terça-feira, 12 de janeiro de 2021

O «Livro dos Mortos» de Nesichutefnut


Neste fragmento do Papiro de Nesichutefnut, também conhecido
como Papiro Ryerson, do período ptolemaico (c. 300-30 a. C.), 
que se encontra no Instituto Oriental da Universidade de Chicago
(OIM.E9787), pode ver-se parte do longo capítulo 145 do «Livro
dos Mortos», com o «Início do percurso pelas portas do Campo
dos Juncos para a morada de Osíris» (são vinte e uma portas),
estando o papiro redigido em escrita hierática, típico na época.

O defunto teria de atravessar essas portas e tinha de saber o nome
dos seus guardiões, nomes de resto complicados e estranhíssimos,
mas tendo à mão o seu exemplar do «Livro dos Mortos» contendo 
o capítulo 145 não havia problema: esses nomes estavam lá todos
para que Nesichutefnut pudesse airosamente atravessar o Campo
 dos Juncos, o Sekhet-iaru (os Campos Elíseos dos Gregos), que
 completava o Campo das Oferendas (Sekhet-hetepu), no Além. 

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