Escalpelizadas a partir de hoje à tarde e até 5ª Feira, sempre com início pelas 18h, no Museu Nacional de Arqueologia, e integradas nas
Jornadas do Grupo de Amigos do MNA. A entrada é livre. Acima, a minha maravilha preferida (peço perdão aos faraós pela não preferência pelas pirâmides, que hoje serão objecto de dissertação do nosso Professor...).
Também eu tenho um certo fascínio pelo Colosso de Rodes, comungando dos gostos histórico-maravilhosos do nosso escriba cinéfilo Paulo, quanto mais não seja por um filme que vi há séculos, na minha juventude, com o mesmo título, um filme de Sergio Leone. Era então um jovem imberbe e agarrei-me à cadeira do cinema quando o violento terramoto final desse filme deitou abaixo a estátua colossal.
ResponderEliminarHoje, no Museu Nacional de Arqueologia, a Professora Luísa de Nazaré Ferreira fez uma excelente palestra sobre o Colosso de Rodes, que é porventura aquela de entre as Sete Maravilhas sobre a qual há mais dúvidas quanto ao aspecto que teria no seu tempo (efémero) e quanto ao local onde esteve erguida (à entrada do porto de Rodes?) – uma situação ambígua que não ocorre com as Pirâmides do Egipto, a única dessas maravilhas que ainda existe.
A palestra terminou com a evocação de obras de banda desenhada onde o Colosso de Rodes é tema explorado para diversão. E não resisti no final da sessão a intervir para lembrar uma outra banda desenhada que não tinha sido mencionada: o álbum Astérix nos Jogos Olímpicos. Nesta animada história as várias províncias do Império Romano enviam os seus numerosos atletas de várias modalidades para a famosa competição, enquanto Rodes enviou apenas um atleta - sim, mas esse era um colosso!
Duplo obrigado, caro Professor, pelo comentário e pelo lamiré do filme de Leone, que desconhecia e em relação ao qual fiquei curiosíssimo!
ResponderEliminarE ainda bem que há coisas, nomes e seres que continuam mistério e longe das ciências, exactas ou não.