sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Aida de Verdi


Ismail Paxá, soberano do Egito, convidou Giuseppe Verdi, para que compusesse um hino para os festejos da inauguração do canal de Suez (17/11/1869). De facto, motivado por uma série de atrasos, a ópera só foi estreada em 24/12/1871, na Casa da Ópera do Cairo.
Muitas coreografias foram realizadas desde então, mas a maioria pode ser classificada de espetacular...
Podemos apreciar aqui uma delas

Nota importante: Para ser visto em ecrã total, há que clicar na tecla "youtube" e escolher "ecrã inteiro".

Deixo aqui o "link" do resumo do "libretto" e mais informações acessórias bastante interessantes.

6 comentários:

  1. Bem visto, amigo Jorge, bem visto, e uma mudança de registo de que gosto particularmente. Talvez um dia possamos assitir à ópera máxima de Verdi in situ...

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  2. A Grande Ópera do Cairo, construída em 1869, por ocasião da inauguração do Canal do Suez foi destruída por um incêndio em 1971. Aïda deveria ter sido estreada na inauguração, mas não foi, o que aconteceria somente em 1871, com a estreia baseada no libreto de Antonio Ghislanzoni, que por sua vez se havia inspirado num enredo de Mariette, esse notável egiptólogo francês que fundou o Serviço das Antiguidades Egípcias e o Museu Bulak, antepassado do actual Museu Egípcio do Cairo. Já agora, mais uma coisa: Eça de Queirós haveria de conhecer Mariette numa sala da ópera inaugurada pouco tempo antes, a 24 de Dezembro de 1871…

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  3. Espero, com a ajuda dos deuses, que o desejo do nosso escriba cinéfilo Paulo se possa concretizar depois deste desafio do nosso sunu, a quem devemos jubilosamente agradecer pelo visionamento verdiano.

    Quanto à nossa diligente escriba Teresa, a sua evocação do encontro entre Mariette e Eça no Cairo permite recordar as palavras do nosso escritor que ficaram registadas no seu livro póstumo O Egipto. Notas de Viagem:

    «Fui-lhe vagamente apresentado na sala da Ópera (...): ele levou a mão ao tarbuch, eu levei-a polidamente ao peito; mas como eu não era Sitis I, da quinta dinastia, nem Ramsés III da décima-sexta, ele não me atendeu mais...»

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  4. Magnifico. Adorei. :)

    Ana C.

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  5. Gosto mais da ópera Nabucco, sobretudo a parte dos escravos hebreus cantarem "Va, pensiero"!

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  6. Lindo, encenação fabulosa, mas também adoro ouvir o coro dos Hebreus, na Nabucco.

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