré-palatino (c. 2600-2000 a. C.);
2 - Período proto-palatino (c. 2000-1700 a. C.);
3 - Período neo-palatino (c. 1700-1350 a. C.);
4 - Período pós-palatino (c. 1350-1100 a. C.).

A mais espetacular edificação palatina situa-se em Cnossos,
na parte norte da ilha de Creta, como sede do poder político,
económico e religioso do rei cretense, que tinha o título real
de minos, tal como o rei do Egito era o faraó, estando, aliás,
bem documentadas as relações entre Creta e o país do Nilo.

Dos vários palácios cretenses restam impressionantes ruínas 
em Cnossos (nas imagens), mas também há alguns vestígios 
em Mália, Festos, Gurnia e Zakros, entre outros, com realce
para os frescos de Cnossos (primeira imagem), e os objetos
artísticos que se expõem no Museu de Heracleion, a capital.

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