A este Indiana Jones de princípios do séc. XIX se devem muitas das descobertas mais famosas feitas no Egipto. E maior fã fiquei deste antigo artista de circo depois de visionar «Egypt», uma série memorável e imperdível da BBC.
De facto, a nossa amiga Teresa esclareceu muito bem o nosso sunu Jorge: o paduano Belzoni de início não sabia patavina do Egipto, mas depois, ao serviço do cônsul inglês Henry Salt, descobriu lá muita coisa.
Embora os seus métodos não fossem curiais para aquilo que viria a ser depois a arqueologia científica, este possante artista de circo, que chegou a exibir-se em Lisboa, propiciou ao British Museum algumas peças notáveis.
Consta que na sua actividade circense Belzoni, com dois metros de altura e conhecido então como «The Patagonian Samson», podia transportar em cima dele, nos ombros e nos braços estendidos, umas doze pessoas!
É pena Giovanni Battista Belzoni já não se encontrar em serviço no Egipto, senão o grupo de escribas do blogue bem podia saltar para cima dele com a promessa de um generoso bakchich e pedir: Leve-nos ao Vale dos Reis!
Oi...de fato Giovanni Belzoni figura entre os descobridores do antigo Egito,ao lado de Austen Layard pra Mesopotâmia e Champollion pra pedra de Roseta,dando início ao que se pode chamar de Egiptologia juntamente com alguns outros.No entanto é bom deixar claro também que apesar das descobertas arqueológicas propiciadas por Belzoni há de se dizer que houve de fato muito amadorismo,vandalismo e também o que se pode chamar de pilhagem por parte destes o que inclusive estimulou a construir o acervo de vários museus na Europa sendo que muitos artefatos recuperados no período não foram devolvidos ao Egito.Não digo com isso que TODO o acervo de museus europeus são constituídos por artefatos saqueados porém uma parte deles sim,inclusive aqueles recuperados pelas tropas de Napoleão quando da ocupação no Egito em idos do século XVIII.Seja como for eles ajudaram a construir um pouco do que foi o Egito Antigo e o seu esplendor...
Quem vê esta imagem de Belzoni, não imaginaria que ele nascera em Roma e tinha feito metade da sua vida na Europa. ;-)
ResponderEliminarJorge, o Belzoni era de Pádua, penso eu de que...;)
ResponderEliminarDe facto, a nossa amiga Teresa esclareceu muito bem o nosso sunu Jorge: o paduano Belzoni de início não sabia patavina do Egipto, mas depois, ao serviço do cônsul inglês Henry Salt, descobriu lá muita coisa.
ResponderEliminarEmbora os seus métodos não fossem curiais para aquilo que viria a ser depois a arqueologia científica, este possante artista de circo, que chegou a exibir-se em Lisboa, propiciou ao British Museum algumas peças notáveis.
Consta que na sua actividade circense Belzoni, com dois metros de altura e conhecido então como «The Patagonian Samson», podia transportar em cima dele, nos ombros e nos braços estendidos, umas doze pessoas!
É pena Giovanni Battista Belzoni já não se encontrar em serviço no Egipto, senão o grupo de escribas do blogue bem podia saltar para cima dele com a promessa de um generoso bakchich e pedir: Leve-nos ao Vale dos Reis!
...ou irmos à pedreira levantar o obelisco...
ResponderEliminarOi...de fato Giovanni Belzoni figura entre os descobridores do antigo Egito,ao lado de Austen Layard pra Mesopotâmia e Champollion pra pedra de Roseta,dando início ao que se pode chamar de Egiptologia juntamente com alguns outros.No entanto é bom deixar claro também que apesar das descobertas arqueológicas propiciadas por Belzoni há de se dizer que houve de fato muito amadorismo,vandalismo e também o que se pode chamar de pilhagem por parte destes o que inclusive estimulou a construir o acervo de vários museus na Europa sendo que muitos artefatos recuperados no período não foram devolvidos ao Egito.Não digo com isso que TODO o acervo de museus europeus são constituídos por artefatos saqueados porém uma parte deles sim,inclusive aqueles recuperados pelas tropas de Napoleão quando da ocupação no Egito em idos do século XVIII.Seja como for eles ajudaram a construir um pouco do que foi o Egito Antigo e o seu esplendor...
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