sábado, 7 de abril de 2012

Tríade famosa

Esta tríade formada por Osíris ao centro ladeado pela sua esposa Ísis e seu filho Hórus, é aqui apresentada numa estupenda peça que se encontra atualmente no museu do Louvre, em materiais nobres (ouro e lápis lazuli), pertenceu ao faraó Osorkon II (874-850 a.C.) que foi sepultado no templo de Amon em Tânis.


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3 comentários:

  1. Ao olhar para as figuras da esquerda e do centro identifiquei logo Hórus pela sua cabeça de falcão e Osíris pela coroa com plumas. Contudo, não deixo de estranhar a coroa de Ísis, pois estou habituado a vê-la com um trono a servir de coroa. Creio que estes chifres segurando o disco solar são mais comuns nas representações de Hathor. Trata-se de algum caso de sincretismo Ísis-Hathor?

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  2. Antes de mais, agradecer ao Jorge pela postagem destas belas estatuetas, requintadamente trabalhadas. São de uma beleza fabulosa.

    Quanto à questão do Mário acerca do disco solar sobre Ísis...bom eu não sei responder se é um caso de sincretismo Ísis-Hathor, mas era muito vulgar essa mistura de atributos simbólicos ou físicos entre divindades.

    É só esperar pelo professor Luís de Araújo e ele é capaz de te responder correctamente à dúvida.

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  3. De regresso à pátria, vindo de mais uma visita de estudo ao Egito (que correu muito bem) eis-me aqui a saudar o nosso sunu Jorge Pronto pela sua postagem a lembrar uma valiosa peça encontrada nos túmulos reais de Tânis - e o facto de esses túmulos terem sido construídos no templo de Amon acabou por os preservar.

    Estivemos há poucos dias no Museu Egípcio do Cairo, onde esta peça se encontra na sala dedicada aos «Tesouros de Tânis», que fica ao lado da mais solicitada sala da máscaras funerárias - que acaba afinal por monopolizar o interesse dos visitantes, fazendo com que poucos entrem na sala vizinha.

    Quanto à cornamenta liriforme e ao disco solar que aqui estão sobre a cabeça de Ísis também se vêem sobre a cabeça de Hathor (e ainda de outras divindades), porque pretendem sublinhar o aspeto maternal de ambas, sendo de salientar que os recursos da iconografia egípcia são variados e nem sempre têm o rigor unívoco que desejaríamos.

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