Passado cerca de um mês chegou o correio enviado do Cairo,
com um envelope bem colorido contendo um postal ilustrado
carregado de selos, atestando que os ínvios correios egípcios
se mantêm confinados (ou desorientados) quanto ao valor de
portes e quanto à seleção dos selos e a sua correta colocação,
espalhando-os por todos os espaços disponíveis (e no verso).
O nosso experiente e exímio guia Mustafa informou-se, com
devida antecedência numa estação de correios do Cairo e em
Alexandria, acerca do valor dos portes, sendo informado que
para Portugal seria necessário pagar 16 libras egípcias (cerca
de 1 euro), mas o concierge do Hotel disse que eram mais de
30 libras egípcias, «devido ao covid» - garantiu ele desolado.
Mas ao menos este envelope, e mais outros dezoito enviados
do Egito, chegou a Portugal (e ainda um para a Suíça e outro
para a distante Coreia do Sul), ao contrário do que aconteceu
há quatro anos, quando diversos envelopes, contendo postais
ilustrados, enviados de Assuão, nunca chegaram cá, por isso
só se deve enviar correio a partir do Cairo! E mesmo assim...
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