O Império Medio que teve uma duração de mais de 200 anos, começa ainda na parte final da XI dinastía (2060AC?), com o poderoso faraó tebano Mentuhotep II ("Montu está satisfeito"), filho de Antef III, e que dá início à reunificação do Egipto, pondo fim ao 1º período intermediário. O seu complexo funerário situa-se em Deir el-Bahari e combinando a estrutura de uma mastaba com um túmulo escavado na rocha. Serviria cinco séculos mais tarde como protótipo para o templo de Hatshepsut, erigido a pouca distância. A XII dinastia resultou do que se pode chamar, um golpe palaciano, inicia-se com Amenemhat I ("Amon está à frente"), e no seu reinado consolida-se a reunificação do Egipto, tendo-se também iniciado a expansão das fronteiras. Transferiu-se a capital para Menfis, antiga capital do Império.
Senuseret I (Sesostris I) iniciou a irrigação do lago al-Fayum e alargaram-se as fronteiras na Ásia e na Nubia.
Senuseret III (Sesostris III) suprimiu o cargo de nomarca, e dividiu o país em três sectores, Baixo, Médio e Alto Egipto, de forma a ter um controlo mais apertado do país. Também Invadiu o Sinaí, a Síria e a Palestina, e conquistou o Norte da Nubia. Dessa maneira foram trazidas para o Egipto um grande manancial de riquezas, como minérios nobres, pedras preciosas e semipreciosas e madeiras de alta qualidade de que o Egipto sempre foi muito deficitário.
Senuseret III e Amenemhet II construíram grandes pirâmides em Saqqara, Dahshur, Illahun e Hawara, bem como vários templos como o de Medamud, dedicado a Montu, e a fortaleza de Buhen (perto da 2ª catarata).
Amenemhat III, com um grande reinado de 50 anos, é considerado o maior monarca do Império Médio, tendo correspondido a um tempo de grande prosperidade, tendo procedido a várias expedições ao Sinai, Wadi Hammamat, e à Núbia. Mandou construir um grande temlo funerário em Hawara, conhecido pelo "Labirinto".
O faraó perdeu o carácter divino, mas a autoridade real ficou fortemente estabelecida. Para manter o controlo do país, muito inteligentemente, promoveu a substituição dos governadores provinciais por funcionários fiéis, ficando com controlo praticamente absoluto.
O Império Médio terminou prativamente em 1795 A.C., tendo sido o seu último faraó conhecido, Neferusobek, irmã de Amenenhat IV, por não haver sucessor masculino. Devido a esses problemas deu-se início à XIII dinastia, com uma sucessão de várias dezenas de faraós pouco importantes e praticamente desconhecidos. Então começa-se a perder o controlo centralizado, entrando o país novamente em anarquia, de forma que se inicia o Segundo Período Intermediário. Também a XIII dinastia é incluída geralmente no Império Médio, se bem que o período parece ter sido um tempo de grande confusão. No delta também se inicia por essa altura a XIV dinastia . Apareceram então condições para a invasão dos Hicsos, provenientes da Ásia . Foram os precisamente os Hicsos que trouxeram consigo o carro de guerra puxado a cavalo, e lhes deu uma supremacia militar considerável. Ora os egípcios, que praticamente não utilizavam o cavalo com intuitos militares, reconheceram a vantagem do mesmo, adoptaram8-no. Além do mais, também e procederam a modificações para o tornar mais rápido e leve, e portanto mais manobrável.
Aqui se destacam os faraós mais importantes:
XI Dinastia (Mentuhotep I; Antef I; Antef II; Antef III; Mentuhotep II; Mentuhotep III e Mentuhotep IV)
XI Dinastia (Mentuhotep I; Antef I; Antef II; Antef III; Mentuhotep II; Mentuhotep III e Mentuhotep IV)
XII Dinastia (Amenenhat I; Senuseret I (Sesostris I); Amenenhat II; Senuseret II (Sesostris II); Senuseret III (Sesostris III); Amenenhat III; Amenenhat IV; Sobekneferu)
Por fim aqui fica mais dois links sobre este tema...
Sem comentários:
Enviar um comentário