quinta-feira, 12 de maio de 2011

Umm Seti

Umm Seti é o nome por que ficou conhecida Dorothy Eady, uma inglesa, nascida em 1904 e falecida em 1981, assaz excêntrica que, depois de ter visitado o Museu Britânico aos 4 anos, se convenceu que o seu mundo era o antigo Egipto. Desde a adolescência que se dedicou à Egiptologia e ao estudo da Escrita Hieroglífica, mas só aos 29 anos, já casada com um egípcio, viajou para o Egipto, tendo sido a primeira mulher a ocupar um cargo no Serviço de Antiguidades, onde trabalhou muitos anos. Teve um filho a quem chamou Seti, daí o nome Umm Seti. Só em 1956, já descasada, seguiu o seu destino, Abido e o Templo de Seti I, onde ela se considerava uma Sacerdotisa jovem de 14 anos, chamada Bentreshyt. Muito inteligente, no dizer de David O'Connor que com ela privou, com uma imaginação muito criativa, combinada com profundos conhecimentos de Egiptologia, tornaram esta mulher famosa e conhecida de todos os Egiptólogos, que desde os anos 60 (após uma interrupção de 30 anos) estudam os muitos e importantes sítios arqueológicos de Abido. Para mais informações consultar o link, onde também podem ser vistos 3 pequenos filmes. http://meerkatz007.multiply.com/journal/item/1348

3 comentários:

  1. Bem lembrado o assunto, caro Jorge, por coincidência já aqui postado há uns meses, depois de conversa de fim de jantar, aqui.

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  2. Sim, de facto a menina de 3 ou 4 anos que outrora se extasiou com as antiguidades egípcias no British Museum e que depois foi viver para Abido, já foi evocada aqui no ano passado.

    Talvez o ka da lendária Umm Seti ainda perpasse pelas salas belamente decoradas do templo de Seti I em Abido, mas algum dos viajantes de 2010 e 2011 que lá estiveram o sentiu?...

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  3. Quando era garoto, lembro-me de um documentário sobre o Antigo Egito, no qual, entre inúmeras coisas, mostraram Umm Seti a celebrar o seu 77º e último aniversário com colegas egiptólogos.

    Nesse documentário, ela demonstra um notável e apurado conhecimento do templo de Seti I em Abido, ao qual dedicou grande parte da vida a restaurá-lo e a estudá-lo, conhecendo-o em detalhe e pormenor.

    Salienta a íntima relação filial entre Seti I e Ramsés II, sobretudo a posição deste último em preservar e completar a obra de seu pai num gesto de profundo afecto e carinho.

    Lamentavelmente três dias depois das filmagens do documentário terminarem, Umm Seti morreu e veio a ser sepultada em Abido.

    Foi o melhor local para a sepultarem, na terra onde ela mais amava e onde provavelmente viveu os melhores anos da sua vida.

    Paz à sua alma.

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